Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Assim que o filme acabou, os seis já estavam na sala novamente. Todos estavam muito animados pra ver outro filme, com exceção de Poncho, que queria ir embora.

Dulce: Só mais esse. – pediu.

Poncho: Dulce olha a hora. – indicou o relógio no pulso. – A mãe vai querer me matar.

Dulce: Vai, não. Ela já tá dormindo, nem vai ver agente chegar.

Poncho: Não! – levantou-se.- Eu tenho que acordar cedo, aliás, todos nós temos.

Dulce: Ah Poncho... – olhou-o triste – Eu quero muito ver esse filme.

Poncho: Outro dia você vê.

Dulce: Pede ele, Any. – cutucou-a.

Anahí: Deixa, amor. – Disse com um sorriso no rosto. – Só esse, vai. Por favor... - Aqueles olhos, aquele sorriso. Era impossível dizer para o seu coração não bater tão rápido por ela. – Deixa?

Poncho: Dios mio...  – balançou a cabeça negativamente se dando por vencido – Mas só esse, hen?! – sentou-se novamente.

Anahí: Oba! - Ela levantou colocando-se sentada no colo dele. – Obrigada. – deu-lhe um beijo no rosto. - Te amo, tá?!

Christian: Pronto! Virou cachorrinho dela. – olhava-o incrédulo.

Poncho: Cala boca! – atirou-lhe uma almofada, rindo.

Dulce: Dá Play aí, Chris – Pediu já deitada no colchonete no chão.

Christian apertou o play no botão e o filme começou. No começo alguns ainda faziam alguns comentários e brincadeiras, mas, minutos depois a sala já estava em absoluto silencio. Todos concentrados e quietos. Bom, nem todos.

No sofá...

Alfonso e Anahí estavam deitados juntos. Ele com as costas viradas para o encosto do sofá e Anahí bem a sua frente, virada para a televisão. O braço dele rodeava a cintura dela e a mão ficava na barriga. A loira não conseguia prestar atenção no filme. O calor vindo de Alfonso, junto com a pequena caricia na barriga fazia seu corpo todo ficar em alerta e totalmente arrepiado.

Aquela ainda era uma sensação nova para ela. Em determinado momento, não conseguiu mais aguentar. Virou um pouco o corpo e o deixou virado para cima. Ficando de lado para Alfonso. Ele a olhou e sorriu.

Segundos depois os lábios já estavam juntos e os dois entregues a um beijo. Como a posição não era das melhores, a loira limitou-se a apoiar a mão no rosto dele, fazendo um leve carinho com os dedos. Alfonso, por sua vez, deixou sua mão na barriga dela, onde deslizava suavemente, para cima e para baixo. Por um momento haviam esquecido da presença dos outros.

Mas como tudo que é bom dura pouco, e sempre tem alguém para atrapalhar. Os dois pararam o beijo, ofegantes, quando ouviram a voz de Maite.

Maite: Dá pra parar com isso? O barulho tá incomodando.  

O casal riu baixo e trocaram um rápido selinho, voltando a posição inicial. Apesar de não conseguirem mais acompanhar o filme, tentaram entender alguma coisa.

O filme não estava nem na metade e  os olhos de Anahí já não paravam mais aberto.

Anahí: Ucker, me leva pra cama no colo? – disse após bocejar.

Christopher: Faz-me rir Any, faz-me rir.

Anahí: Eu tô com muito sono. - virou-se para Poncho, onde se aconchegou. – Leva eu, gatito? – a voz saiu abafada.

Christopher: Leva não, Poncho – Ergueu-se olhando pra trás – A Any é muito folgada.

Anahí: Tá vendo como ele me trata? – se aconchegou mais ao namorado.

Poncho: Tadinha de você, né?! – riu afagando os cabelos dela e ela assentiu. – Vamos, eu te levo. – passou sobre ela - Aproveito pra acordar um pouco, tô quase apagando.

Ele passou um braço por trás dos joelhos dela, o outro pela sua cintura e a pegou no colo, como uma criança.

Dulce: Esses dois com esse mel todo me dá náuseas. – fez careta.

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