Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Quando Anahí desceu do palco, sua direção estava traçada. Não iria parar enquanto não chegasse a pessoa que a olhava tão intensamente. Queria abraça-lo.

Poncho mantinha um pequeno e quase imperceptível sorriso, já ela estava séria e sua respiração ainda estava pesada, devido o nervosismo pela apresentação.

Anahí: Gatito! – Exclamou.

Poncho a ergueu em seus braços, rodopiando. Só depois de depositar uma série de beijos no rosto da loira ele a colocou no chão.

Poncho: Tô muito orgulhoso de você, baixinha.

Anahí: Você gostou? – Enlaçou os braços no pescoço dele.

Poncho: Claro! Sua voz é incrível!

Anahí: Sério? – fez um beicinho manhoso.

Poncho: Seríssimo. Eu compraria um cd seu! – brincou e ela riu.

Anahí: Quem sabe um dia, né? – soltou-se dele. – Vamos sentar?

Poncho: Vamos! – entrelaçou os dedos aos dela, olhando pros lados. – Ali nos pufs.

caminharam ate o lugar.

Anahí: Ah... já não gostei – disse, dois segundos após sentar-se no puf.

Poncho: Não gostou do quê? – virou-se para trás, procupando o que Anahí olhava.

Anahí: Não olha! – exclamou, mais alto. – Tem uma vagabunda te secando.

Poncho: Mas Any... Nós acabamos de sentar aqui – argumentou, voltando-se para frente.

Anahí: Por isso mesmo, a piranh* acabou de te avistar, e gostou do que viu – diz, diminuindo os olhos.

Poncho: Ah, Any... Não força – largou o copo sobre uma mesinha. – Deve ser coisa da sua cabeça.

Anahí: Não é, estou dizendo! – Pegou o copo dele e tomou um gole. – Ela deu uma olhada boa para você, parou agora porque eu percebi.  – Ele balançou a cabeça em negação. - Eu conheço as artimanhas dessas mulherzinhas...

Alfonso: É cada uma!  Eu vou pegar bebida, você fica aí, enquanto... – prepara-se para levantar.

Anahí: De jeeeeeito nenhum! – disse, escandalosa.

Alfonso: Qual o problema? – parou, meio em pé e meio sentado, e olhou para os lados para ver se alguém estava olhando-os. – Não estou entendendo.

Anahí: A Vaca! Tenho certeza que ela vai atrás de você só fingir que vai pegar bebida também, e daí puxar assunto – olhou a garota. – Viu? Bastou você se mexer e ela está te olhando de novo!

Alfonso: Ah não – murmurou, virando os olhos e voltou a sentar-se. – O que você quer que eu faça, então?

Anahí: Eu vou com você, ora! – Levantou-se. – A não ser que você queira ir sozinho porque gosta de ser paquerado – cara brava.

Alfonso: Any, não... – passa a mão pelo rosto. – Não viaja, ok? Quer ir comigo, então vamos – pegou o copo da mão dela. – Vem!

Os dois seguiram abraçados e a todo o momento, Anahí olhava para trás, conferindo se alguém o estava ‘secando’.

Alfonso: Você sabe que está surtando, não sabe? – passa a mão pelos cabelos dela.

Anahí: Sei... – assente, olhando para uma específica mesa de rabo de olho. – Acho que sei. Mas não dá muito para evitar.

Alfonso: Mesmo que ela esteja olhando para mim, eu não estou olhando de volta – segura o queixo dela e a faz olhá-lo. – Isso não conta?

Anahí: Conta – pisca, e o encara. – Mas não dá, me dá nos nervos o atrevimento... eu estou com você! Você não está sozinho... e mesmo assim, ela está te olhando, está quase te comendo com os olhos!

Alfonso: Mas isso sempre vai ter... – diz, calmo. – O que não dá é você ficar assim a cada vez. Para te falar a verdade, eu nem sei como é essa garota... Nem a vi.

Anahí: Pois é bom que não tenha visto mesmo – fala, sentida, e volta a olhar a polêmica mesa.

Alfonso sorri, e passa a escolher a bebida. Ambos ficam em silêncio por um tempo.

Anahí: Ah, não aguento! – exclama algum tempo depois. – Eu vou lá... Vou perguntar o que ela perdeu aqui!

Anahí se prepara para sair, porém, Alfonso a segura com força pelo braço.

Alfonso: Não, você não vai fazer essa vergonha – a fez quase cair com o puxão. – Deixa ela olhar... os olhos são dela e ela olha para quem quiser, por quanto tempo quiser.

Anahí: Mas Poncho... – disse, indignada. – Por que está defendendo ela?

Alfonso: Não estou defendendo ninguém... Estou te ajudando a não pagar o maior mico da festa.  – a puxa novamente. – Vem, vamos lá pra dentro.

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