Fanfic: Uma Prova de Amor | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Anahí tacou os papéis na mesa com força, com uma mão apoiou a cintura com a outra passou pelos olhos insistindo para não chorar ou se desarmar agora.
Anahí: Você só pode estar brincando comigo não é? - Ela encarou a janela que dava para as ruas principais da cidade. O homem suspirou e concordou. - Céus, aquele velho só podia estar louco, louco de escrever isso. - Anahí gritou, ninguem na slaa demonstrou nenhuma emoção, todos sabiam como Anahí se referia ao pai durante tempos, ele mesmo não se importava. O advogado se levantou e lhe entregou novamente os papéis. - Harry diz pra mim que eu posso dizer que ele não estava em seu juízo perfeito e o juíz vai aceitar, diz pra mim por favor?!
Harry: Sinto muito, Anahí. Seu pai foi bem claro em seu testamento, ou você continua casada e morando com Alfonso Baker por um ano ou a empressa vai passar a ser da Baker`s. - Anahí fechou as mãos e as apoiou sobre a mesa, abaixou a cabeça e suspirou cansada. Esticou a mão e pegou ao lado esquerdo de sua mesa a foto do pai que deixava ali. - Ele teve boas intenções, Anahí.
Anahí: Colocando nos termos do testamento a cláusula de que eu me reconciliasse com meu marido? Isso é ridículo! - Anahí respirou e encarou a foto, seu pai tinha uns 45 anos na época, ela havia acabado de voltar do ultimo colégio interno que frequentara na vida e estavam prontos para passar um longo final de semana juntos. - Você já tinha tudo tramado, disgraça, eu ainda chorei em seu enterro, como podê fazer isso comigo? Como podê? - Anahí tacou o porta-retrato com força na parede ao seu lado e bufou. Alex se levantou da cadeira e andou até a irmão.
Alex: Ficar assim não vai adiantar nada, já está feito. - O menino alto e loiro apoou as mãos no ombro dela e lhe aconchegou em seu ombro. - Sinto muito mais você precisa saber o que vai fazer.
Anahí: Vou contestar este testamento! - Anahí bateu mais uma vez com força na mesa, estava indignada com aquilo.
Harry: É impossível Anahí, o testamento de seu pai é bem claro. - Ele pegou novamente os papéis e leu. - Cada uma das ex-esposa receberá uma quantia alta até sua morte ou até se casar de novo, ele não citou nenhum dos filhos das ex-mulheres, Alfonso também receberá uma quantia significativa assim como Alex. Você poderá continuar com suas casas, seu apartamento, seus carros, caso não aceite o termo e dê a empressa para Alfonso, receberá uma mesada significativa da empresa, poderá manter certa parte da furtuna dele e não poderá se aproximar da diretoria da Mackenzie.
Anahí trincou os dentes e abaixou a cabeça, a nuvem de cabelos cor de mel rolaram pelo rosto. Não permitiria nem sobre tortura que Alfonso voltasse a sua vida assim, por simples capricho do seu pai que não aceitava o fato do fim do casamento da filha. Christopher era um velho orgulhoso, não consegia acreditar que Alfonso havia traído a filha, aquele idiota italiano havia o convencido que era um bom moço, desde o começo Christopher se apegara a Alfonso, mais Anahí não podia imaginar que chegaria a este ponto.
Anahí: Até quando tenho que lhe dar uma resposta? - Harry reviu os papéis.
Harry: A audiencia com Alfonso, as ex-mulheres, Alex e a diretora da fundação de apoio a leucemia é daqui a dois dias. - Anahí bufou.
Anahí: Tudo bem, nos vemos daqui a dois dias. - O advogado saiu da sala deixando Alex e Anahí sozinhos. Anahí se tacou na aconchegante cadeira de couro branco e fechou os olhos, o dia já não havia sido dos melhores e agora isso, quando o fantasma de Christopher saíria de sua vida? Quando conseguiria viver sem a presença constante do pai? Quando viveria sem a sombra de Christopher em sua vida?
Alex: Eu preciso ir ou perderei o voo. - Ele se aproximou da irmã e lhe deu um beijo. - Meu advogado cuidara de tudo por mim. - Anahí concordou. - Se cuida, eu prometo que daremos um jeito.
