Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Durante a conversa que tiveram por telefone, Léo convidou Anahí pra uma volta na praia no fim da tarde. Ela incentivada pelas amigas prontamente aceitou o convite.

Anahí: E então?! – deitou-se na areia – Me fala de você?

Léo: Ah, eu tenho 22 anos, faço engenharia civil, trabalho como modelo... – foi interrompido

Anahí: Isso eu sei, Léo – Solta uma gostosa risada – Me diz algo que eu não saiba sobre você.

Léo: Algo tipo o que? – olhou-a se entender.

Anahí: Ah, não sei... O que você gosta de fazer. Sobre a sua família, seus sonhos. Sei lá, essas coisas.

Léo: Isso é algum tipo de interrogatório? – Arqueou a sobrancelha, brincalhão.

Anahí: Não, bobo! - jogou -lhe areia - Só quero saber. Não pode?

Léo: Pode Sim! – apertou a bochecha dela. – Bem, me deixa ver... – Pensou um pouco - Eu gosto de viajar, conhecer lugares, pessoas. Gosto de surfar. De jogar bola... – foi interrompido

Anahí: Homens e o seu futebol – revirou os olhos. – Continue!

Léo: Que chatinha você é. – aproximou-se dando-lhe um selinho. Um demorado selinho – Linda Demais!

Anahí: Continua! – sorriu sem graça pelo selinho inesperado

Léo: Sobre minha família, né? – Ela assentiu - Eles moram no interior, eu os vejo muito pouco. Mas eles são tudo pra mim. Meus pais são os meus heróis. É neles que eu confio, é neles que eu me apoio. São meu exemplo, meu orgulho.

Anahí: Você tem irmãos? – Perguntou a voz embargada. Ouvir alguém falar aquilo sobre a família mexia com ela.

Léo: Não. Sou filho único.

Anahí: Sortudo! – brincou, tentando descontrair.

Léo: Que nada! – balançou a cabeça – Foi um sacrifício sair de casa. Eles queriam que eu ficasse no ninho pra sempre, sabe? – Anahí assentiu, passando os dedos por baixo dos olhos, impedido que algumas lagrimas rolassem. - Que foi? Você está chorando?

Anahí: Não! – sorriu, tranquilizando-o – Foi só areia que voou no meu olho. – sentou-se.

Léo: Posso continuar ou vai ficar me interrompendo? – perguntou brincalhão e ela assentiu sem olha-lo. Não queria que percebesse que chorava.  – Qual era o outra pergunta mesmo?

Anahí: Sobre seus sonhos.

Léo: Ah, sim. Meu sonho é me tornar um grande engenheiro, continuar modelando, um dia, casar, ter filhos, um cachorro e uma casa no campo.

Anahí: Serio? – olhou surpresa.

Léo: Só a parte dos filhos que não. – assumiu. – Não gosto de crianças.

Anahí: Ah, por quê? Crianças são tão puras, carinhosas...

Léo: E remelentas e catarrentas. – fez careta e Anahí riu.

Anahí: Você é muito bobo. – deitou a cabeça no ombro dele – Eu vou querer ter uns quatro filhos.

Léo: Tudo isso? – ela assentiu ainda encostada a ele. - Então se nos casarmos vamos ter que negociar.

Anahí: Ah, não! – Ela ergueu a cabeça e seus olhares se encontraram. Léo a olhava hipnotizado – Que foi?

Léo: Se forem ser tão lindos quanto você... - Acariciava-lhe a face, contornando o seu rosto com o dedo. – Podemos ter uma dúzia.

Léo aproximou seu rosto lentamente ao de Anahí, roçando seu nariz ao dela. Quando suas bocas se encontraram, Anahi estremeceu e aos poucos separou os lábios, dando passagem à língua dele. Para Léo aquele beijo era, de longe, um dos melhores que eu já tinha provado, e o fazia querer ainda mais daquela garota. Ele explorou cada pedaço da boca dela, provando o seu gosto, brincando com sua língua, e quando o ar se fez necessário finalmente os dois se separaram

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