Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Anahí: Dá pra parar de falar e dirigir. Não aguento nem mais dez minutos do seu lado.

Alfonso: Eu sei que você me detesta, mas por favor, daria para não esfregar isso na minha cara a cada cinco minutos? – faz uma pausa. – Pode ter certeza de que eu também não estou feliz de estar aqui com você reclamando o tempo todo.

O olhou, seus olhos soltando faíscas. Queria matá-lo de tanta raiva.

Alguns minutos depois.

Alfonso: Pronto! Chegou. – observou-a sair do carro apressada – Tchau pra você também. – forçou o sorriso e recebeu um olhar feio.

Assim que entrou em casa, Anahí subiu direto, muito apressada, berrando o quanto odiava Christopher por tê-la feito pegar carona com Poncho.

Após se trancar no quarto, ela apagou as luzes e se recostou na cama. Não consegui dormir. Mas também não ficou acordada. Estava deitada, perdida entre milhares de travesseiros, olhando a janela. Mas, na verdade ela não estava olhando pra lugar nenhum. Estava pensando. Pensando tão profundamente que parecia hipnotizada. Anahí não se lembrou nem de se mexer. No início, pensou no ocorrido naquele dia e se recriminou mais uma vez por senti tudo o que sentia. ‘Estúpida’, murmurou para si mesma. Aos poucos, foi se lembrando das palavras de Alfonso... Depois, se aprofundou nos detalhes: Como o brilho do olhar de Alfonso, que era exatamente igual ao que ele tinha quando dizia que a amava, um ano atrás. ‘Quem ama não trai, não abandona’, disse pra si mesma. A partir daí, Anahí mergulhou fundo nas lembranças do passado.

Flash Back

(...) Era sábado, dia de curtir a piscina na casa dos Portilla Uckermann. Ucker e Christian aproveitavam a agua, enquanto Maite e Anahí tomavam sol.

Maite: Acabei de ter certeza de tudo. – começou a falar do nada.

Anahí: Certeza do que? – Perguntou distraida.

Maite: O Poncho é louco por você. Ele...

Anahí: Mai, não começa por favor. – interrompeu-a – Não me enche de ilusões.

Maite: Pára de ser burra, não quer perceber ou é lerda mesmo? Por Deus, Anahí! Por que você acha que ele ficou assim depois que te viu conversando com Derick?

Anahí: Porque ele me vê como uma irmã e não quer que o Derick se aproveite de mim? Ah, sei lá. – Deu ombros.

Maite: Você é lerda mesmo criatura. Achou mesmo que ele iria ficar todos esses dias com raiva e chateado só por causa disso? – Anahí afirmou com a cabeça. – CLARO QUE NÃO!

Anahí: Maite, fala baixo. Então por que ele está com essa frescura? Não tem outra explicação.

Maite: O QUE? VOCÊ AINDA ME PERGUNTA?

Anahí: Os meninos estão olhando. – tapou o rosto com as mãos, constrangida pelos amigos estarem olhando – Devem estar achando que estamos brigando. Se controla.

Maite: Anahí, loirinha do meu coração, por favor, será que é tão difícil perceber o quanto Poncho está enciumado? Ele morre por você tá na cara, qualquer um pode ver. – ela suspirou e recostou na cadeira.

Anahí: Tá falando sério? – olho-a apreensiva – Mai, não brinca ok?

Maite: Any, eu nunca que iria brincar com uma coisa dessa. De verdade, você é minha amiga, quero seu bem. Ele te ama e muito, não é por pouco ele estar assim.

Anahí: Eu sonho com isso a anos. – ajeitou-se na espreguiçadeira. – Nunca percebi nada que indicasse que ele gosta de mim.

Maite: Você que não quer enxergar. – riu. – Agora me diz, ele já te deu uns apertões, uns beijos na trave, passou a mão sem querer num lugar impróprio? – gargalhou.

Anahí: Você não presta. – Sorriu sem graça.

Maite: Responde. – insistiu

Anahí: Ah... já. Uma vez sem querer ele me deu um selinho. – Contou e sentiu o rosto corar.

Maite: Sem querer nada, ele é phoda. – riu. – Ele que toma a iniciativa de te abraçar, fazer carinhos ou é você que toma?

Anahí: Ele. – apertou os dedos da mão direita.

Maite: Você quase nunca o abraça, beija essas coisas de amigos, né? – balançou a cabeça em forma positiva. – Vergonha? – balançou de novo. – Ai Jesus. Creio que ele deve estar pensando que você não gosta dele como homem, só o vê como amigo, ou pior, como irmão. – ela parou de falar e ficou olhando pra um ponto fixo. – Bom Any, você gosta mesmo dele? – depois de um tempo, ela voltou a falar.

Anahí: Ele é tudo pra mim, Mai. – confessou - Não suporto ficar longe dele.

Maite: Então vai atrás dele, pedi para conversarem, explica tudo que aconteceu e fala o que você realmente sente por ele.

Anahí: Ficou louca? – arregalou os olhos - Nunca que eu vou ter coragem que confessar o que eu realmente sinto.

Maite: Ok, se fosse a Nanda falava, mas esqueci que é você. Tímida que dói.

Anahí: Me ajuda. – fez cara de pidona.

Maite: Ele deve amar essa sua cara. – zuou-a. – Bom... da conversa não tem como fugir. Vocês têm que conversar, explica tudo e tenta deixar claro pra ele que você não quer nada com o Derick. E o principal, começa a demonstrar seus sentimentos por ele e para ele. Faça coisas que ele possa perceber que você o ama.

Anahí: Posso te contar um segredo? - abaixou o olhar envegonhada.

Anahí: Pode

Maite: Eu mandava cartas anonimas pra ele até a pouco tempo. - Maite não conseguiu aguentar e começou a rir.

Maite: Aí, Any. Só você!

(...) Continua...

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