Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

No dia seguinte assim que Anahí acordou, se levantou indo ao banheiro. Escovou os dentes, depois penteou os cabelos fazendo uma única trança e ao sair do quarto...

Henrique: ANAHÍ – gritou.

Anahí: Droga! – fechou os olhos temerosa. Era a voz de Henrique - Já estou descendo.

Ela desceu as escadas e se deparou com seu pai. Ele estava visivelmente irritado.

Henrique: Que historia é essa que você foi suspensa da escola por agressão a uma colega? E por que ninguém me contou nada?

Sandra, como sempre venenosa, estava no sofá com um sorriso no rosto. Concerteza aquela era sua vingaça contra as palavras de Anahi no dia anterior. Mas dessa vez, ela estava muito enganada se achava que Anahi não se defenderia.

Anahí: Bom, infelizmente aconteceu isso mesmo.- assumiu - Mas eu tive razões pra brigar com aquela garota. E quanto a contar pro senhor... Bem, eu quis contar mas a querida Sandra não deixou. Disse pra mim e o Ucker, nos virarmos, pois o senhor tinha coisas mais importantes pra fazer do que ficar se preocupando com os filhinhos da biscate. - Anahi disse tudo com a cara mais inocente do mundo e Henrique ouviu tudo perplexo. - Pode peguntar pro diretor. Ela não te contou que foi ao colégio?

Henrique: O que foi fazer no colégio, Sandra?

Anahi olhou para Sandra, quando seu pai virou-se, questionando-a. O sorriso logo se desfez, substituido por um choro totalmente falso e uma cara que qualquer um teria dó.

Sandra: Henrique, realmente eu fui ao colégio. Fui por que pensei que pudesse ajudar de alguma forma. Mas... mas ela me disse coisas horríveis, me destratou e ainda por cima me agrediu. Veja isso.

O que aquela louca estava dizendo? Agredido ela? Quando olhou com mais atenção, Anahi viu que ela tinha um corte no braço, que até então não tinha percebido. Ela própria se cortou , só para Henrique se voltar contra Anahi.

Anahí: Pai eu não fiz nada disso, ela está mentindo. Você acha que eu cortaria ela? – Pausa – Ok! Eu odeio ela, mas eu nunca faria uma coisa dessas.

Anahi mirou-a nos olhos, a encarando para que ela desejasse nunca ter nascido.

Anahí: Para de envenenar o meu pai e vá gastar o seu tempo com coisas viáveis, sua inútil. O que? vai dizer que pensa que ele te ama tanto assim? Mas do que a própria família? É isso sua estúpida?!

Henrique: Any não fale assim com a Sandra.

Anahí: Como? – olhou para o pai - Ela inventa coisas sobre mim, faz da minha vida um inferno e eu não posso falar assim com ela? – Balançou a cabeça, indignada – E se não bastasse tudo isso,  ainda ficou louca. Agora se corta pra me culpar. Era só o que faltava.

Christopher: O que? – perguntou ao descer as escadas. – Sandra está te culpando por um corte?

Anahí: É, dá pra acredita?! – olhou pro irmão - Essa mulher não vale nada, Chritopher.

Sandra: Any, eu nunca te fiz nada. Eu te amo como se fosse uma filha pra mim. – Disse com a maior cara de pau do mundo. Agora Anahí estava preparada para alcançar o pescoço dela, ou começar uma sessão de tapas.

Anahí: Nunca mais repita isso. Você me entendeu? – apontou-lhe o dedo - Sua mal caráter, falsa, cobra.

Sandra: Porque você me odeia tanto assim? – caiu num chorro encontrolavel.

Christopher: Pai, a Anahí não cortou a Sandra. – interveio. – Isso é um absurdo.

Sandra: Chistopher, eu te entendedo você quer defender a sua irmã.- disse secando as lagrimas com um lenço. – Mas entenda não podemos deixa-la se comportar como um animal.

Christopher: Animal é você! – explodiu – Não ouse falar isso da minha irmã. Como pode envenenar o meu pai dessa forma? Jogar um pai contra a própria filha?

Henrique: Chega! – pediu transtornado, passando as mãos pelos cabelos. Ele já não sabia em que em acreditar.

Christopher: Pai, olha. – respirou fundo, tentendo se acalmar -  Eu sempre te apoiei, mas depois dessa, tô começo a achar que é verdade essa historia da Sandra ser a culpada pela sua separação com a minha mãe.

Sandra: Como? – fingido-se de ofendida – eu nunca faria nada assim... Eu sempre amei seu pai, esperei por ele anos, não tenho culpa se a mãe de vocês é uma...

Anahí: Cala boca! – gritou - Não fala da minha mãe. Você é nojenta. Uma golpista, que só quer o dinheiro do meu pai. Não o ama coisa nenhuma.

Christopher: Olha Sandra, por que você não junta suas coisas e sai da nossa casa? - disse irônico - Deixe a nossa família em paz.

Sandra: Querido, vai deixar eles falarem assim comigo?

Henrique: Já chega! — gritou, tão alto que Sandra quase pulou ao lado dele. — Quem vocês dois pensam que são para falarem assim? – olhou para os filhos - Eu não criei nenhum de vocês para agirem como dois mimados que acham que podem tudo. Porque vocês não podem! — Quando viu que Anahí ou Christopher tinham qualquer intenção de continuar falando, respirou fundo, lançando um rápido olhar para Sandra. Ver as lágrimas (Falsas) que escorriam pelo rosto dela o fez se sentir o pior dos homens por seus próprios filhos terem provocado aquilo. — Eu não admito que tratem Sandra dessa forma. Ela é a minha namorada e a mulher que amo. E é com ela que eu quero passar os próximos anos da minha vida. O resto da minha vida se tiver essa sorte.

Anahí e Christopher o olhavam incrédulos.

Henrique: Eu quero vocês dois peçam desculpas a Sandra agora — ordenou.

Anahí: O senhor não pode estar falando sério — Anahí murmurou ainda com a mesma expressão.

Henrique: Não estou? — Respirou fundo mais uma vez antes de continuar. — Vamos ver se vocês levam a sério assim. De agora em diante, nada de carro, nada de dinheiro, nada de saídas à noite. Se quiserem comprar alguma coisa ou sair durante o dia, vocês vão de ônibus ou metrô. Com o dinheiro de vocês.  E se desreitarem a Sandra novamente...

Christopher: O quê? O que o senhor vai fazer? — Christopher o interrompeu, falando tão alto quanto ele. — Já vai tirar o nosso dinheiro, o carro. O que mais vai fazer agora, Dr. Henrique? Com o quê vai nos ameaçar? Vai nos expulsar de casa? Nos mandar morar com a mamãe como castigo? Sabe que isso nem parece mais tão castigo assim?

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