Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Logo os seis entraram e se acomodaram em uma mesa que havia acabado de desocupar.

Dulce: Gostei daqui – comentou, observando tudo ao redor – as pessoas são bonitas e o ambiente é bem zen.

Christopher: A música é bem tranquila.

Maite: Ótima para casais – Piscou pra Dulce que logo entendeu o recado.

E dessa maneira a noite seguiu. Cada um pediu sua bebida e o papo rolou solto. As coisas estavam um pouco mais calmas...

Depois muito blá blá blá, Maite e Christian seguiram para a pista de dança, levando Dulce e Christopher juntos. Estava mais do que obvio que haviam feito isso, para que Poncho e Anahi ficassem um tempo sozinhos e quem sabe até se resolvessem. Só cego não perceberia isso. Mas os outros estavam pouco ligando se isso estava aparente ou não. Só queriam que os amigos ficassem bem novamente.

Alfonso: Aqui é realmente muito bom. - Quebrou o silencio que havia entre eles, desde que os outros quatro saíram.

Anahí: Também achei.

E os dois voltaram a ficar em absoluto silencio.

Alfonso: O que foi? – olhou pra trás na mesma direção em que Anahí olhava.

Anahí: Quando eu era pequena meus pais sempre me levavam naquela lanchonete – disse se referindo a lanchonete do outro lado da rua. – Tem o melhor chocolate quente que já tomei na vida. – comentou.

Alfonso: Vamos lá que eu pago um pra você - Convidou.

Anahí: Como? - Confusa, olhou o rapaz.

Alfonso: Tô falando que eu vou te pagar um chocolate. – levantou se da mesa tomando um ultimo gole de bebida.

Anahí: Não precisa Poncho, o Ucker...

Alfonso: Eu quero, ok? – interrompeu-a. – Vamos?

Anahí deu com os ombros e sorriu assentindo em seguida.

Na lanchonete...

Os dois se sentaram em uma das mesas que ficavam no canto e pouquíssimo tempo depois, Anahí tinha uma enorme taça, cheia de chocolate quente, bem na sua frente.

Alfonso: Você vai agüentar beber tudo isso? - Ergueu uma sobrancelha, olhando para a taça.

Anahí: Tá duvidando? – sorriu brincalhona.

Alfonso: Não mesmo! - Riu, lembrando do fascínio da garota por chocolate.

Concentrada, Anahí começou a tomar todo o delicioso chocolate quente. Vez ou outra ainda arriscava um olhar rápido para Alfonso e sorria, com o canto dos lábios. Não pretendia oferecer para ele, mas como o rapaz havia feito o favor de pagar para ela, não tinha como ser mal educada.

Anahí: Quer um pouco?

Alfonso: Pensei que não ia oferecer. - brincou.

Anahí deu língua para ele e estranhou o fato dele vir sentar na cadeira ao seu lado, apenas para tomar um pouco.

Anahí: Olha lá, heim? Não vai beber tudo.

Ela tinha um tom brincalhão na voz, mas falava serio. Ora, a bebida era sua, ele que comprasse uma para si. Poncho riu do jeito da garota e apenas concordou com a cabeça. Sem perder tempo, ele levantou a mão, passando por entre os cabelos dela, até parar na nuca, e puxou a cabeça em sua direção.

Anahí: O que ta fazendo?! - arregalou os olhos.

Alfonso: Quero experimentar da sua boca.

Os lábios estavam bem próximos e as respirações já se misturavam. Alfonso esperou alguns segundos, para ver qual seria a reação dela. Como Anahí não o rejeitou, ele acabou com a pouca distancia, unindo seus lábios em um beijo lento. A saudade predominava ali, parecia que fazia anos que não tinha um contato tão intimo como um beijo. Sentindo todos os pelos de seu corpo se arrepiar, Anahí pousou a mão no bem definido braço de Alfonso e fez ali uma leve pressão, quando sentiu o ritmo do beijo aumentar.

Ambos colocaram todos os sentimentos naquele ato. Sentiam falta um do outro, isso era completamente inegável, e tinham medo do que poderia acontecer quando os lábios se desgrudassem e os dois abrissem os olhos. Mas a realidade deveria ser enfrentada, e a falta de ar os obrigava a fazer isso. Depois de intermináveis minutos prolongando aquele beijo o maximo que podiam, o contato teve que ser quebrado.

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