Fanfic: Uma Prova de Amor | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Na manhã seguinte, Anahí acordou bem sedo. Tomou um banho e pegou algumas roupas no ármario. Um vestido rodado com vermelho vivo, uma jaqueta de couro branca e um salto alto preto. Penteou os cabelos desixando-os solto e colocou uma linda gargantilha de ouro. Escolheu a mesma bolça preta da outra noite e saiu do quarto.
Ao chegar no corredor podia sentir o cheiro do café, Fátima já havia chegou. Fátima era a governanta que trabalhava com Anahí à anos, desde que se mudara para cá. Anahí passou pela sala e chegou logo a cozinha.
Fátima: Bom dia menina! - A senhora virou-se para Anahí com um buli de café na mão, Fátima parecia aquelas avós de desenho, a pele morena contrastava com os cabelos grisalhos, algumas rugas contornavam os olhos e os lábios bem carnudos.
Anahí: Bom dia, Fátima. - Anahí sorriu sentando-se na pequena mesa redonda, mesmo o local sendo enorme a mesa era sempre pequena, era só para ela e Alex, não precisavam de muito. - Só tomarei um café, tenho uma reunião sedo hoje, e jantarei fora.
Fátima: Ok, mais coma algumas torradas, está muito magra. - Anahí concordou e tomou um pouco de café com duas torradas, leu a parte de notícias do jornal e se levantou. - Se cuida menina.
Anahí: Obrigado, Fátima. Depois de arrumar o quarto do Alex pode ir embora, não precisarei de você. - A mulher concordou e Anahí foi embora.
Já na garagem ela entrou dentro do Porscher e, antes de dar partida uma mensagem chegou em seu celular. "Hoje, as 20:00h no Lamoour, não se atrase. Alfonso" Anahí bufou e tacou o telefone no banco do carona, que prazer ele tinha em irrita-la.
Anahí dirigiu rápido até a empresa com a cabeça cheia, só hoje tinha umas duas reuniões com alguns empreendedores e uma com novos investidores, ela precisava estar concentrada para saber convence-los de que reconstruir a área afastada da cidade, transfomando-as em negócios mais bonitos e uma área mais bem vista, era melhor do que destruí-la transformando-a em um resort. Pensar em Alfonso agora seria uma das suas ultimas necessidades.
Meia hora depois, Anahí estacionava o carro na garagem do enorme prédio onde ficava a sede da empresa. Anahí subiu pelo elevador e saiu no ultimo andar, onde ficava seu escritório. Ao entrar no salão principal encontrou sua secretaria que se levantou quando eal chegou. Jéssica era uma menina nova e bem bonita, conseguira um estágio aqui por causa de contados de Christopher, a menina, uma ruiva, alguns centimentros mais alta que Anahí, magra, de porte pequeno e fragil, era bem util e cuidava muito bem da díficil agenda de Anahí.
Jéssica: Senhorita Anahí, você tem dois recados, um é de Claire Baker, pediu para que a senhora retornasse pois não conseguia falar com o seu celular. - Anahí concordou e viu os recados de Claire em seu celular. - O segundo é de seu marido... - Anahí a interrompeu.
Anahí: Ligue para ele e mande-o ir ao inferno, esquecer da minha existencia. - Anahí entrou em sua sala e bateu a porta, a menina anotou tudo e depois ligaria para Alfonso dando o recado.
Anahí se sentou em sua mesa e começou a trabalhar em assuntos da empresa. A primeira reunião seria as 09:30h, então Anahí anda tinha algum tempo para se preparar. Nesse dia o tempo passou rápido, parecia que tudo conspirava para que a hora do jantar com Alfonso chegasse.
Como de costume, as 18:00h Anahí deixou a empresa e foi rumo para casa. Meia hora depois ela entrava em seu apartamento, Alfonso havia repondido ao seu recado com um "bom dia querida" o que irritara ainda mais, Anahí podia acreditar que, se não fosse pelas leis, ela concerteza já teria mandado alguém mata-lo.
