Fanfics Brasil - Cap. 4 - Vampi, Bicicletas e um pouco mais Elemental - Diários de Melisandra

Fanfic: Elemental - Diários de Melisandra | Tema: mistério, magia, romance.


Capítulo: Cap. 4 - Vampi, Bicicletas e um pouco mais

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- Vamos Vampy. Temos uma longa tarde pela frente.


Após amarrar os cabelos fazendo um rabo de cavalo, pego minha gata e coloco na cesta da bicicleta. Ambas vamos partir para reconhecimento da cidade. Depois de uma longa semana de rotina casa/trabalho e trabalho/casa finalmente era a hora de conhecer o novo vilarejo.


A tarde está fresca e a paisagem linda como sempre. Muito idosos estão conversando à sombra das árvores e crianças correm pela praça brincando de pega-pega. O sol está agradável e seu ardor é bloqueado pela sombra das árvores. Uma tarde realmente perfeita.


Pedalando minha bicicleta desço a rua de pedras e trilho por várias vielas. No caminho vejo a escola de ensino fundamental e mais a frente a de ensino médio. Pedalando posso ver o prédio da prefeitura, da câmara, um posto de saúde e prossigo descendo e entrando por caminhos mais remotos, menos movimentados, até que chego à entrada da floresta, a partir dali o chão é de terra vermelha e o ambiente mais escuro devido às altas árvores.


Desço da Bike e fico a observar o caminho que adentra a floresta e fica cada vez mais distante fugindo o meu campo de visão. Vampy resolve pular da cesta e acocora frente a mim, parecendo que me faz companhia ao observar a estrada convidativa e misteriosa. Neste instante ela levanta a cabecinha e solta um doce miado, já sei o que a danadinha está falando: Fome. É hora de voltar.


Olho para o relógio de pulso e vejo que realmente já está tarde e precisamos voltar, pego a bichana e coloco novamente na cestinha, viro a bicicleta e levo um grande susto ao ver um homem parado atrás de mim.


- Calma, Calma. Diz o homem.


Continuo com o coração palpitando forte, até que reconheço a “assombração”.


- Porra Rick, você me deu o maior susto. – Passo a mão pela testa rumo aos cabelos, secando o suor.


Rick cai na gargalhada.


- Caramba. Mas você é muito assustada. Só essa semana já a surpreendi duas vezes. – Ele diz.


- Nossa, mas como eu não me assustaria? Você é pior que minha gata, chega com sapatinhos de algodão e ninguém ouve, parece uma assombração. – Falo um pouco irritada. Talvez o motivo da irritação não fosse apenas pelo susto, mas, principalmente pelo bolo do dia anterior, ou quase isso.


- Uhhh, foi mal. Relaxa. Aliás, foi mal também por ontem. Recebi uma ligação e precisei sair para atender, mas quando voltei as luzes da biblioteca já estavam apagadas. Quer saber (Ele prossegue) vamos começar novamente (estende a mão para cumprimentar-me), sou Rick Smithson.


Neste momento eu já calma, esboço um sorriso sem graça, seguro a mão dele e me apresento.


- Melisandra Dowdson.


Miauuuu... (Vampy parece querer aparecer na conversa)


- Ah... e claro que eu não podia esquecer. Esta aqui é a Vampy, minha filha. – Sorrisos.


Rick acaricia a cabeça da bichana e ela começa a ronronar e a roça a cabeça nas mãos dele.


- E então, vocês não vão se aventurar na mata com a noite caindo né? – Ele pergunta.


- Uhhh, que isso. Nós já estávamos retornando quando você apareceu. Aliás, o que você estava fazendo por aqui, isto é, se não for arrogância da minha parte perguntar?


Neste momento estávamos subir a estrada de terra, agora sombreada pelas montanhas, o sol já se punha. Eu seguia empurrando a bicicleta e ele ao lado. Paramos em um quiosque com teto de palha. Ele entra e enquanto tira a corrente de sua bicicleta azul vai contando o motivo de estar ali:


- Estava procurando borboletas – diz ele.


-Borboletas? – eu intrigada.


- Borboletas. Sou professor de biologia. As borboletas são para as aulas do início do semestre.


Rick abre a mochila e de dentro pega um pote onde está uma borboleta grande e azulada. Após mostrá-la para mim, guarda o pote e ambos subimos o morro empurrando as bicicletas e conversando sobre, não riam, biologia. Ah, e não posso me esquecer, ele apelidou a borboleta de Melisandra Espantada.



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Uma coisa muito sinistra aconteceu hoje. Como ainda não fiz uma Best friend não tenho com quem compartilhar a não ser com você. Bom, vamos lá. Ahhh, e não se espante com o que vou dizer. Bom, a cidade amanheceu co-ber-ta por uma neblina sinistra. E não é uma neblina comum. Afff. É melhor eu explicar como tudo come ...


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