Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Anahí: Não.

Dra. Aldrey: não mesmo? – a olhou desconfiada.

Anahí: Não mesmo – afirmou, sorrindo.

Dra. Aldrey: Bom, então vou te passar uma receita, mas antes quero saber se você prefere a pílula ou a injeção. – Anahi a olhou confusa – A Marisa(mãe da Maite) é uma mulher que prefere a injeção. Porque ela trabalha, tem muitas responsabilidades e nem sempre consegue se lembrar de coisas pequenas como uma simples pílula. Por isso a cada três meses ela toma injeção. No seu caso seria até bom devido aos seus estudos e horários corridos. O que acha?.

Anahí: OK! - disse com um sorriso.

Depois de todas as explicações necessarias sobre as doenças sexualmente transmissiveis e as indicações de algum possivel sintoma contra indicado causado pela aplicação da injeção Anahí finalmente saia da consulta levando nas mãos uma caixinha de camisinhas que Adriana explicou que era dada a qualquer de suas pacientes e uma dor incomoda na parte esquerda do bumbum causada pela agulha da seringa.

Dulce: E aí, como foi? – perguntou assim que viu a amiga sair.

Anahí: Normal, eu acho. – deu ombros – Vamos logo, eu tenho que ir pra casa tomar banho. – disse caminhando em direção a porta. – Vou sair com o Poncho.

Dulce: Por que está mancando?

Anahí: É a injenção contraceptiva. – colocou a mão sobre o bumbum. – cara, tinha esquecido como doi tomar injeção.

Dulce: Já vai estreiar a injeção, né?! – riu maliciosa.

Anahí: Vou fingir que não ouvi isso. – deu costas  e saiu.

Dulce: Tá! Espera! – apressou-se.

Por volta de cinco e meia da tarde, Anahi e Poncho entraram no carro e partiram, rumo à surpresa que Poncho tinha preparado.

Anahí: Posso ligar o rádio?

Poncho: Claro.

Anahí: Bem melhor. – disse após ligar o rádio - Onde vamos é muito longe?

Poncho: Não, é pertinho, não demora nem vinte minutos. Mas antes vamos passar numa lanchonete, e eu vou comprar uns lanches para nós, para viagem mesmo.

Anahí: Isso me deixa curiosa.

Poncho: Você é curiosa por natureza, é diferente. Mas eu não vou te adiantar nada, nem adianta.

Anahí: Você é mau. - fez bico e olhou pela janela.

Poncho: Nada, você vai me agradecer por não ter falado antes.

Como Poncho dissera, dez minutos depois eles pararam em frente uma grande lanchonete. Poncho perguntou o que Anahí gostaria de comer, e pediu que ela esperasse no carro, enquanto ele ia comprar. Não haveria tempo o suficiente para descerem e lancharem ali mesmo, então, Poncho adaptou e encaixou o lanche dentro da surpresa. Ainda era cedo, e o local não estava muito cheio, então, quinze minutos depois ele já estava de volta. Guardou o lanche no banco de trás do carro e seguiram viagem. Agora faltava muito pouco.

Desde que Alfonso a mandara fechar os olhos e mantê-los fechados, Anahí ficara absurdamente ansiosa. Deveriam estar chegando. O carro balançava mais do que o costume, mas ela não conseguia imaginar qual lugar poderia ser. E se tentava abrir um fio dos olhos, Poncho bem atento, a repreendia. A solução era esperar. E tentar não ficar mais nervosa.

Poncho: Chegamos. - desligou o carro.

Anahí: Já posso abrir os olhos?

Poncho: Não, nada disso. - tirou o cinto. - Espera quietinha aí. - abriu a porta do carro e saiu.

O suspense não terminava nunca?

Poncho abriu a porta do lado de Anahí e tirou o cinto da mesma.

Poncho: Vem, me dá a mão. - Segurou a mão dela - Desce.

Anahí: Ai, Poncho, não vai me deixar cair, hein?! - Colocou um dos pés para fora.

Poncho: Claro que não, é só segurar em mim que eu vou te guiando.

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