Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Maite: Any, você está bem? – disse caminhando atrás dela. - Responde, amiga.

Anahí não respondeu, entrou no banheiro trancando-se. Encostou-se na porta deixando o corpo cair sentado no chão. Abraçou os joelhos, escondendo o seu rosto e procurou tapar a boca para tentar abafar os soluços impetuosos que rasgavam a sua garganta. Queria gritar, queria arrancar seu o coração para que não sentisse mais, queria morrer.

Maite: Any abre! – pediu batendo na porta. – Vamos lá. Você é forte. Isso vai passar – batia na porta – Eu tô aqui, amiga.

Léo observava a cena, indeciso, não sabia se devia intervir. Decidiu-se.

Léo: Maite? - Disse calmo tocando-lhe o ombro – Me deixa tentar. – Ela assentiu já quase chorando. - Any! – bateu na porta – Sou eu, o Léo. Abre a porta. - pediu, mas não teve resposta. – olha, eu sei que você está muito triste, mas sua amiga está muito preocupada e bem, eu também tô. – parou de falar esperando que ela se manifestasse. - Any! – insistiu.

Anahí: Você não entende – disse baixinho, a voz cortada pelo choro – Ninguém entende o que eu sinto.

Léo: Então me explica. – Anahí mais uma vez manteve-se quieta - Você já ouviu aquela frase “Se cair. Levante”.  Todos caem, só depende da capacidade de cada de se reergue e continuar firme e forte. Tem que recomeçar do zero, por que quem vive de passado é museu, Any. - pausa - Ninguém vai muito longe olhando pra trás. Sabe o que é o principal nessa vida? Dar valor as pessoas que te dão valor. Isso basta!

Nesse momento Anahí abriu a porta. Ambos ficaram em silêncio, se olhavam como se não houvesse ninguém mais naquele lugar. Ele havia se perdido na intensidade daqueles olhos azuis que agora apresentavam um tom avermelhado e um ar de tristeza. 

Anahí: E-eu...

Léo: Shh... – ele coloca o dedo indicador sobre a boca dela.

Any sentiu o seu coração acelerar ao sentir o leve toque de Léo. Não disse nada, apenas abaixou o olhar.

Léo: Quero que fique bem... - lhe acariciava o rosto - Eu não quero te ver assim, tão triste. 

Enquanto falava ele aproximava o seu rosto ao dela, vagarosamente, involuntariamente. Levantou o rosto de Any, podiam sentir a respiração um do outro. Anahí fechara os olhos, podia senti-lo cada vez mais perto. O doce aroma do perfume dele invadia-lhe os sentidos. E num impulso, ela o puxou pela gola da camisa, colando os seus lábios nos dele. Beijaram-se por longos minutos, um beijo avassalador. Que só foi interrompido quando o ar faltou.

Léo: Você está melhor? – perguntou ofegante com a testa colada a dela.

Anahí: Não. – o olhou nos olhos – Mas ficarei se você estiver comigo.

Ele sorriu e a puxou para uma novo beijo.

Comentários!! 

vverg: Verdade! A Any é predestinada a sofrer nas Webs, rs... O Poncho vai sofrer muito por ela, na verdade, os dois vão sofrer, pois quanto mais um fizer o outro sofrer, mais sofrerá também. É complicado...

feio: Arrumar ela arrumou, né? Resta saber se ele é boa pessoa. (?) .

bia_s2_:  E como não ficar, né? O Poncho só da mancada.

brendacocatti: Que bom que está gostando. Vou tentar postar mais uns dois capítulos hoje. Quanto ao Poncho? Ele ainda vai partir bem do coraçãozinho da Any.

anarbdfa: Depois dessa a Any vai cair um “pouco” na real. Mas bem POUCO, mesmo. Apesar de tudo que ele faz, ela o ama.

be: E como doeu. Poncho tá judiando dela. :( E infelizmente ainda vai judiar bem.

Franmarmentini: Doeu em todo mundo, rs :( Mas ela tá arrumando outro pra fazê-la um pouco feliz. #PeloMenosIsso

juliapuente: O Ucker fica bem dividido com essa historia toda, por que ao mesmo tempo em que a Any é a irmã dele, o Poncho é o melhor amigo de infância , são quase irmãos. No fundo ele acha que isso foi melhor pro dois. Ele não era muito a favor do relacionamento Ponny.