Fanfic: Historias de Amor e Fantasma | Tema: Portiñon

No final acabou dando-se por satisfeita em ir para casa com uma loira atraente de seios fartos, que gemia como uma louca e fazia sexo oral com enorme empolgação. No final, a noite tinha sido prazerosa, e ao se despedir da loira no dia seguinte, deu-lhe um longo beijo e um último pegão nas tetas inesquecíveis.

E foi em meio a esta cena que a porta se abriu e Anahi parou estática, com a sacola de compras nos braços.

Dulce distanciou-se da loira e despachou-a para a rua com um tchauzinho displicente.

--Pelo visto a noite foi boa. – a irmã comentou em tom neutro enquanto colocava as compras na mesa da cozinha.

--Só um passatempo.

--Hum hum.

--O que foi? Também tenho o direito de dar uma bimbada na xota de vez em quando.

Anahi fez uma careta.

--Será que tem que ser tão vulgar?

Dulce a enlaçou ternamente pela cintura e beijou sua cabeça.

--Minha irmãzinha é uma pudica. – zombou.

--Não sou. – desvencilhou-se do abraço – Apenas sou civilizada.

Dulce sentou-se feliz em uma banqueta e começou a fuçar no pacote que a irmã trouxera para ver o conteúdo.

--O que vai fazer? O que vai fazer? -- parecia uma criança feliz com um brinquedo novo.

--Não te interessa. – Anahi deu-lhe um tapa na mão – É surpresa.

--Ui, quanta violência! – fez uma careta cômica, afastando-se um pouco, mas mantendo os olhos fixos no que sairia de dentro do pacote.

--Você bem merece uma surra por quase me causar um infarto. – reclamou com leveza na voz, tentando não demonstrar o quanto aquilo a abalara -- Abro a porta e você está engolindo aquela perua peituda.

--Foi só um beijinho de despedida.

--Cruzes! Você costumava ter mais bom gosto. Aliás, por que não arruma alguém para levar a sério?

Dulce mordiscou um pedaço de queijo.

--Não estou pronta para repartir meu espaço com outro alguém. Estou à procura de uma companhia e não de uma esposa. Entende o que digo? Uma dança e cama, cinema e cama, teatro e cama, restaurante e cama. Está percebendo um padrão aqui?

Anahi fez cara de descontentamento.

--Quanta superficialidade, meu Deus! Por que não enxerga que existe mais na vida do que sexo inconseqüente? Por que tem que ser tão cega!

Dulce estranhou aquele desabafo repentino.

--O que foi, Cachinhos? Aconteceu alguma coisa? Parece nervosa.

A jovem respirou fundo e voltou a se concentrar nos ingredientes da refeição que preparava para o almoço.

--Esqueça, por favor. Acho que estou em TPM.

--É isso mesmo? – Dulce não engoliu totalmente aquela explicação simplista.

--Claro. O que mais poderia ser?

--Sei lá. Brigou com o namorado?

Aquela pergunta fez Anahi ficar ainda mais contrariada.

--Eu não tenho namorado! E na verdade terminei com a Flávia há um mês e só você não percebeu que ela era uma mulher. Na verdade nem se interessou em saber com quem eu estava. Tudo o que te importa é o tamanho dos peitos dessas assanhadas que sempre leva pra cama!

Dulce recuou sem entender o que tinha dito de tão errado para provocar aquela reação explosiva.

Realmente havia falhado em procurar saber um pouco mais sobre o que acontecia ao seu redor. Estava tão preocupada em curtir a vida que deixara de dar a devida atenção à família de modo geral. Mas seria isto motivo para aquela reação violenta?

Na dúvida ficou calada enquanto a irmã prosseguia em silêncio com o preparo da refeição. Só voltaram a se falar após  sentarem-se para comer.

--Vinho branco ou tinto? – Dulce indagou com certa hesitação. Não queria outro desentendimento.

--Tinto. – Anahi respondeu mais calma – E não me venha com aquela coisa azeda e barata que compra no supermercado para servir aos seus casinhos. Sei que tem uma garrafa de bom vinho escondida no armário.

--Espertinha.

--Uma de nós tem que ser. – respondeu com duplo sentido.

Dulce serviu a bebida, brindou com a irmã e saboreou a deliciosa comida que Anahi era sempre tão eficiente em preparar. Praticamente aquela era sua única refeição decente em toda a semana.

--Huuummm! – exclamou com prazer após a última garfada, como se estivesse tendo um orgasmo.

--Será que gostou da comida? – Anahi divertiu-se com o excesso de empolgação de Dulce.

--Melhor impossível. Você é simplesmente perfeita. Quer casar comigo?

--Quem sabe. –um olhar sonhador tomou conta do semblante da loirinha.

Dulce  não percebeu e soltou uma gostosa gargalhada enquanto levantava-se para recolher a louça suja.

--Agora quero que relaxe no sofá enquanto eu limpo essa bagunça.

--Eu te ajudo.

--Não senhora. Sabe muito bem qual é o acordo: você me alimenta e eu cuido da limpeza. – deu-lhe uma chibatada na bun..da com o pano de prato.

--Pensa que não dói?

--Então se arranque daqui.

Anahi obedeceu para evitar outro golpe ardiloso. Ligou a TV e acomodou-se no sofá.

Alguns minutos depois Dulce reuniu-se a ela na sala, deitando-se com a cabeça em seu colo. E ela, como de costume, começou a acariciar os cabelos da irmã mais velha até que esta adormecesse. Então soltou um longo suspiro e continuou distraída olhando para a TV, sem prestar muita atenção ao que assistia. Estava por demais envolvida naquele momento especial de intimidade que raramente lhe era permitido. Em breve os olhos de Dulce se abririam, pondo um fim às ilusões que alimentava de um dia ter seu amor.

Eu sei que é apenas o começo, mas e ai oque acharam??? Esta web a pegada é mais engraçada, sem muito drama, voces iram ver conforme o caminhar da web.