Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA

POV Alfonso

E agora?  Era tudo o que eu pesava enquanto dirigia até a Televisa. Minha cabeça latejava, tanto pelo fato de ter que resolver um super problema com a Lili, quanto pelo fato de ter bebido um pouco mais na noite anterior. Eu não lembrava muita coisa da noite anterior, só do fim desastroso quando Chris e eu fomos deixar Lili em casa.

FLASHBACK ON:

Eu desci com ela e a acompanhei até o portão. Ela me perguntou se conversaríamos amanhã sobre nós e eu confirmei. Precisava resolver logo aquela situação. Mais minha cabeça estava rodando – eu tinha exagerado nas doses de álcool. Vi que ela fechou os olhos e estava se aproximando pra me beijar, eu tinha que interromper. Um beijo só daria a ela uma esperança de continuarmos aquele namoro. Coloquei uma mão em seu ombro e a parei e ela ergueu o olhar pra mim. Mais não era mais a Lili. Minha visão estava meio embaçava, mais vi olhos azuis que reconheceria de longe. Não sei o que me deu mais acabei puxando ela para um beijo, um beijo que eu queria muito. A beijei com vontade, mais não era como eu esperava que fosse. Parecia que não era ela. Sai do beijo e percebi que tinha imaginado coisa. Era a Lili que estava ali na minha frente e não a..

- Nossa Poncho! Você nunca me beijou assim. – Ela falou com um sorriso. Eu piscava varias vezes tentando voltar a enxergar a menina que à poucos segundos eu estava beijando, mais ela não voltava. Só tinha a Lili ali.

- Lili? – Não consegui aguentar e perguntei. Precisava ter certeza. Não era ela que tinha beijado. Não. O sorriso dela se fechou. “Sim, sou eu. Quem pensou que fosse Alfonso?” ela disse brava. Droga! Como sair dessa, Poncho? – Ninguém. Não pensei em ninguém Lili. Eu só estou cansado e acho que estou meio bêbado. – Ela sorriu. Acho que o “meio” foi elogio. Eu estava completamente bêbado. – Boa Noite Lili. – Dei-lhe um beijo na bochecha, mais mesmo assim ela pegou meu rosto e selou nos lábios. Soltei-me rapidamente de forma delicada. Não queria prolongar aquilo. Entrei o carro e Chris me deixou em casa.

FLASHBACK OFF.

Suspirei alto no carro lembrando-me de tudo aquilo. Não acreditava que tinha beijado Lili, pensando que fosse a Any. Mais o que estava dando em mim? Porque logo a Anahí me veio a mente naquela hora. Talvez porque ela fosse linda. Talvez porque eu quisesse beija-la desde Clase 406, só por ficar. Já que ela era nova na área. Mais ela nunca me dava a oportunidade de chegar nela, já que quase não falava comigo e quase não ia as festas que a galera dava. E depois que descobri que Edu estava afim dela, eu larguei mão. Não me importava tanto ela, era só mais uma ficante. Pra mim o que importava era a Lili, por quem na epoca eu estava "apaixonado".

Mais agora era diferente. Desde que reencontrei com ela, as coisas estavam diferentes. Cada dia eu a achava mais linda. Cada dia me encantava mais com aqueles olhos azuis que eu tinha que ver de perto. Talvez fosse pelo fato de eu não estar contente com o meu namoro. “A grama do vizinho é sempre mais verde”. Era isso, eu estava idealizando alguém melhor pra mim. E o fato de eu passar tanto tempo com a Anahí me fazia pensar que ela era a melhor. Era isso. Tinha que ser isso.

 Cheguei na Televisa um pouco tarde. Levei aquela bronca do Damião. Ele tava um saco com toda aquela historia de “beijo perfeito”. Pra piorar a situação levei uma bela patada da Any. Era difícil agradar aquela menina. Lembro que prometi a mim mesmo, quando soube que iria trabalhar com ela, que ia provar a ela que não era nem metido, nem egocêntrico, nem nada do que ela pensava de mim. Queria provar que poderia ser um bom amigo pra ela, assim como Chris era. Nem sabia porque eu queria isso, mais eu iria provar pra que ela estava errada. Mais estava complicado. Ela gostava de me afastar e isso só me fazia querer me aproximar mais dela. 

A cena já havia começado, eu entrei no “quarto da Mia” e ia me aproximando da Any. Não pude deixar de sorrir quando finalmente ela abriu os olhos. Eles eram realmente lindos. Fui me aproximando devagar e senti o perfume dela. Comecei a perceber que estava um pouco ansioso por aquele beijo. Fui lentamente, e acabei acariciando o seu nariz com o meu, e a beijei. Era calmo no começo, mais ai ganhou forma. Ela começou a tocar o meu rosto e alisar o meu cabelo. Aquilo estava me deixando louco, estava bom de mais. Ela levantou um pouco e eu passei a mao envolta das suas costas e apertei ela mais contra mim. Queria ela mais próxima. Queria que aquele beijo se tornasse real, queria explorar sua boca. Por isso eu já estava pronto pra pedir passagem pra minha língua, quando ouvi o grito de Damião dizendo “Corta”.

Any saiu rápido do beijo, ela estava assustada. Eu estava assustado. Estava a ponto de beijar ela de verdade. Beijar de língua! Será que ela havia chegado ao ponto de sentir aquilo? Sentir a minha pequena iniciativa de tornar aquilo real?  Eu precisava saber. Mais se bem que se tivesse sido assim, com certeza Any teria me batido. Ela ficaria brava e diria que eu estava me aproveitando da situação pra tirar uma casquinha. Mais não era verdade. Não era assim. Foi coisa de momento..ou não. Eu estava realmente confuso. Estava prestes a perguntar a ela, quando o Ucker chegou e atrapalhou. Resolvi deixar quieto. Era melhor!

Fui pro meu camarim, assim que me despedi do Ucker. Precisava pensar. O que tinha acabado de acontecer? Eu havia gostado mais do que devia daquele beijo. Eu quis torna-lo real. E for por pouco que não o fiz. Por pouco que não fiz besteira. Mais porque eu tava assim? Primeiro pensei nela enquanto beijava a Lili – Você estava bêbado Poncho, não conta. Segundo eu me pegava pensando nela, ouvindo sua gargalhada gostosa e seus olhos lindos – Você está num namoro ruim e está na seca de mulher, a Anahí só está sendo uma visal de algo melhor, isso também não conta. Terceiro gostei do beijo. Gostei de um simpes beijo técnico. – Talvez seja porque.. Não tinha porque. Pra todos os outros fatos eu tinha um argumento que explicava, mais pra esse eu não tinha. Fechei os olhos tentando esquecer.

Ouvi a porta se abrir – fazendo eu me arrepender de não te-la trancado com a chave. Ergui o olhar pra pessoa que havia interrompido minha pequena tentativa de relaxar. Lili. Xinguei mentalmente. Ainda tinha mais esse enrosco pra resolver. Me ajeitei no sofá, me sentando no mesmo e a chamando pra se sentar ao meu lado. Sabia que essa conversa seria longa.  Mais eu tinha que ser claro e direto.  

Hey..Haha postado! Esse capitulo é dedicado a todas vcs - como sempre - mais em especial para a Fran, que estava esperando tanto por isso :). E tem mais! O proximo tambem vai ser com o Poncho. Lembrando que os capitulos entitulados com *Especial* nao contam como capitulos normais..eles serão pra outros personagens se pronunciarem, ou algo parecido.

aliceguedes: Postado linda!