Fanfics Brasil - capitulo único Desejos Sombrios

Fanfic: Desejos Sombrios | Tema: Oiriginal


Capítulo: capitulo único

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As 22:30 em ponto, eu já estava vestida no meu pijama e deitada em minha cama como de costume. Deitei de barriga pra cima com as minhas mãos cruzadas em meu estômago e fiquei olhando para o teto branco do meu quarto esperando que o sono chegasse.


Ele como sempre demorou a chegar, e quando tomou-me por completa foi em um sono sem sonhos. Afinal estou oca por dentro incapaz até mesmo de sonhar.


–Acorde! - ouvi uma voz doce demais sussurrar em meu ouvido. - Acorde! - dessa vez a voz doce e feminina foi mais alta e clara.
Com muito custo, obriguei os meus olhos a se abrirem pensando que fosse minha mãe.


A princípio não enxerguei nada além da penumbra do quarto. Esfreguei-os com as costas das mãos e olhei novamente ao redor e assustei-me ao ver que não era minha mãe, e sim uma mulher de uma pele extremamente branca em pé ao lado da minha janela.


Mas... Mas como? Ouvir alguém sussurrar em meu ouvido. Como ela poderia está longe? Voltei minha atenção a essa estranha que tinha invadido minha casa e a fitei em silêncio e fiquei admirada com a sua exuberante beleza. Ela vestia um longo vestido também branco de mangas comprida escondendo suas mãos, assim como o resto, seu cabelo também era branco o que dava a ela um aspecto angelical.


Nesse momento ela riu. Um riso baixo e zombeteiro.


–Quem é você? - perguntei depois de perceber que era de me que ela ria.


–Considere-me a sua fada madrinha. - ela respondeu esboçando um lindo e doce - até demais - sorriso.


–Vai realizar um desejo meu que irá acabar a meia-noite? - perguntei sarcástica.


–Apenas irei realizar o desejo que você faz toda noite antes de se entregar ao sono profundo. - ela respondeu ignorando minha pergunta.


Fiquei confusa com a sua resposta e ela sorriu-me com doçura, doçura essa que foi cedendo o lugar a um sorriso sombrio e perverso. Algo tremeu dentro de mim.


–Qual? - perguntei temerosa. Algo me avisava que algumas ma coisa de muito ruim iria acontecer.


Seu sorriso alargou-se fazendo seus olhos negros brilhassem. Uma luz branca parecia emanar de sua pele iluminando o meu quarto, a luz se tornou mais forte fazendo meus olhos começarem a doer por causa da claridade. Coloquei meu braço a frente do meu rosto quando a luz tornou-se insuportável para olhar.


Sentir minha cama tremer assim como o resto da casa, quando não senti mais os tremores tirei o braço do meu rosto e vi que estava em pé de frente para a cama onde o meu padrasto dormia tranquilamente.


–Esse desejo. - ela sussurrou atrás de mim.


Não fiz questão de mover um músculo se quer, aquilo não poderia esta acontecendo. Já ela, andou até ficar ao meu lado e pegou meu braço e sentir ela colocar algo gelado e pesado em minha mão.


Olhei para baixo e meus olhos arregalaram-se ao ver a lâmina da faca brilhar em meio a escuridão do quarto.


–Não! - falei firme tentando soltar a faca que parecia esta colada em minha mão.


–Se não fizer, sua vida poderá piorar ainda mais. - ela falou afagando minha barriga levemente fazendo com que eu prendesse minha respiração. Não. Isso não. Tudo menos isso, implorei. - Vai em frente, Mandy. Acabe com o seu sofrimento. - ela sussurrava me encorajando.


Quando olhei para o lado ela não estava mais lá.


Olhei para o meu padrasto que dormia tão tranquilamente, como eu nunca mais conseguir dormir. Será que devo? Me perguntei lembrando de tudo que me fez e ainda fazia quando minha mãe não estava em casa. De como ele tornou a minha existência na terra um pesadelo.


Ele merecia ser punido.


Dei três passos para o lado e caminhei muito lentamente até parar ao seu lado da cama, exatamente de frente para o seu rosto de estava virando em minha direção.


Com a mão tremendo e os meus olhos carregados com fúria, encostei a lâmina em sua garganta e pressionei no momento exato em que ele abriu aqueles olhos, que por tantas vezes me olharam com luxúria e maldade. Seus olhos arregalaram demonstrando o seu pavor, sorrir com aquilo, aquele era exatamente o olhar que tantas vezes direcionei a ele.


Sem pensar muito, fiz a lâmina cortar profundamente a sua garganta da esquerda para a direita. Vendo imediatamente o sangue sujar sua blusa branca e o travesseiro. Sentir tanto alivio enquanto eu via seu sangue sair em abundância pelo corte. Finalmente estava com paz de espírito.


Ele ainda tentou estancar o sangue com sua mão, mas já era tarde. Seu fim estava próximo. Fiquei ali em pé ate o fim, presenciando a sua morte lenta e vendo sua vida abandonar seu corpo completamente.


Mas aquilo ainda não era o suficiente.


Subir na cama sentando em cima do seu corpo morto e esfaqueei sua barriga gritando. Aquilo sim. Aquilo sim me aliviou por completo. Voltei a cravar a faca dessa vez em seu peito. Sentindo cada facada ir mais fundo.


A partir dali não parei mais. Eu o esfaqueava enquanto gritava tirando todo o meu sofrimento. Quando achei ser o suficiente, sair de cima dele e da cama, vendo que eu estava coberta de sangue e me sentir suja. Larguei a faca ouvindo o barulho surdo dela ao cair no chão.


Sair do quarto a passos lentos e fui para o meu indo diretamente para o banheiro. Entrei em minha banheira ainda vestida e abrir a torneira vendo agua cobrir o meu corpo. Olhei para o lado e fiquei confusa ao ver novamente a faca que eu tinha utilizado para matar o meu querido padrasto em cima da minha bancada.


Fiquei a encarando por alguns minutos e por fim a peguei e com um último olhar frio da minha parte, cortei meu pulso na vertical vendo o meu sangue sujar ainda mais a água.


Eu estava tão entorpecida que fui incapaz de sentir a dor do corte. Alguns minutos depois, sentir que minha consciência queria me abandonar e antes que realmente se fosse, escrevi na parede de azulejos com certa dificuldade com o meu próprio sangue e voltei a ficar inerte na banheira.


Meus olhos pesaram, minha respiração ficou rala e eu sabia que a morte estava mais próxima a cada segundo. Olhei para as aquelas simples palavras até que eu não sentia mais anda além do frio e da escuridão acolhendo meu corpo.


Fechei meus olhos e visualizei mentalmente aquelas palavras, " Perdoe-me mãe. ".


Apenas fiquei tranquila enquanto morria por saber que tinha me livrado daquele monstro, e por saber que minha mãe saberia do real motivo do meu ato ao ler o meu diário.


Com um ultimo suspiro, a minha alma deixou meu corpo ali boiando na agua ensanguentada. Do meu sangue e com o dele.


Livre. Eu finalmente estava livre....



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Autor(a): BiaRuz

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