Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA
POV Any
- Damião – Minha voz saiu falha, eu estava cansada por ter corrido por toda Televisa até chegar a sala de reuniões. Todos da banda estavam na sala e me olhavam confusos ou até meio apreensivos. Eu me sentei no sofá com medo de cair, já que minhas pernas tremiam. Damião veio ao meu encontro. E eu já estava preparada para as perguntas.
- Calma Any. Deve ter ocorrido algum engano. Mais eu vou desmentir toda essa historia na minha entrevista hoje. – Eu fiquei confusa. Damião achava que tinham se enganado. Que eu não tive anorexia, que aquilo era mentira. Eu poderia deixar essa mentira rolar, mais alguma coisa dentro de mim dizia que eu tinha que contar logo a verdade.
- Não, é que..- Não deixaram eu terminar. Começaram a falar que tudo ia ficar bem. Que às vezes a mídia mente para ter ibope. Que deviam ter me confundido com Cely. Quanto mais eles falavam mais confusa eu ficava. Eu apoiei os braços em minhas pernas e tampei o rosto com as mãos, numa tentativa falha de que assim eu pudesse engolir tudo calada. – NÃO HOUVE ENGANO. - Eu explodi, mais continuei com a cabeça baixa. Todos se calaram. Eu ergui a cabeça mais mantive, meu olhar pro chão. – Eu tive anorexia – Falei dez tons mais baixos, mais sabia que todos tinham escutado, pois eu ouvi os suspiros de surpresa.
- Mais Any..- Não tinha coragem de levantar a cabeça e nem de abrir os olhos. Mais sabia que Damião queria que eu o olhasse para ele continuar. Então lentamente eu ergui o olhar para ele e pro resto da sala. Vi Damião ajoelhado em minha frente, vi Chris encostado numa parede a minha direita, próximo ao sofá onde eu estava. De frente para mim, um pouco distante, estava May e Poncho sentados numas cadeiras próximos a mesa. Dul estava em pé ao lado de Poncho e a minha esquerda Ucker, também de pé. Todos me olhavam perplexos. Voltei a olhar para Damião. Ele continuava ali sem saber o que falar. Sentia os meus olhos queimarem, mais eu não poderia chorar. Resolvi tomar coragem e terminar aquilo.
- É verdade. Eu tive anorexia dos meus 11 aos 13 anos de idade. Quando descobri, estava com a anorexia em estagio bem avançado. Comecei a fazer o tratamento e me curei. - Falei tudo de uma vez. Senti os meus olhos enxerem de lagrimas, e queimarem mais ainda por eu tentar conter. Mais algumas lagrimas teimosas acabaram escorrendo, me fazendo abaixar a cabeça novamente. Não queria que me vissem chorando. “Wow” foi o que Chris disse, talvez o que todos estavam pensando. Senti uma mão em meu ombro e ergui me olhar. Ucker estava ao meu lado com um copo d’agua e um sorriso de lado para mim. Eu peguei o copo e retribui o sorriso. Damião levantou e se sentou ao meu lado no sofá, enquanto eu bebia um gole da agua. Damião fez menção para falar, mais parou. Ele estava procurando as palavras certas, enquanto eu o olhava e bebi a agua, controlando-me para não chorar desesperadamente. A minha cabeça estava a mil, mais tinha uma coisa que me perturbava muito mais. - Olha Damião, eu não gosto de me lembrar disso. Muito menos ficar falando. Eu escondi isso ate de vocês que são meus amigos, eu não quero ficar falando disso pro resto do México. - Se eu tinha problemas em dar entrevista, imagina dar uma entrevista contando tudo o que eu passei durante esses três anos. Eu iria surtar.
- Não claro que não. Não precisa se preocupar com isso.- Damiao soltou um suspiro profundo, como se recuperasse o ar. – Olha realmente isso foi forte, eu não esperava. Desculpa – Ele estava claramente confuso, acho que todos naquela sala estavam assim. Damiao pos uma mão em meu ombro, tentado me confortar. Até que funcionou. – Mais eu vou falar com os jornalistas e vou pedir para que respeitem sua vontade de não falar sobre esse assunto. Mais eu só vou confirmar essa historia que saiu na revista, para dar o caso por encerrado, tudo bem? – Eu assenti. Eu estava mais tranquila, mesmo assim precisava ficar sozinha então pedi para ir pro meu camarim e Damião deixou.
Quando passei do lado de Chris, ele delicadamente pegou minha mão, me fazendo olha-lo. “Está tudo bem” foi o que ele sussurrou com um sorriso, eu balancei a cabeça afirmativamente e sorri de canto. Controlei-me para andar normalmente, mais quando percebi que estava longe o bastante da sala e que ninguém me via, comecei a correr. O meu camarim não ficava tão longe assim, por isso depois de alguns corredores eu cheguei. Entrei e fechei a porta encostando minhas costas nela. Tentei controlar a respiração que estava acelerada por causa da corrida. Caminhei até o meu sofá. Sentei-me, esticando as pernas de lado e apoiando meu cotovelo no braço do sofá. Fiquei ali. Pensando, processando, tudo o que tinha acabado de acontecer. Eu havia desenterrado momentos da minha vida que prometi esquecer. Mais agora eu me lembrava de tudo, cada momento. Do começo, até a descoberta e até a recuperação. Eu estava tão perdida que nem conseguia soluçar, mais sabia que estava chorando porque sentia as lagrimas caindo pelo meu rosto sem parar.
