Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Ao mesmo tempo em que Anahí saía dos seus pensamentos passados, ela ouviu a campainha tocar. Eram 9h30min da noite e a social havia começado há pouco.

Anahí: Alguém abre a porta pra mim, por favor.  – gritou da cozinha.

Dulce: Eu abro! – Respondeu já seguindo pra porta. – Poncho?! – surpreendeu-se.

Poncho: E aí, Dul? – deu-lhe um abraço e um beijo na testa. – Boa noite!

Dulce: Ué, vocês disseram que não viriam. – comentou sorrindo.

Nanda: O meu primo furou com agente. – Disse abraçando a cunhada.

Poncho: E cadê todo mundo?

Dulce: Tão na piscina. Agente decidiu fazer lá. Tem mais espaço.

Anahí: Quem era? – saiu da cozinha distraída, secando as mãos. – Ahm... Oi. – disse constrangida.

Nanda: Oi querida. Como vai? – foi até ela abraçando-a.

Anahí: Bem e com você?

Nanda: Tudo ótimo. – afastou-se - Seu modelito está lindo. Um arraso! – Comentou já agarrada ao braço de Poncho.

Anahí não prestou atenção no elogio. Sua atenção estava voltada para Poncho, e a dele para ela. Os dois se encararam por longos segundos. Os olhares trocavam todo o tipo de sentimento, do amor ao ódio. Era intenso demais.

Nanda: Vamos, amor? - Nanda se interpôs, cortando a conexão que se estabelecera entre os dois.

Poncho: Er... Vamos. – Desviou o olhar.

Dulce: Vão lá. – assentiu - Eu e a Any vamos terminar de arrumar uns lanches na cozinha, né? – olhou pra amiga, que assentiu.

Assim que o casal seguiu em direção a piscina, Dulce arrastou Anahí para a cozinha.

Anahí: Aí – puxou o braço de volta – Quer arrancar o meu braço, criatura?

Dulce: Disfarça, pelo menos.

Anahí: Disfarçar o que?

Dulce: Que você ainda tá caidinha por ele.

Anahí: Que? – arregalou os olhos – claro que não. – Deu as costas - Eu não sinto mais nada por ele – mentiu.

Dulce: Quer mentir. Tudo bem. – Deu ombros – Mas eu vou te dar um conselho: Corre atrás enquanto ainda há tempo. – Anahí nada disse. Dulce preferiu não insistir e saiu.

Já era quase meia noite e a social ainda acontecia. Ninguém podia negar que os irmãos Portilla Uckermann sabiam dar uma boa festa, todos se divertiam ao som de músicas de variados estilos e parecia que a bebida e a comida não iriam acabar tão cedo. Porém, enquanto Christopher era só alegria, Anahí se mantinha quieta num canto da casa observando tudo.

Christian: E aí, que carinha é essa? – Sentou-se ao lado dela.

Anahí: Normal, ué – sorriu triste e abaixou o olhar.

Christian: Você não tá bem, Any – Segurou o queixo dela, erguendo-o. – Eu sei que não. – olhou-a nos olhos - O que há?

Anahí: Ah Pollis, é só... – Ela olhou para Nanda e voltou a olhar para Christian. – O que ela tem que eu não tenho?

Christian: Na minha opinião, nada. – disse sincero – Não fica se comparado com ela, Any. Você é uma garota incrível. É bonita, inteligente, divertida e mais um monte de coisas.

Anahí: Sério?

Christian: Sério. – apertou o nariz dela, fazendo-a sorrir leve.

Anahí: Mas se eu sou tudo isso...  - olhou pra Poncho. - Por que ele me trocou por ela?

Christian: Não sei – respondeu olhando na mesma direção. – Ele nunca me disse nada.

Anahí abraçou os joelhos e encostou a cabeça no ombro do amigo. Os dois permaneceram em silêncio.

Anahí: E ele dizia que iria cuida de mim. – sorriu amargurada. – Que não ia me deixar sozinha... – Fez uma longa pausa – Desde que ele se afastou, é só como consigo me sentir. Sozinha.

Christian: Pará com isso, Ok? – a fez o encarar. – A vida segue. E você não está sozinha. Você tem o Ucker, as meninas e eu. Agente ama você, magrela.

Anahí: Jura? – escondeu rosto na curva do pescoço dele.

Christian: Juro! – levantou-se, puxando-a pela mão – Agora Vem. Vamos dançar.

Anahí: Ah, não... – resmungou desanimada – Não quero dançar.

Christian: Mas eu quero. – conseguiu levanta-la – Vai recusar dançar com seu melhor amigo, que tanto te ama. – Fez um beicinho.

Anahí: Tá bom! Tá bom! – envolveu os braços na cintura dele, e afundou o rosto em seu peito.  – mas só uma. Ok?

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