Fanfic: Uma Prova de Amor | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Anahí acordou e setia o pescoço latejar de dor. Estava dormindo toda torta e com o computador nas pernas. Olhou para o relógio na cabiceira, eram nove e meia ainda, talvez Alfonso ainda não tivesse chego. Se levantou rápido e foi direto para o banheiro, encheu a banheira e aproveitou a força da água para dar um jeito em seu pescoço que doía.
Ao sair do banho, Anahí vestiu a mesma roupa, blusão com shortinho, e prendeu os cabelos em um rabo-de-cavalo. Percebeu que todos os quartos estavam com as portas abertas e com as luzes apagadas, realmente ele ainda não havia chego. Anahí desceu as escadas e correu para a cozinha, um sanduíche com um suco seria perfeito para sua fome, não almoçara nada e no café só comera toradas e café, estava faminta, mais não tinha tempo, queria evitar Alfonso e fingir que estava dormindo era uma ótima idéia.
Enquanto preparava o sanduíche, ouviu a porta da frente se abrir, Alfonso havia chego. Alfonso atravessou o hall de entrada e foi direto para a cozinha onde a luz estava acessa. Encontrou Anahí, descalça, camisa batendo na coxa, short minusculo e cabelos preços, lembrou-se do tempo em que eles se conheceram, como naquela época, Anahí agora parecia uma adolescente sem maquiagem e com tal figurino.
Alfonso: Sanduíche noturno ou não jantou? - Alfonso entrou na cozinha e colocou a pasta em cima da mesa, tirou a gravata e andou até Anahí.
Anahí: Como foi seu encontro? Desculpa, jantar! - Anahí errou de propósito,
Alfonso: Fugindo da minha pergunta? - Anahí sorriu sombeteira e bateu na mão dele quando ouçou roubar mais coisas do seu sanduíche.
Anahí: Ambos. - Anahí andou até a geladeira para pegar um suco, quando voltou faltava um pedaço no sanduíche que acabara de preparar. - Fala sério, Alfonso? Faz um pra você.
Alfonso: Desculpas, estou com fome. - Ele mastigava gargalhando da cara dela. - Não era uma mulher se é do seu interese. - Anahí deu de ombros. - Já trouxe suas malas.
Anahí: O que você acha?
Alfonso: Fui chamado para um jantar amanhã anoite. - Anahí mastigou seu sanduíche.
Anahí: Não pensaria em impedir que você fosse. - Ela arqueou uma sombrancelha, como se aquilo fosse óbvio.
Alfonso: Quando digo "fui", quero dizer "fomos". - Ele comentou fazendo a menina intalar com o sanduíche.
Anahí: Vá para o inferno! - Alfono sorriu.
Alfonso: Ótima resposta.
Anahí: Sair com você e me fazer de esposinha feliz não está na claússula do testamento, então...não sou obrigada a ir. - Anahí se levantou e colocou seu copo e o prato que usava na máquina de lavar louça que ficava embutida na enorme bancada de marmore, Alfonso aproveitou a distração da mulher e a suspendeu sobre a bancada, Anahí sentou no local e fechou as pernas, sabia muito bem o que o marido tramava e não ia cair na dele.
Alfonso não forçou o corpo contra ela, antes que Anahí pudesse fazer algo, ele puxou seu pescoço e a beijou, Anahí tentou se soltar mais Alfonso era mais forte e acabou viciando-a em seu adorável beijo. Aos poucos Anahí foi cedendo, Alfonso aproveitou um momento de falha da mulher e se colocou entre as pernas dela, Anahí se amaldiçoou por aqui sabia que sofreria as consequencias pela manhã. Por mais que o beijo de Alfonso fosse divino e ele soubesse muito bem levar uma mulher a loucura com aquilo, Anahí já se sentia vacinada contra essas suas loucuras, mais agora ele simplesmente destruíra toda sua muralha de proteção.
Quando o ar acabou, Alfonso se afastou, tirou um fio de cabelo do rosto de Anahí e sorriu.
Alfonso: Não sabia que estava tão facil assim. - Alfonso sombou, Anahí levou aquilo para o pessoal, desceu da bancada  e se retirou do local, subiu as escadas correndo, não acreditara que caíra no truque de Alfonso mais uma vez, como podê?
