Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Poncho: Nunca mais faça isso. - Disse baixo e lentamente. – Por que da próxima vez eu...

Anahí: Da próxima vez o que?  - o empurrou com raiva.

Poncho: Da próxima vez eu não respondo por mim.

Anahí: E vai fazer o que? – sorriu irônica, os olhos marejados. - Me bater? Me machucar? Me Matar, Alfonso?

Ele não respondeu. A ficha havia caído e ele finalmente se dava conta do absurdo que estava fazendo.  

Anahí: Pois faça o que quiser. – olhou decepcionada e uma lágrima escorreu em sua face – Nada me machuca mais do que isto que você está fazendo.

Poncho: Me desculpa. – Abaixou o olhar, sentia-se envergonhado, decepcionado consigo mesmo. – Eu sinto muito. - Any rapidamente secou a pequena lágrima que escorria em seu rosto.

Anahí: Não sente, não.  – suspirou fundo, procurando espantar aquele fio de tristeza que lhe atormentava. – Mas isso não importa. – Já passava por ele, quando o mesmo segurou seu braço.

Poncho: Eu não queria que as coisas tivessem acontecido assim... – confessou – Eu nunca quis magoar você, Any. Nunca! – Anahí se soltou dele.

Anahí: Você me traiu, desprezou o amor que eu sentia... – olhava-o incrédula - Como nunca quis me magoar?

Poncho: Eu errei – assumiu. – Eu errei muito com você, mas... – foi interrompido.

Anahí: Exatamente! Você errou. Não eu. Por que continuar pisando em mim desse jeito? Que culpa eu tenho, Alfonso?

Poncho: Nenhuma, eu... – tentou – A sua presença me faz...

Anahí: Minha presença? O problema é a minha presença? – Alfonso negou com a cabeça. Porem antes ele pudesse se explicar, Anahí continuou – Pois eu não vou te incomodar mais com a minha presença. – Disse firme - Assim que ano terminar eu vou embora. Vou morar com a minha mãe. Melhorou pra você?

Dulce: O que está acontecendo aqui? – Perguntou vendo a maneira como os dois se encaravam.

Anahí: Não é nada, Dulce. – disse sem olha-la. –Onde você esta... – parou de falar ao olhar pra ela e vê-la com os cabelos totalmente bagunçados. – O que aconteceu com você?

Poncho: Dulce? – assustou-se ao olha-lá.

Dulce: Foi a Maite – passou a mão pelos cabelos ajeitando-os. – Eu odeio ela.

Maite: EU odeio você! – saiu de um dos quartos com os cabelos tão ou piores dos que os de Dulce. – Olhem o que esse animal fez comigo? – indicou os cabelos.

Dulce: A culpa é sua! Quem mandou mentir pra mim?

Maite: Era uma brincadeira. – justificou.

Dulce: Brincadeira de péssimo gosto. – cruzou os braços emburrada.

Poncho: Tá! Chega desse bate boca. - interviu - Vamos embora Dulce, eu já tô indo.

Dulce: Mas já? - olhou decepcionada.

Poncho: Já! – afirmou - Despeça-se das suas amigas. – Dulce assentiu e caminhou até Anahi.

Dulce: Tchau, Any. Saiba que eu te amo e você é minha melhor amiga. A ÚNICA. – Maite revirou os olhos. – Podemos ir, Poncho. Já me despedi de TODO MUNDO. – caminhou em direção a escada.

Poncho: Quer uma carona, Maite?

Dulce: QUE? – virou-se incrédula – Como você pode oferecer carona pra esse monstro que quase me matou, Poncho? – Poncho riu e deu ombros.

Maite: Bem... – entristeceu-se - Se a Dulce não quer que eu vá. AÍ QUE EU VOU MESMO! – Sorriu vitoriosa – Tchau, Any. Te amo! – passou por Dulce ignorando-a

Dulce: INACRÉDITAVEL! – levou as mãos a cabeça – Eu estou CERCADA por inimigos. Ô vida cruel! – reclamou antes de sair.

Anahí: Elas vão se matar! – disse rindo, porém seu riso foi cessando ao poucos ao ver Poncho olhando-a. – Que foi?

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