Anahí tomou um banho refrescante e se arrumou. Uma saia rodada de cintura alta em tom de cinza, uma camisa social branca e um salto alto vermelho, montavam o look de Anahí. Ela prendeu o cabelo em um rabo de cavao na autura da nuca e como bolça escolheu uma pequena carteira de mão preta. Usou uma gargantilha de ouro branco e brincos da mesma pedra. Eram sete e meia quando saiu de casa rumo ao restaurante. Por algum motivo desconhecido sentia um frio monstruoso na barriga, como se fosse ao seu primeiro encontro. Sabia muito bem que era essa a intenção de Alfonso, que era esse o plano dele e Christopher, mais também sabia que não se rendiria por nada.
Atrasada cinco minutos, Anahí estacionou o carro na porta do luxuoso restaurante. Desceu do carro e deu a chave para o manobrista. O metri, que já à conhecia, guiou-a até a mesa de Alfonso, o mesmo estava simplesmente sexy naquele look esportivo, com calça jeans justa, camisa sozial preta e um lindo blazer cinza escuro. Anahí afastou alguns pensamentos de sua cabeça e se sentou quando Alfonso puxou a cadeira para ela.
Alfonso: Atrasos querida? Não é do seu feitio. - Alfonso comentou com um sorriso irritante no rosto.
Anahí: Não é do meu feitio muitas coisas que você nem faz idéia. - Anahí rebateu severa. - Já pediu alguma cosia?
Alfonso: Um martini, o que vai querer? - Anahí olhou o cardapio. Alfonso a encarava, de alguma forma inexplicável ela conseguia esconder os sentimentos dele, isso o confundia, Anahí sempre conseguiu ser transparente demais com o que sentia perto dele, agora parecia mais fria.
Anahí: Vinho branco. - Alfonso chamou o garçom que pegou os pedidos e saiu. - Então? Como faremos isso?
Alfonso: Na minha casa, ou na sua? - Anahí arqueou uma sombrancelha confusa. - Vamos ficar na minha casa ou na... - Anahí o interrompeu.
Anahí: Você só pode estar louco, você vai é desistir dessa loucura do meu pai e vai me dar a empressa. - Alfonso bufou e bebeu um pouco de seu martini.
Alfonso: Qual a parte de "impossível" você não consegue entender? Não posso desistir de tudo e, mesmo se pudesse não desistiria, sinto sua falta, Annie. - Alfonso segurou sua mão e acariciou, Anahí retirou a mão e segurou a taça de vinho, bebericou um pouco e sorriu.
Anahí: Tudo bem então, vamos fazer isso de um jeito bom para os dois. - Alfonso sorriu safado. - Ou melhor, para mim. No meu apartamento... - Alfonso a interrompeu.
Alfonso: Ah, claro, eu, você e o Alex... Mesmo se não tivesse seu adorável meio irmão, eu não nasci pra viver em ratoeira Anahí, aquele seu apartamento é pequeno demais. - Anahí bufou.
Anahí: Não irei para sua casa. - Ela avisou severa.
Alfonso: Nossa antiga casa, em frente a Venice Beach, tem um parque lindo que você adora, vai ser bom ficar um tempo por lá, não acha? - Anahí adorava aquela casa, por causa disso ele havia comprado, Anahí e Alfonso se conheceram em um festa que acontecera naquele parque e nunca mais se separaram. Para surpresa dela quando eles se casaram o presente que ele lhe deu foi a chave da casa.
Anahí: Achei que tivesse vendido. - Alfonso não falou nada, como no dia do casamento deles, Alfonso puxou do bolço do blazer um par de chaves, uma normal e a outra eletrônica. - Como você sabia que eu aceitaria?
Alfonso: Você pode não achar, mais eu ainda te conheço muito bem Anahí. - Alfonso comentou, nada mais foi dito, o garçom trouxe os pratos e ambos comeram em silêncio, Alfonso dava leves olhadas para Anahí que percebia, mais ignorava.