Anahí subiu as escadas correndo e se enfiou debaixo das cobertas do seu quarto, Alfonso era o maior babaca de todos, como um dia pudera confiar naquele homem o suficiente para casarem? Como seu pai podê coloca-lo como condição em um testamento?
Anahí: Por que você me odeia tanto, Christopher? - Anahí pegou olhou para o teto, passou a mão pelos cabelos e, quando percebeu movimento no corredor, deitou de lado, virando para o oposto da porta.
Uma rajada de luz entrou no quarto quando a porta foi aberta, Anahí podê ouvir alguns passos, jurou que se Alfonso a agarrase ela gritaria. Pelo contrário, Alfonso entrou no quarto, sentou na beirada da cama livre e acaríciou o cabelo dela.
Alfonso: Desculpas, eu fui um cretino, não queria te magoar. - Anahí sentiu uma lágrima rolar pelo seu rosto com aquelas palavras, Alfonso sabia muito bem ser um homem adorável quando queria, esse era mais um de seus charmes. - Saírei de casa amanhã as sete, te espero.
Alfonso nada mais disse, se levantou, deu um beijo no alto da cabeça de Anahí e saiu do quarto fechando a porta. Anahí deitou de barriga pra cima novamente e começou a chorar, chorou como uma criança, precisava desabar para poder reconstruir depois. Alfonso sabia dessarma-la muito bem e fazia isso como ninguem, era mais um de seus dons. Quando o choro de Anahí cessou ela virou para o lado e conseguiu pegar facil no sono, estava cansada demais para ficar pensando em bobeiras.
No outro lado da porta, Alfonso ouvia tudo calado. Sentado no chão da porta de Anahí, ele ouviu a mulher que amava tanto chorar, queria se matar por faze-la triste. Alfonso se lembrou do dia no interro de Christopher, a mulher tentava se controlar, mais frequentemente derramava lágrimas, tentava controlar tudo a sua volta, mais Alfonso a conhecia, sabia da dor que sentia. Anahí sempre fora assim, quando a dor era muito grande ela simplesmente se desligava, parava de sentir, como Alfonso dizia ficava dormente, não sentia nada, não estava presente mais naquele local. Era assim que ela aguentava as coisas sempre.
Alfonso se levantou e abriu um pouco a porta e entrou no quarto, agora tinha certeza que ela estava dormindo, Anahí estava deitada de bruços, com uma perna coberta e a outra não, os cabelos cobriam seu rosto e os braços estavam expalhados pela cama. Alfonso puxou a coberta e a cobriu direito, deu um breve selinho na mulher e saiu do quarto. Anahí já teria vontade suficiente de bater nele pela manhã, não daria mais motivo para este ato.
Alfonso voltou para seu quarto, tomou um banho, vestiu um short qualquer e ficou sem camisa mesmo, deitou na cama e encarou o teto. Prometera a Christopher que não forçaria nada com Anahí, seria o porto-seguro dela quando precisase, mesmo que não dissesse, ficaria ao seu lado e, quando precisace, lhe ajudaria na empresa. Mais estava sendo quase impossível, não beijava Anahí por querer ou para provoca-la, beijava por que não conseguia evitar, queria aquela menina para ele.
Alfonso: Maldita, Haley. - Alfonso xingou. Se não fosse por ela aparecer em sua vida, ele ainda teria Anahí consigo, não precisaria magoar a garota que amava sempre e muito menos sofrer como agora. Amadiçoou o dia em que à conheceu, deveria perceber que aquela mulher era problema, mais estava a tanto tempo sozinho, ela era bonita, as coisas simplesmente se ligaram. O que podia fazer?
Perdido em seus pensamentos Alfonso pegou seu celular e procurou nas mensagens bem, bem antigas. Encontrou uma de Anahí quando ele estava indo viajar: "Se cuida e toma cuidado, Alex é louco não vai na dele, se alguma coisa acontecer com você eu morro.Beijos, pra sempre sua."  Alfonso jogou o telefone em cima do pequeno sofá que ficava ao lado esquerdo no quarto e xingou alto, como acabara com sua vida assim tão rápido, agora Anahí não era mais para sempre dele e nem queria saber de mais nada, teria que lutar pelo coração da mulher e isso não seria nada facil.

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