Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA

POV Anahí

Eu sai rapidamente do beijo, até meio ofegante. Não conseguia acreditar que tinha me esquecido das câmeras ali, me esquecido que tinham pessoas vendo aquele beijo, vendo o quanto eu estava gostando daquele beijo. Será que viram?

Talvez tudo o que estava sentindo naquele momento, tudo o que estava pensando, junto com a minha cara de assustada, perplexa e sem entender com um simples beijo técnico havia mexido tanto comigo fosse mais fácil de explicar do que a expressão de Poncho na minha frente. Ele me encarava com uma expressão de duvida, parecia até um pouco assustado, com os olhos um pouco arregalados. Ele também estava confuso. Mais por quê? Será que tinha sido ruim pra ele? Porque pra mim foi bom, ou melhor..Otimo!

Ficamos nos encarando por alguns instantes com expressão de duvida de Alfonso e minha expressão de perplexa e meus pensamentos a mil sobre tudo o que tinha acontecido momentos antes. 

- Perfeito! – Damião falou animado, fazendo com que eu desviasse meu olhar pra direção onde ele estava enquanto Poncho, já com a cabeça baixa, levou a mão até a sua nuca e coçou um pouco, suspirando alto.  – Era exatamente isso o que eu queria. Vocês perceberam o que acabou de acontece aqui? – Eu olhei na hora pra Poncho, que já tinha se levantado da cama – ele continuava estranho. Ele não me olhou, simplesmente olhou pra Damião esperando uma resposta. Uma resposta que eu queria muito, só não sabia se seria a certa. – Quimica. Rolou química. Isso é maravilhoso!

Quimica. Química. Eu repetia isso muitas vezes em minha cabeça. Talvez seja só isso. Talvez seja só uma simples química. Eu e Poncho temos uma boa ligação. Não era atração. Eu não estava encantada por ele. É só química! Repetia e repetia esse raciocínio em minha mente tentando me convencer disso, mais lá no fundo eu não queira acreditar. Principalmente pela expressão de Poncho após o beijo e o fato dele não me encarar. Damiao nos disse que estávamos dispensados até o próximo sinal – que seria dá li meia hora, por isso sai daquele estúdio, alguns minutos depois de Poncho.

 Eu estava indo até o bebedouro mais próximo – o mesmo onde esbarrei com Dulce. Precisava de mais agua. Talvez isso me fizesse desatar o nó que havia se formado em minha garganta, por conta da enorme vontade de perguntar pra Ele, de contar a alguém o que eu estava sentindo, de pedir opinião. Mais não podia fazer isso. Não conseguia me abrir assim com alguém, ainda mais sobre Poncho que me deixava cada dia mais confusa.

Assim que cheguei perto do bebedouro, encontrei Poncho na frente do mesmo, bebendo agua. Eu parei meio apreensiva, afinal aquela situação tinha sido estranha e estávamos sozinhos agora. Talvez o meu tênis não fosse tão silencioso quanto eu gostaria, pois ele ouviu alguém chegando e se virou em minha direção me encarando com copo a mão. Me aproximei devagar pra pegar o copo. E o silencio constrangedor estava ali me atormentando. Assim que apertei o botão escrito “Gelada”, me virei olhando Poncho ao meu lado – esperando o meu copo encher.

- E ai? - Foi só o que ele falou, com um pequeno sorriso nos lábios e jogando o seu copo no lixo próximo. “E ai?” repeti a pergunta. Eu não sabia o que falar, ou como agir. Eu peguei o meu copo cheio e comecei a beber a agua, no intuito de me acalmar. Ele coçou a nuca novamente e me olhou rapidamente. Parecia que tinha algo a me dizer. Ele fechou os olhos e respirou fundo. – Anahí..

- E ai vadio? – Unker chegou interrompendo Poncho. Me fazendo ter vontade voar no pescoço dele e repreende-lo por ter interrompido Alfonso numa hora crucial como essa. O que ele queria me dizer? Poncho sorriu pro amigo e cumprimentou ele com o apelido de Bebezão – já que Ucker era o mais novo entre os meninos, apenas alguns meses de diferença, mais mesmo assim era o mais novo. – Anylinda. – Ele me disse beijando a minha bochecha.  Ucker é tão fofo que eu não pude deixar de sorrir com ele me chamando assim e sorrindo pra mim com aquela cara de bebê. Mesmo estando “p” da vida por ele ter chego logo agora!

Os dois começaram a conversar sobre o que tinha acontecido ontem a noite, e Ucker falava sobre uma suposta peguete que ele havia conhecido ontem a noite que se chamava Paloma ou Pamela – não fiz questão de saber o nome da menina. Na verdade eu não fazia questão de saber nada daquela conversa, só o que Poncho tinha pra me dizer. Mais parecia que isso não iria acontecer, então pedi licença e sai. Fui até a sala de ensaios, relaxar nos meus tao amados sofás. Cheguei lá encontrei com Chris concentrado em algo no seu notebook.

- Oiee! - Eu disse gritando e fazendo Chris pular do sofá. Gargalhei com essa cena. – Assustou criança? – disse me aproximando de Chris e sentando ao seu lado, enquanto ele tinha uma mão sobre o peito.

- Claro menina. Não faz mais isso! – Chris falou sorrindo. Olhei a tela do not e lá estava aberta a pagina de e-mails do Chris. Tinha vários e-mais não lidos. Ele pareceu entender a minha curiosidade. – Respondendo aos tweets dos fãs. Tem cada menina gata por aqui. Olha essas fotos. Meus Deus, pena que estão longe, se não eu faria um estrago. – Ele disse maliciosamente e apontando as fotos de algumas meninas do perfil. Realmente algumas eram bonitas.

- Ai Chris tão pervertido você ein?- Eu disse batendo de leve em suas costas.

- Eu?!? Sou um santo! – Ele disse colocando o not sobre a pequena mesinha que havia ali no canto e se ajeitando no sofá. Começamos a conversar varias coisas aleatórias. Até que, não sei como, o assunto Alfonso e Lili veio.

Olá! Bem eu gostaria de dizer que estou pensando seriamente em excluir a fic. Isso pq o capitulo anterior teve só 1 comentario. Então resolvi postar esse e será o ultimo. Só postarei mais se vcs começarem a comentar. Caso isso nao aconteça, eu vou excluir a fic! 

Desculpe ser chata, mais acho que os comentarios são importantes pra saber se vcs estão gostando ou não, para saber se vcs estão acompanhando. Entao é isso. Valeu!!