Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Naquela mesma noite...

Maite e Dulce tentavam consolar Anahí, mas parecia que nada do que era dito ajudava a acalmar os ânimos da garota. As três permaneciam sentadas nos degraus em frente à casa da loira.

Maite: Espera um tempo Any, só pra ele aceitar essa historia.

Anahí: Vou ter que esperar, né? - suspirou cansada, passando as mãos pelo rosto e secando as lagrimas - Ele terminou tudo.

Maite e Dulce se entreolharam e ficaram sem sabe o que dizer. Anahí estava sofrendo, e as duas fariam o que fosse possível para tirar aquele olhar de tristeza dos olhos da amiga.

Maite: Já sei o que podemos fazer! – Levantou-se da escada e ficou em pé, de frente para as garotas.

Dulce: E o que é?

Maite: Vamos ao shopping.

Anahí: Não tô com animo Mai, de verdade. – mordeu o lábio, prendendo o choro.

Maite: Pouco me importa - estendeu as mãos e levantou Anahí do chão - você ficar aí, chorando pelos cantos não vai resolver nada.

Anahí: Maite entende! - exclamou nervosa - O Alfonso acabou comigo! Terminou, já era, levei um pé na bunda!

Maite: E você vai ficar ai chorando até o resto da sua vida? - cruzou os braços e encarou Anahí.

Anahí: Você não entende.

As lagrimas que já haviam cessado preparavam-se para cair novamente pelos seus olhos. Ela balançava a cabeça freneticamente, como se o movimento fizesse Maite entender tudo o que ela estava sentindo.

Dulce: Mai - Tocou no braço da amiga. - Deixa a Any, ela precisa de um tempo sozinha.

Maite: Eu não vou deixar ela ficar assim por causa do imbecil do seu irmão, que nem ao menos acredita nela!

Dulce: Eles acabaram de terminar, criatura! Não força a barra, ok?

Anahí: Por favor, me deixem sozinha.

A loira virou as costas para a duas e entrou em casa, batendo a porta. O bate-boca das duas só fazia a dor de cabeça que estava sentindo aumentar a cada segundo. Elas nunca iriam entender. Nunca. O que sentia por Alfonso era forte demais, intenso. Precisava ficar sozinha e por todos os pensamentos em ordem.

Henrique: Aconteceu algo? - perguntou, quando viu a filha passar pela sala.

Anahí: Não pai, tá tudo bem. - forçou um sorriso e começou a subir as escadas.

Claudia: Parece que tava chorando. – comentou.

Anahí: Isso não interessa a você.

Mesmo ouvindo as reclamações do pai, Anahí continuou subindo as escadas. Pouco se importava com isso agora.

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