No fim do jantar, Alfonso pagou a conta e ambos se levantaram, na saída do restaurante, Alfonso guiou Anahí até o carro dela e antes que ela entrasse lhe deu um beijo. Anahí sentia o lábio dele contra o seu, sua lingua fazendo pressão para ultrapassar a barreira imposta por Anahí. A sensação era gostosa, mesmo que ela não quissesse sentir, ela gostava daquilo. Alfonso se afastou deixando Anahí com uma expressão confusa.
Anahí: Por que voce tem que fazer isso sempre? - Anahí perguntou com um certo tom zangado. Alfonso sorriu e pegou as chaves do seu carro.
Alfonso: Você ainda é minha mulher, Anahí. - Alfonso entrou na mercedes preta e deu partida no carro. Anahí entrou no seu carro e abaixou a cabeça encostando-se no volante e suspirou. Por que Alfonso ainda mexia assim com ela?
Anahí deu partida no carro e foi direto para casa, estava cansada demais par qualquer coisa, amanhã bem sedo aconteceria a leitura legal do testamento de Christopher e precisaria de forças para dizer diante ao juíz que não se divorciaria mais de Alfonso.
Ao chegar em casa, Anahí fez a mesma rotina de sempre, tomou banho, vestiu sua velha blusa e se deitou, mais desta vez algo mexeu com ela, naquela noite a or invadia com foçar seu coração, Anahí se lembrara do dia em que descobrirá que Alfonso tinha uma amante e que ela estava grávida dele.
Anahí se levantou da cama e andou até o ármario, no fundo havia uma gaveta trancada, Anahí à abriu e tirou a grande caixa que estava ali, voltou para cama e à abriu. Ali tinha diversas coisas suas e de Alfonso, fotos, vídeos, filmes favoritos, cartas e lembranças, lembranças de algo que ela não queria mais. Guardara tudo ali e a muito tempo não mexia naquilo mais não conseguia evitar o fato de a saudade falar mais alto sempre.
Anahí sentiu as lágrimas começarem a rolar com força, por diversas vezes sonhara com noites quentes ao lado de Alfonso, sentia as mãos dele lhe tocando, as carícias sensíveis, ele explorando cada centímetro do seu corpo. Mais tudo mudava quando ela acordava, o calor estava lá, a excitação e o desejo também, ele não, Alfonso não estava ao seu lado, sonhava acompanhada mais acordava na solidão do seu quarto.
A cada dia que se passava as notícias envolvendo Alfonso era maior, por diversas vezes o vira com diferentes mulheres, mais ele ainda recusava lhe dar o divócio, Anahí não conseguia entender. A cada dia a presença dele ficava mais presente, a cada dia a saudade aumentava e a força dela também, Anahí estava aprendendo com a vida a ser forte e seguir em frente, talvez isso não fosse tão ruim assim, afinal de contas, no mundo em que ela vivia, ser forte era necessário.
As lágrimas rolavam com força, Anahí pegou uma foto dela e de Alfonso na lua-de-mel no Havaí. Ela estava só de biquini agarrada nas costas dele, ele estava de berbuda de tactel colorida e sem camisa, o peito musculoso brilhava de encontro ao sol. Alfonso sorria animado enquanto segurava as coxas de Anahí para que ela não caísse. Anahí também gargalhava, um garçom batera a foto enquanto Anahí tentava afoga-lo. As lágrimas agora estavam masi forte, "queria nunca ter te conhecido, deveria ser só eu, sem você ou ninguem, não quero lembrar de você não quero sofrer." Anahí pensou enquanto encarava a foto com ódio nos olhos.
Dentre tantas lágrimas e recordações, Anahí pegou no sono, lá ela ainda não estava segura, ela ainda estava entregue a terríveis lembranças de momentos felizes ao lado dele, ela não queria lembrar, mais também não conseguia esquecer.

Comenteem pessoal, poxa estou postando pra caraca!!