Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Naquele mesmo dia, na casa dos Portilla Uckermann...

Poncho: Posso entrar? - Perguntou parado na porta do quarto.

Anahí: Ah, oi. Pode sim. – sentou-se na cama, abraçada ao seu gande urso. – Não sabia que viria.

Poncho: Pois é.  – se aproximou, vendo-a cabisbaixa. – Eu fiquei sabendo que você e a Dulce foram suspensas do colégio. Isso é verdade? – Anahi assentiu.

Anahí: Já tínhamos algumas advertências e depois do que aconteceu hoje o diretor suspendeu agente.

Poncho: E o que aconteceu hoje? – Perguntou se sentando na cama

Anahí: Você ainda não sabe? – perguntou sem olha-lo.

Poncho: Não.

Anahí: Batemos em uma menina. – confessou.

Poncho: Vocês o que? – arregalou os olhos.

Anahí: Ela mexeu com agente, Poncho. Falou que iria bater na Tita, expalhou pelo colégio que a Dulce era fácil e que eu era anoréxica - Passou a mão na bochecha, limpando uma lágrima – Quem ela pensa que é... - Respirou fundo, olhando pra ele – Ela mereceu.

Poncho: E quão feia foi essa briga, Anahí? - Perguntou atentamente.

Anahí: Ela mexeu com agente. - Tentou mudar de assunto.

Poncho: Anahí...

Anahí: Não tive culpa.

Poncho: Anahi Portilla...

Anahí: Ok, ok, foi feia... - Assumiu e sentou no colo dele, escondendo a cabeça no seu pescoço.

Poncho: Me conta como foi.

Anahí: Não vai brigar? - Perguntou sem olha - lo.

Poncho: Claro que vou. - Ela o olhou surpresa - Não é certo sair batendo nos outros... Mas o sermão depois, agora me explica direitinho o que vocês fizeram.

Anahí: Batemos nela... - Ele arqueou a sobrancelha - Ok, Mai a fez cair no chão, Dulce bateu no rosto e nos braços, e eu arranquei uns fios loiros de farmácia daquela...garota, também arranhamos muito ela, ela vai passar um bom tempo lembrando da gente, cada vez que se olhar no espelho.

Quando acabou de falar, notou ele a observando sério, sentiu ele a tirando de seu colo, e a sentando ao seu lado na cama, para logo depois, sentar de lado, de frente pra ela.

Poncho: Agora, quero que me escute ok? - Perguntou e ela assentiu - Não foi certo o que ela fez e muito menos o que vocês três fizeram.

Anahí: Vai ficar a defendendo? Você nem...

Poncho: Não estou defendendo ninguém. - A interrompeu – Não tem a quem defender nessa historia, ela não podia sair falando de vocês....

Anahí: E fazendo ameaças. – Completou e se calou, ao notar a expressão dele.

Poncho: Ok, e fazendo ameaças. - Ela balançou a cabeça, concordando - Agora, vocês não podiam, ter batido nela desse jeito... - Viu que ela ia interromper e colocou a mão na sua boca – Não podiam ter feito isso, eram maioria, além disso, se tivesse avisado ao diretor sobre essas ameaças e fofocas, ele teria tomado alguma providência a respeito disso, vocês perderam a razão quando bateram nela, e pelo que entendi, não foi só o fato de baterem nela que causou sua suspensão, foi porque seu histórico na direção não era tão bom, não é? - Ela assentiu derrotada sem olha - lo - Olha amor, não vou te passar nenhum sermão... - Ela o encarou tipo’’ E então, o que você acabou de fazer foi o que?’’ - Não te dei sermão, só disse o que é certo, tenho certeza que já escutou muito na escola e do Christopher.

Anahí: Sim, já escutei bastante... - Admitiu corando.

Poncho: Só o que posso dizer é que estão todas erradas nessa historia, e não adianta mais lamentar por isso - Viu ela limpar uma lágrima e a puxou pro seu colo - Não pensa mais nisso - Limpou seu rosto e lhe deu um selinho - Seu pai já sabe?

Anahí: Ainda não... - Passou as mãos no rosto e o encarou – Quando souber vai me matar e mandar os restos mortais pra França.

Poncho: O que você esperava depois do que fez? - Viu o bico dela - Não faz esse bico, sabe que ta errada, mas não vou mas falar disso... - Ajeitou sua franja – Eu te ajudo com ele, tá?

Anahí: Não sei se vai adiantar. Ainda mais depois do que houve com a Sandra.

Poncho: E o que houve com a Sandra?

Anahí: Briguei com ela - Poncho a olhou espantando – Ela foi lá no colégio debochar de mim.

Poncho: Debochar de você? Por que ela faria isso? - Confuso.

Anahí: ahm, não sei. - disfarçou - Ela é louca.

Anahí se sentia mal por estar omitindo aquilo de Alfonso. Mas, naquele momento, não se sentia preparada para contar sobre a ameaça que recebera de Sandra.

Anahí: Não quero falar sobre isso – abaixou o rosto.

Poncho: ok! – Segurou o rosto dela, fazendo-a encara-lo – O que acha de eu tentar convenser o Ucker a te deixar lanchar comigo?

Anahí: Se você fizesse isso eu ficaria muito, muito feliz – sorriu, deitando a cabeça no ombro dele. – Eu amo você, gatito.

Poncho: Também amo você, princessinha rebelde – abraçou apertado.

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