Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Alfonso: Está entregue, Perroni. – sorriu simpático.

Maite: Valeu, Poncho – agradeceu saindo do carro – Até mais, gente.

Todos: Tchau.

Dulce: Será que ela fica com o Bruninho hoje? – virou-se pro banco traseiro, onde Anahí distraída, mexia no celular.

Anahí: Tomara que não. – Respondeu sem olha-la – Aquele garoto é um idiota.

Dulce: Ah, Any... – virou-se novamente pra frente. – Ele é gatinho, ué.

Anahí: Mas é um imbecil. – guardou o celular na bolsa. – Vai forçar a barra com ela. Tenho certeza.

Dulce: E o que tem transar com ele? – sorriu e recebeu um olhar feio de Poncho – Ela Poncho, a Maite. Não eu. Ok?

Anahí: Ela não perdeu nem o BV. Como vai transar? – revirou os olhos.

Dulce: Sei lá. – deu ombros. – E você? Vai mesmo transar com o Léo?

Poncho que prestava atenção na conversa das duas, ao ouvir aquela revelação, num impulso pisou no freio, fazendo as meninas levarem um susto ao serem arremessadas pra frente.

Dulce: Que deu em você hoje Poncho? – Perguntou assustada – Tá querendo matar agente?

Alfonso: Vocês ficam nessa falação na minha cabeça... O que espera? – disse irritado.

Dulce: Hm, será que é só isso? – olhou desconfiada – Ou será que ficou com ciúmes da Any? – Anahí sentiu o rosto corar. Poncho com ciúmes dela?

Alfonso: Claro que não. – disse firme cortando qualquer esperança que Anahí tinha.  - Por que eu teria ciúmes?

Dulce: Por que ela vai TRANSAR com Léo. – provocou-o novamente.

Anahí: Dul... – constrangida.

Dulce: É só pra esse bobão ver que a sua fila andou, amiga. – sorriu - Você está certíssima. O Léo é lindo e gostoso. Super apoio você perder a virgindade com ele.

Alfonso: Chega, Dulce – repreendeu-a irritado – Eu não tenho o mínimo interesse em saber dessas coisas. Dá pra mudar de assunto?

Dulce: Ok! Ok! – deu ombros, sorrindo.

O resto do caminho pra casa foi silencioso. Anahí estava transtornada, não sabia o que pensar, ao mesmo tempo que queria estar ali, deseja chegar o mais rápido que pudesse em casa, se trancar no quarto e chorar todas as lágrimas que segurava.

Abriu a mochila e retirou o diário, onde começou a escrever:

Aquele amor, de certa forma, me fazia bem. Há tempos eu não sonhava tanto, há tempos eu não me sentia tão única, viva. Te amar me dava motivos para acordar todos os dias com uma nova expectativa de vida, você me fez acreditar de novo, pois eu havia perdido a minha capacidade de acreditar, afinal, já mentiram tanto para mim. Mas, o que faço com todo esse amor? Do que me servem os sonhos, as expectativas, os planos, o carinho, o afeto, já que você não me ama? O que faço agora? Te daria as estrelas do céu, se isso te fizesse sorrir, mas tudo que faço é indiferente, pois quem te faz feliz de verdade não sou eu, mas sim, outra pessoa. Esse amor é lindo, mas de nada me serve, não faz sentido eu ficar aqui, te amando, enquanto você está por ai, sendo feliz, e me esquecendo. Sinto-me tão imprestável, tão insignificante. É como se eu fizesse de tudo para chamar a sua atenção, mas seus olhos estarem fixos em outra coisa. Pensei em desistir de tudo, jogar tudo para o alto, engolir meu coração e me amar por dentro, mas só pensei. Apeguei-me demais a você. De certa forma, você colocou um pouco de sentido na minha vida. Meus dias não seriam mais os mesmos sem você, por menores que fossem nossas conversas, por mínimos que sejam os nossos momentos juntos, a maioria deles que talvez você já até tenham esquecido, me fazem falta. Meus dias só têm cor por causa de você. Mesmo assim, todas as noites, toda a cor se vai, é difícil recostar a cabeça sobre o travesseiro e pensar que você esteja por ai, pensando em quem você tanto ama. Eu sei, é bobagem, mas todo esse anti-amor, toda essa história de amor não correspondido aos poucos, está acabando comigo.

Comentários!!

Franmarmentini É isso mesmo. Essa foi uma das causas deles terem se separado.

be: Infelizmente ela vai sofrer muito ainda.

anarbdfa: Ela vai ser infernal. Vai aprontar muito na vida de los A.