Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Na manhã seguinte, após tomar o café da manhã, Anahí estava em seu quarto separando as roupas que pretendia levar para viagem quando ouviu uma batida na porta. Olhou para o relógio que estava no móvel ao lado da cama e estranhou. Quem seria àquela hora?

Anahí: Poncho? - Com os olhos arregalados, observou-o parado no corredor. - O que está fa... - Foi interrompida.

Alfonso: Não suporto mais ficar longe de você – disse e Anahí sentiu as pernas fraquejarem – Eu te amo, Any.

Nada mais precisou ser dito. Anahí permaneceu calada e com os olhos fixos nele. Alfonso a conhecia bem o suficiente para saber que havia conseguido atingir em cheio o coração dela. E como nada foi dito e nenhuma ação foi tomada ele aceitou isso como o caminho livre.

Poncho deu um passo para frente e permiti-se tocar superficialmente a fina cintura dela. Anahí não fez objeção alguma, apenas o encarava. Tomando isso como um sinal verde ele encostou os corpos, levando uma das mãos até o rosto dela afastando algumas pontas de cabelo que estavam ali. Ela apoiou uma das mãos sobre seu ombro, e a boca dele inclinou-se lentamente em direção à dela. Anahí tentou desviar o rosto, ordenou a si própria que desviasse, mas não conseguiu. Apertou os dedos sobre sua pele quente e se entregou ao sentimento.

Sentia-se viva por estar ali com ele mais uma vez. Gelada na superfície do corpo, onde o ar batia na pele com suavidade. Quente por dentro, na barriga, onde o desejo começou a crescer. Permitindo-se sentir, inclinou-se em direção a ele e deixou os lábios se separarem para receber os dele.

Alfonso demorou muito tempo, aproveitando aquele momento, tanto por si mesmo quanto por ela. Experimentando, saboreando. Sentia saudade daquele sabor, daquele contato. Precisava aproveitar ao máximo a chance que estava tendo, mas tentando manter a calma para não estragar o momento. Lentamente foi, afinal, se afastando, deixando as mãos descerem devagar pelos braços dela, até que seus dedos se entrelaçaram.

Alfonso: Não aguentava mais de saudade de você — disse, e beijou-a de novo, devagar, levemente, embora manter essa leveza fosse difícil.

Anahí: Nós não devíamos ter feito isso – disse, tentando dar um passo para trás.

Alfonso: Devíamos sim.

E de repente ele a puxou com força de encontro a si, abraçou-a e a levantou ligeiramente, deixando-a na ponta dos pés, cobrindo a sua boca com um beijo quente e possessivo deixando toda a calma de lado. O sangue pareceu subir todo para a cabeça de Anahí em poucos segundos, e depois escorreu de volta, deixando-a tonta, fraca e dolorida.

Anahí: Porque eu não consigo resistir? – perguntou, perdendo toda a dignidade que tinha.

Alfonso: Porque eu também não consigo – disse simplesmente – vamos tentar mais uma vez Any, do zero.

Anahí: Eu... Eu não sei – estava completamente confusa, sem saber bem como reagir diante dos beijos.

Alfonso: Não precisa responder nada agora. Apenas não se afaste de mim. – pediu.

Comentários!!