Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

Anahí acordou com o cheiro de café invadindo o quarto. Quando abriu os olhos, Poncho estava entrando com uma bandeja linda nas mãos. A primeira coisa que ela notou foi um jarrinho com uma tulipa vermelha, sua flor favorita, e isso já bastou para que seu dia começasse da forma mais linda possível.

Poncho: Bom dia. – disse enquanto ela se sentava na cama e liberava espaço pra que ele colocasse a bandeja diante dela.

Anahí: Bom dia. – respondeu sorrindo. – Que surpresa maravilhosa é essa?

Poncho: Agora você falou como se eu nunca tivesse feito uma coisa dessas antes. – Aproximou-se dela para dar-lhe um beijo. E, bom, Poncho estava certo: Anahí não deveria se surpreender tanto. Afinal, ele era o rei das surpresas fofas. Sempre sabia aparecer com a coisa certa no momento certo para fazer com que ela se sentisse a pessoa mais especial, querida e feliz do mundo.

Anahí: Eu te amo. – disse assim que ele se afastou, depois do breve beijo.

Poncho: Eu também te amo e você é linda até quando acorda. – Foi então que ela lembrou-se que seu cabelo devia estar um desastre, sua cara amassada e os olhos borrados pela maquiagem do dia anterior que ela não havia tirado por preguiça. O comentário a fez ruborizar de vergonha porque agora tinha consciência do quão deplorável sua aparência estava.

Anahí: Você é um mentiroso. – respondeu e ele riu.

Anahí voltou sua atenção para a bandeja de café da manhã e pegou o copo do seu cappuccino favorito que ele havia comprado. Mordiscou um pedaço do bolo, e então percebeu que ele havia se calado e estava apenas a observando.

Anahí: Não vai comer também? – perguntou.

Poncho: Eu comi enquanto preparava o seu café. – respondeu e acariciou os cabelos dela.

Anahí: Hmmmm... Isso está ótimo, amor! Obrigada. – deu-lhe um beijinho no rosto. Poncho sorriu amarelo, mas não era um sorriso alegre. – Você está bem?

Poncho: Estou. Eu só tenho uma notícia um pouco chata.

Anahí: Qual? – questionou deixando o café e o bolo de lado para prestar atenção nele.

Poncho: Meu pai me ligou agora pouco e... – pausa – Bem, a empresa quer que eu vá para a Vancouver amanhã, para um treinamento.

Anahí: Caramba! Mas qual é a parte chata disso? O Canadá é um país lindo. E é uma ótima oportunidade. Se querem investir em um treinamento assim é porque realmente gostam do seu trabalho e enxergam um bom futuro pra você dentro da empresa.

Poncho: É, eu sei. – abaixou o olhar, tristonho.

Anahí: Qual é problema? – Disse sem entender.

Poncho: Vou ficar lá por um mês e meio. Só volto no ano novo.

Anahí: Ok... – disse apenas. É claro que Anahí não gostou daquilo, que morreria de saudades dele e aqueles seriam provavelmente os dias mais longos de sua vida. Mas o que ela poderia fazer?

Anahí: Vou morrer de saudades, mas... Bom, você precisa ir.

Poncho: Sim, eu preciso. – assentiu e pegou as duas mãos dela, colocando-as junto as suas. – O voo está marcado pra amanhã cedo. O que você acha de passarmos o dia juntos hoje? – ele sugeriu a lançando um olhar que deixou-a animada instantaneamente.

Anahí: Bom, eu acho que se eu ligar pro Ucker e explicar a situação ele não irá se recusar a me encobertar mais hoje. – falou depois de pensar por alguns segundos, e recebeu o sorriso mais lindo do mundo como resposta: o sorriso de Poncho.

Parecia que cada célula do seu corpo sabia que ela precisava se abastecer de uma dose grande de para ser capaz de ficar sem ele pelos próximos 45 dias.

Comentários!!