Anahí: Obrigado, Alex. - O menino lhe deu outro beijo no alto da cabeça e, ia saíndo da sala quando Anahí sussurrou. - Boa sorte na competição, tenho certeza que irá ganhar. - Alex sorriu, ele estava indo para o nordeste do brasil para uma competição de surfe.
Alex: Obrigado. - O menino saiu da sala deixando Anahí na sua solidão nostalgica. Nem sob as condições hipócritas de Christopher ela deixaria que Alfonso voltasse para sua vida, ele à machucara demais qual parte disto o pai não conseguia entender?
Anahí pegou a bolça em cima do pequeno sofá da sala e saiu, passando pela secretária mandou que cancelasse seus ultimos compromissos do dia para amanhã. Saiu do prédio direto para a garagem onde encontrou o poscher italiano preto parado na vaga de sempre. Entrou no carro e deu partida, não estava nem um pouco afim de ir para casa e se amargurar pelo sofrimento causado pelo pai, também não queria conversar com nenhuma amiga ou fazer qualquer coisa de mulher aquela noite.
Correndo com o carro pela avenida principal, Anahí pensava em tudo o que o pai estava fazendo com ela. Não era questão do dinheiro, nem de orgulho, era o simples fato de ser as empressas Mackenzie e ela deveria ir para uma Mackenzie legitima não um estranho, por que Christopher não aceitava o fim de seu casamento e deixava-a cuidar das empresas sozinha? Quem não conhecia a história do alemã que veio para os EUA e acabou construíndo a enorme empressa? Era justamente por isso que ela, Anahí, merecia ficar com a empressa sem ter que encarar nada, nem mesmo um ano ao lado do canalha do ex-marido.
Anahí esticou a mão até o porto luvas do carro e pegou o celular, conectou ao viva-voz do carro e discou o número da mãe, depois do segundo toque ela atendeu.
Anahí: Me encontra, daqui a uma hora, no café de sempre. - A mulher no outro lado da linha concordou e desligou o telefone. Se havia uma coisa que Helena conhecera da filha é que quando se tratava de algo de Christopher o melhor era ouvir Anahí e esquecer os conselhos, ela unca ouviria ninguem. Tão parecida mais tão diferente do pai que nem percebia.
Anahí dirigiu até o enorme prédio onde ficava sua cobertura e parou o carro na garagem e subiu pelo elevador do lugar. Ao abrir a porta se deparou com o conforto de seu lar e parou para perceber que logo aquilo tudo acabaria.
Andando pelo enorme local, passou pela sala e entrou no corredor que dava acesso aos quartos e ao banheiro de visita. Andou até o final do corredor e abriu a porta de sua suíte. O lugar era enorme, uma cama de casal se extendia no meio do quarto, na parte de trás uma enorme cabiceria, embutida na cama, vinha com porta-retratos de fotos da família. Ainda trá da cama um pequeno corredor se extendia até a porta do banheiro particular de Anahí. De frente para a cama vinha a porta dupla do closset. dois dois lados do quarto haviam móveis e prateleiras com muitos livros e fotos.
Anahí deixou a bolça em cima da cama e foi direto para o banheiro. Tomou um rápido banho e se enrrolou em um robe branca. Abriu a porta do closset e separou uma roupa casual. Calça saruel de tecido estampado, com flores azuis e fundo branco. Uma regata branca e uma jaqueta de couro azul clara. Vestiu a roupa e calçou um salto alto preto. Penteoou os cabelos e os deixou preço em um arrumado rabo-de-cavalo e com a franja jogada em seu rosto, passou uma leve maquiagem. De jóia só usava um lindo colar e um brinco com uma pequena pedra de diamante.
Pegou uma bolça de couro preta e saiu do quarto. Voltou à garagem e pegou o carro novamente, faltava vinte minutos do horário marcado com a mãe e provavelmente chegaria atrasada, graças ao trânsito.
Mais uma vez Anahí pegou a avenida principal e correu com o carro até o café que ela e a mãe iam com frequencia. Também foi lá que teve seu primeiro encontro com Alfonso, ele à levara, depois nunca mais saíramd e lá, era o melhor ponto de encontro para os dois. Anahí se amaldiçoou por lembrar do passado ao lado daquele sujeito.