- Hey – Me virei para porta, que eu nem tinha escutado se abrir e vi Chris caminhando lentamente até mim e sentando ao meu lado. – Não fica assim maninha. Tá tudo bem, isso já passou. – Chris abriu os braços e eu me acolhi neles, num abraço forte e apertado. Agora sim eu soluçava, eu chorava muito, enquanto Chris fazia carinho no meu cabelo. Eu me afastei do abraço e ele me ajudou a enxugar as lagrimas.
- É que eu já sofri muito com isso.- Eu falei devagar, tentando não voltar a chorar. - As pessoas que ficaram sabendo disso me diziam que eu não tinha amor na vida, que eu não..
- Hey,calma. Eu imagino que você deva ter sofrido muito, alias é uma situação difícil. Mais ninguém aqui vai te julgar, nós gostamos muito de você e te apoiamos. - Ele suspirou e continuo – Sabe agora entendo porque você ficou estranha por causa da Cely. Mais nós somos seus amigos e não queremos ver você triste assim. Acalma-se já passou ok?- Eu sorri. Já estava mais calma. Chris me passava uma confiança tão grande. Eu o abracei forte e dei um beijo em seu rosto completando com um “obrigada”.Ele sorriu. – Bom maninha, que tal voltarmos pra lá? Todo mundo quer te dar uma abraço, e também cantar um pouco.
Eu aceitei. Levantei-me do sofá e fiquei de frente ao espelho. Eu estava um caco. Na correria para sair de casa eu pus o primeiro jeans que vi e uma camiseta preta ajustada. E o meu cabelo, que eu tenho tanto cuidado, estava simplesmente preso num rabo baixo e desarrumado. Meu rosto estava liso, sem nem um pingo de maquiagem. Eu só tinha minha beleza natural, que com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, era nula. Chris pareceu ter lido os meus pensamentos e disse “Mesmo assim continua bonita, maninha”, me virei pra ele, que continuava sentado, e ergui uma sobrancelha. Ele deu risada e completou “Ou não”. Lavei o rosto tentando melhorar a situação e soltei o cabelo, deixando os meus cachos caídos pelos ombros. Voltei a sala de reuniões com Chris com o braço em volta do meu pescoço. Assim que entrei todos vieram ao meu encontro e começaram a dizer “Tudo bem Any” “Fique calma” “Nós te amamos” e por fim demos um abraço em grupo.
Mesmo tendo certeza que tudo estava certo, que não precisava me preocupar, minha cabeça ainda estava nas minhas lembranças. Eu tentava esquecer e interagir na rodinha em que estávamos. Tentava rir das brincadeiras de Chris, tentava ouvir as ideias de Damião, tentava falar alguma coisa. Mais não conseguia. O meu máximo era soltar um sorriso automático e ficar calada, só respondendo com a cabeça quando me perguntavam algo. Dei graças a Deus quando Damião disse que estávamos dispensados. Ele nos dispensou mais cedo, não sei se foi pela entrevista ou por minha causa. Mais não importava. Tudo o que eu queria era ir pra casa, abraçar minha família e dizer que estava tudo bem, deitar na minha cama, chorar mais um pouco e dormi tentando esquecer tudo.
Levantei e assim como os outros fui pegar minhas coisas com o intuito de ir embora. A diferença que minha bolsa estava num canto oposto dos outros, estava no sofá em que me sentei assim que cheguei. Fui até lá pegar minha bolsa e quando estava chegando perto senti uma mão quente e grande pegar meu braço e descer delicadamente até a minha mão. Eu sabia muito bem de quem era aquela mão, e isso me fez enrijecer e parar. Virei-me com o olhar fixo em nossas mãos e subi lentamente o meu olhar até encontrar com o DELE. Até encontrar com Poncho.
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Hey..
brendacocatti seja bem vinda!! Obrigada por comentar!!
Alias Obrigada a todas vc que comentam..Vc sao lindas e me incentivam muito!!
Proximo capitulo vai demorar um pouquinho pra sair..Entao nao surtem..kkk
Beijus!! E até mais!!
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Hey..Como eu sou muito boazinha resolvi postar antes :) Quero Comentarios!! Beijus!! POV ANAHÍ Eu estava ali, sentindo a mão de Poncho sobre a minha, olhando dentro dos seus olhos. Ele me olhava tão profundamente, que tive medo que ele conseguisse ler os meus pensamentos. Apesar de ter conseguido a minha atenção – ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 197
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franmarmentini♥ Postado em 07/01/2016 - 13:25:56
se um dia vc voltar a escrever por favor me mande mensagem tá ;( fiquei muito triste poxa...
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franmarmentini♥ Postado em 07/01/2016 - 13:25:02
meu deus do ceu ;(
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franmarmentini♥ Postado em 07/01/2016 - 13:24:32
naõ acredito que vc escluiu ;(
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maluinda Postado em 26/11/2015 - 17:25:09
Ela excluiu gente :'(
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Beca Postado em 22/11/2015 - 22:52:52
Não exclui por favor amo essa fic
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:06:25
OLÁAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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franmarmentini♥ Postado em 07/08/2015 - 08:24:11
*.*
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Beca Postado em 06/08/2015 - 17:08:26
Lindo los A
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Beca Postado em 06/08/2015 - 17:08:08
Amo essa fic....continua por favor
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Beca Postado em 04/08/2015 - 21:22:14
Continua por favor aceita Any