Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Flash back

(...)

Naquele mesmo dia...

Anahí: Que horas o seu irmão chega? – Perguntou apreensiva.

Dulce: Hmmm, safada. – riu maliciosa. - Quer vê-lo, né?

Anahí: É justamente o contrario.

Dulce: O que houve? – sentou-se preocupada - Ele fez alguma coisa?

Anahí: Não... Eu é que fiz.

Dulce: O que?

Anahí: Beijei ele. – confessou baixinho e Dulce arregalou os olhos. – Não me olha assim... Eu... – Foi interrompida.

Dulce: Ahhhhhhhhhh...  – levantou-se correndo pela sala. – Cunhadinha! Cunhadinha! Cunhadinha!

Anahí: Para de escândalo. – pediu constrangida olhando pros lados.

Dulce: Conta, Conta. – pulou no colo de Anahí – Como foi? Foi bom? Teve língua? Mão boba? Deu tesão?

Anahí: Dulce! – repreendeu-a. – Não teve nada disso. – confessou – na verdade não foi um beijo de verdade. Foi só um beijinho no canto da boca.

Dulce: Ahh! Pelo amor de Deus, Any. – Saiu do colo dela decepcionada. – Eu aqui achando que tinha sido um beijo de novela.

Anahí: Não importa com foi. – levantou-se do sofá - O que importa é que estou morrendo de vergonha. – pegou o copo de suco sobre a mesinha de centro. – e já tô indo embora antes que ele...

Nesse momento a porta da sala se abriu e Anahí, sentiu o corpo estremecer. O medo era tanto que ela nem sequer conseguiu olhar pra trás. Levou o copo de suco a boca e bebeu tentando acalma-se, mas o coração já estava acelerado e mãos tremulas demais.

Dulce: Poncho! Maninho! – Foi até ele e o abraçou – Estávamos falando de você.

Poncho: De mim? – olhou para Anahí que ainda se mantinha de costas, com os olhos fechados.

Dulce: É. A Anahí já estava de saída e... – sorriu – Será que você pode levar ela pra casa? – riu vendo a reação da amiga que virou quase em desespero.

Anahí: Não! Não precisa, Poncho. – fuzilou Dulce com um olhar. – Eu vou ligar pra minha casa... – foi interrompido.

Poncho: Eu te levo. – Seus olhares se encontraram e Anahí engoliu seco  – Precisamos conversar, não é? – ela assentiu envergonhada. - Só me dá um minuto. Eu vou tomar banho e já venho. - Subiu as escadas.

Anahí: Tá! – virou-se pra Dulce com raiva. – Por que fez isso, Dulce? Você sabe que eu tô morrendo de vergonha dele.

Dulce: Ah, Any! – deu ombros – Deixa de ser boba. Se joga, minha filha.

Anahí: Se joga... Se joga... – repetia nervosa – falar é fácil. Queria ver se estivesse no meu lugar.

Dulce: Se eu tivesse no seu lugar não teria dando beijo na trave hoje cedo. Teria é dado um beijo pra valer – se jogou no sofá – de língua e tudo.

Anahí: Falou BV! – revirou os olhos – Você nem um selinho nunca deu.

Dulce: BV por pouco tempo. – disse confiante. – Deixa o teu irmão me da abertura, que vou com tudo, querida. – levantou-se - Ah... Você vai ficar me devendo esse empurrãozinho que eu tô dando.

Anahí: Ah, sim. MUITO obrigada, Dulce. – irônica. – Você não tem noção de como eu tô contente com o seu empurrãozinho. – sorriu falsa.

Dulce: Você ainda vai me agradecer - piscou – Agora vê se abre essa boca grande e fala com ele, mas fala na lata. Seja direta.

Anahí: Que? – espantou-se – Eu não vou falar nada. Eu não tenho coragem. – Dulce bufou e revirou os olhos. – Ele deve me acha muito criança, Dul. Olha o que eu fiz hoje. Que mulher faz isso? Nenhuma.

Dulce: Por isso, anta. Seja mulher. Fala o que sente. No máximo o que pode acontecer é ele te dar um fora.

Anahí: E aí eu morro. – Sentou-se enterrando a cabeça entre as mãos.

Dulce: Vou lá na cozinha. – disse rindo da amiga - Quer alguma coisa?

Anahí: Quero. Uma agua com açúcar ou um suco de maracujá.

Dulce: Não prefere uma tequila, não? – gargalhou e seguiu para a cozinha.

(...) Continua

Comentários!!