Vinte minutos depois Anahí estacionou o carro em frente ao local e deu a chave para o manobrista, sua mãe lhe esperava na porta. Com um beijo na bochecha e um caloroso abraço ela à cumprimentou.
Anahí: Como a senhora está? - Helena era uma mulher muito bonita, tinha longos cabelos claros, quandes olhos azuis, um corpo pequeno e esquio, igual à Anahí, uma postura muito bonita, um sorriso chamativo e um olhar de dar inveja, Alex parecia muito com ela.
Helena: Bem e você? - A mulher sorriu irônica. - Nao sei para que pergunto, pra você querer me encontrar a está hora você já deve saber. - Naquela hora o sangue de Anahí ferveu, até a mãe sabia das condições de Christopher e não lhe dissera nada. - Vamos entrar e eu lhe conto tudo.
Anahí concordou e as duas foram seguidas por um metri até a mesa. Estavam quase no local escolhido quando o olhar de Anahí se encontra com o do rapaz que cruzava o salão em direção a porta. Sempre acompanhado de uma bela mulher, Anahí pensou antes de constatar se tratar de Claire. Alfonso a encarava como se quissesse ler seu interior, nervosa, Anahí desviou o olhar encarando a mãe que sorria amigável.
Claire: Annie! - A menina alta e loira gritou se aproximando de Anahí, Anahí lhe deu um sorriso verdadeiro, Claire era uma de suas melhores amigas e tinha muito ao que agradecer a ela.
Anahí: Como é bom te ver de novo, Claire. - Anahí lhe deu um abraço apertado e caloroso, a irmã de Alfonso era bem difernete dele, não só na aparencia mais no interior também.
Claire: Você nunca mais me ligou, sinto muito pelo seu pai. - Anahí arqueou uma sombrancelha e sorriu.
Anahí: Eu não! - Helena a fuzilou com os olhos, Claire bem conhecia o humor negro de Anahí. - Obrigado por ter ido ao interro, deve ter sido díficil com a carreira.
Claire: Que isso, é claro que eu iria. - Alfonsoencarou o olhar de Anahí, ele estava em busca dele a horas. Anahí não se importou em retribuir o sorriso dele.
Alfonso: Bom ver vocês novamente. - Alfonso comprimentou Helena com um abraço e um beijo no rosto, se aproximou de Anahí e fez o mesmo, o beijo um pouco mais demorado.
Anahí: Não posso dizer o mesmo em relação a você. - Alfonso suspirou triunfante gostava de vê-la perdendo o controle.
Helena: Não fale assim Anahí, é bom lhe ver Alfonso. - Alfonso sorriu, Helena sempre tivera uma certa admiração por ele.
Alfonso: Já soube sobre o testamento, querida? - Anahí bufou irritada, Alfonso sorriu. - Precisamos conversar sobre o que fazer, ou talvez você queira me dar as empresas...
Anahí: Cala a boca, cretino. - Claire sorriu, sempre fora engraçado ver as brigas de Anahí e Alfonso, Alfonso fez o mesmo que a irmã. - Amanhã, às oito no Lamoour, se atrase e eu juro que te mandarei ao inferno.
Alfonso: Seu senso de humor é tão admirado, querida. - Anahí revirou os olhos e lhe deu um sorriso falso. - Temos que ir, Claire, amanhã tenho um encontro.
Antes que Anahí dissesse algo, ele lhe deu um selinho e se despediu de Helena com um sorriso. Anahí não soube o que fazer, queria xinga-lo e espanca-lo, mais ali não era o local apropriado, se eles viessem a morar juntos, ela concerteza o mataria a noite.
O resto da noite, Helena e Anahí passaram no restaurante, conversaram sobre tudo e jantaram algo leve, Anahí quase não comeu, não conseguia parar de pensar em Alfonso, nas condições do testamento e no selinho que ele havia lhe dado, como ele conseguia ser alguém tão repugnante.
Eram 23:30h quando Anahí chegou em casa, ela foi direto para o quarto, tomou um longo banho na banheira deixando a pressão da água fazer um excelente trabalho em seu corpo tenso. Ao sair, Anahí vestiu uma calsinha e um blusão azul, que batia na metade da sua coxa e no cotovelo. Sentia um pouco de dor de cabeça, pegou um copo d`água e alguns analgésicos e tomou. Depois, se enfiou debaixo dos edredons e assistiu televisão até dormi.