Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Anahí saiu do carro e Poncho fechou a porta, colocando-se atrás dela em seguida. Cobriu seus olhos com uma mão, e a guiou para que ela andasse para frente. Alguns passos depois, ele disse para parar e tirou a mão dos olhos dela.

Poncho: Pode abrir os olhos, gatinha.

Anahí abriu os olhos, finalmente. E ficou encantada.

Eles estavam em um pequeno morro, ou algo assim. Isso justificava os sacolejos do carro. Dali, eles tinham a visão de grande parte do bairro, o que ficava ainda mais bonito à noite, com todas as luzes acesas, mas adiante era possível ver o mar e a vastidão do oceano que sumia no horizonte. Nunca tinha visto nada assim.

Anahí: É lindo.

Poncho: Queria ter chegado com o sol se pondo, mas não deu tempo. É ainda mais bonito. - Passa um braço pela cintura dela.

Anahí: Não importa... é lindo mesmo assim. - o olha - Na pior das hipóteses, você tem um motivo para me trazer aqui de novo. Me mostrar o por do sol. - Sorriu.

Poncho: Tem razão. - beijou a cabeça dela e a puxou para si - Você gostou mesmo de vir aqui?

Anahí: Gostei muito.

Poncho: Então valeu a pena ter ficado de olhos fechados e esperado a surpresa?

Anahí: Valeu. - respondeu rindo.

Poncho: É, foi o que eu imaginei.

Ambos ficam em silêncio, observando a vista que tinham à frente.

Anahí: Como você conheceu esse lugar? - Suspirou, quebrando o silêncio.

Poncho: Meu pai me trouxe aqui uma vez... Eu e Dulce. Faz muito tempo. Achei tão bonito na época que quis mostrar a alguém.

Anahí: E mostrou a quem? - deslizava dois dedos pelo peito dele.

Poncho: A ninguém. Não conhecia ninguém a quem quisesse mostrar. Depois acabei esquecendo.

Anahí: Então eu sou a primeira pessoa que você traz aqui? - levantou o rosto e o olhou.

Poncho: Aham. - assentiu.

Anahí: E por quê?

Poncho: Não tem porque, Any. Até hoje, eu só tive vontade de trazer você aqui, mais ninguém. Não tem explicação. – Deu ombros.

Anahí: Meu príncipe! - Passou a mão pelo rosto dele, sorrindo - Onde você escondeu seu cavalo branco, hein?

Alfonso: Isso eu não conto nem para a minha princesa. - a virou de frente para ele, enlaçando sua cintura.

Anahí: Isso sim é maldade. – Fez uma pausa e o abraçou - Eu te amo tanto... - Aproximou o rosto ao dele, sem dar tempo para ele responder e lhe beijou

Algum tempo depois, eles já haviam namorado, conversado e lanchado.

Anahí: Semana que vem é meu aniversário, aposto que o Ucker vai fazer festa surpresa.

Poncho: Você acha? - Reclinado para ela, beijava-lhe o ombro -  Ele nem me disse nada. – mentiu.

Anahí: E se tivesse dito você também não me contaria, não é?

Poncho: Exato! - subiu os beijos para o pescoço.

Anahí: Vai dar numa quarta. Ninguém vai.

Poncho: Eu iria. - Para com os beijos – Importa o resto?

Anahí: Não – sorriu.

Poncho: Então. - Segura o rosto dela -  Agora esquece isso e presta atenção em mim?

Anahí: Tá, eu to prestando atenção em você. – disse o encarando.

Poncho: Ótimo! - Puxou o rosto dela e a beijou.

O casal trocou vários beijos longos. Daqueles que faziam Anahí esquecer quem era e onde estava. Daqueles que Poncho sabia que a desarmavam. Anahí não sabia mais há quanto tempo estavam assim. Mas sabia que não era pouco. Mal conseguia respirar durante o pouco tempo que Poncho lhe dava entre um beijo e outro. Era tortura. Ela iria sufocar. Mas não queria parar. A tortura era boa, de certa forma. E ficou melhor quando ela deslizou para o chão e sentiu o corpo de Poncho sobre o dela. O corpo quente dele cercando-a por todos os lados era também tão macio. Anahí não queria pensar em outra coisa. E nem podia. Apertou-lhe as costas, ofegou mais uma vez, mais alto. E o calor... A quentura do corpo dele passara para o dela. Estava muito calor. Poncho a beijou outra vez, subiu uma das mãos pela perna dela. Anahí estremeceu, ele apertou seus quadris. Logo, uma mão quente tocava-lhe a pele da barriga. De olhos fechados, ela mergulhou na sensação. Quanto mais Poncho lhe dava, mais ela queria.

Anahí: Poncho... - Respirou fundo - Amor...

Poncho: O quê? - segurou o queixo dela, lhe dando outro beijo.

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