Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA

POV Alfonso

Eu não sabia como começar a falar. A minha decisão já estava tomada: Eu terminaria tudo. Todos tinham razão: eu não amava mais Lili. Talvez nunca tivesse amado, talvez tivesse sido só uma paixonite ou algo assim. Mais eu sabia que ela ainda gostava muito de mim e por isso eu não terminava. Não queria magoá-la. Mais agora ela iria pra Inglaterra começaria uma nova vida e eu continuaria a minha aqui no México. Eu já iria começar a falar tudo pra ela, quando ela iniciou.

-Poncho, eu acho que já arrumei uma maneira de ficarmos juntos. – Ela falou me olhando com um sorriso. – Olha eu recebi uma proposta de uma agencia muito respeitada aqui no Mexico. Faria sucesso por todo o país e até alguns desfiles fora. Se eu aceitar não iriamos ficar longe um do outro. Não é ótimo meu amor? – Eu a olhava tentando entender tudo o que ela estava falando. Ela estava disposta a deixar o sonho dela por mim?

- Não Lili. A Inglaterra sempre foi o seu sonho. Você não vai desistir disso pra fica comigo. Eu não posso deixar. – Eu disse me levantando. Ela se levantou em seguida ficando de frente pra mim.

- Não Poncho. Essa proposta é tão boa quanto à da Inglaterra. E não é só por você. É por meus pais também. Mais se eu ficar aqui tudo vai se resolver. – Ela falou animada. Mais eu não queria isso. Com a Lili na Inglaterra tudo seria mais fácil. Ela não precisaria ficar me vendo toda hora, poderia conhecer outras pessoas mais rápido – ela ficaria bem. Suspirei. Ela ficando ou não, nós terminaríamos.

- Olha Lili. Sinceramente eu acho que você não pode desistir tão fácil do seu sonho. Mais tem uma coisa além de tudo isso. – Suspirei e me aproximei dela. Aquilo estava sendo mais difícil do que eu imaginei. Detestava magoar alguém. – Acho que seria melhor se terminássemos. - Fechei os olhos, pensando que isso fosse amenizar a situação. Não deu certo.

- Não Poncho. Por quê? – Ela falou sem entender. Ao olhar pra ela vi que seus olhos já estavam marejados. Oh droga.

- Lili entenda. Eu gosto muito de você, mais é como amiga. Nós confundimos as coisas. – Falei calmo e sincero. O rosto de Lili já estava cheio de lagrimas.

- NÃO Alfonso! Eu não confundi as coisas. Eu TE AMO. – Ela falou convicta e sem conter as lagrimas. Seu tom de voz era de desespero. Antes que eu pudesse falar alguma coisa ela continuou. – Eu sei que você sente o mesmo. Tudo o que vimemos, nossas noites juntos. Não significaram nada pra você? Todo esse tempo você só me via como amiga? – Ela perguntou um pouco alterada. Sim ela estava certa. Tivemos bons momentos juntos. Eu tive minha primera vez com ela, assim como ela teve comigo.

- Lili..no começo foi ótimo. Eu realmente estava convicto de que queria ser mais do que seu amigo. Mais depois não tinha mais aquela coisa. Eu percebi que te via só como amiga. Sempre vi. Foi um engano. – Eu disse por fim. Fui totalmente sincero. Lili me olhou com raiva.

- ENGANO? Você não pareceu enganado quando passava as noites comigo! Não pareceu enganado quando me usou pra se satisfazer não é Alfonso? Mais saiba que eu tenho sentimentos. Não sou qualquer brinquedinho que quando você se cansa você pode trocar. NÃO SOU! - Ela falou com raiva misturada com magoa. Merda! Ela havia entendido tudo errado.

- Não Lili. Não é assim. – Me aproximei dela. A olhei e limpei algumas lagrimas de seu rosto. – Passei ótimos momentos com você. Eu os vivi porque tinha certeza de que te amava também. Mais de uns meses pra cá isso não tem acontecido mais. Não passo mais as noites com você porque não tenho mais essa certeza. Eu tentei sentir aquilo de novo, mais não consigo. Eu só te quero como amiga. Você sabe disso. Por favor me diz que sabe. – Foram quase oito meses de namoro. Os primeiros quatro foram muito bons. Eu tinha a necessidade de vê-la, só ela me fazia feliz e depois que tranzamos pela primeira, quase toda a noite dormíamos juntos. Mais depois do quinto mês não era a mesma coisa. Foi esfriando e esfriando. Eu já não queria dormir com ela, não ia fazer isso com ela só por prazer – ela não merecia isso de mim. Ela respirou fundo e me olhou.

- Eu sei. Desculpe. É só que.. eu não quero te perder. Mais acho que isso já aconteceu. – Ela falou derrotada. Eu a abracei. Ela me afastou depois de alguns segundos e me olhou dentro dos olhos. – Poncho, posso te fazer uma pergunta? – Eu assenti concordando. – Tem outra no seu coração? – Fiquei sem reação. O que ela queria dizer com aquela pergunta?

- Não Lili. Que pergunta. Eu..- eu ia continuar mais ela me cortou.

- Poncho eu te conheço. Tudo bem, você não me ama mais. Ou nunca amou. Enfim..- Ela suspirou. – Mais mesmo assim você está diferente, radiante. E ontem..bem ontem você me beijou com tanta vontade..- Droga, droga, droga. Ela havia se prendido aquele beijo. Beijo. Essa palavra no momento me dava calafrio.

- NÃO! - Eu falei a cortando e a deixando com um olhar assustado. – Me desculpe! Olha eu não gosto de ninguém. Estou feliz sim, porque estou em um ótimo projeto com Rebelde e com a banda. Sabe quanto gosto de atuar e de tocar não é? – Ela assentiu concordando. – Então..e ontem eu estava bêbado, não sabia o que estava fazendo. Me perdoe. – Nunca que eu ia admitir que a tinha beijado pensando em outra. Nunca mesmo!

- Tudo bem. Então..- Ela respirou um pouco tentando se acalmar.- esse é o fim neh. Acabou? – Ela falou quase como um sussurro e como um olhar extremamente magoado. Apesar de eu estar fazendo a coisa certa, me senti um lixo a vendo assim. Eu suspirei e falei “É”. Fiz menção pra falar algo, algo pra consola-la mais ela me interrompeu. – Não Alfonso! Eu..eu vou ficar bem. Eu sei que vou..- Ela começou a chorar de soluçar tentei abraça-la, mais ela desviou e saiu correndo. Ela precisava de tempo pra pensar assim como eu.

Fui pra casa logo em seguida. Menti pra Damião dizendo que meu pai precisava muito da minha ajuda em algo e ele me deixou ir. Agora eu estou deitado na cama olhando por teto e pensando em tudo o que tinha acontecido. Mesmo estando chateado por ter magoado Lili, eu estava feliz por finalmente estar livre de novo. Gostava dessa sensação de liberdade que a solteirice me proporcionava. Ouvi alguém bater na porta e pedi pra que entrasse.

- Terminaram? – Chris falou ainda na entrada da porta. Eu o olhei e concordei. Ele entrou e sentou na beirada da cama. Contei tudo o que tinha acontecido e Chris abismado com a ideia dela de deixar tudo pra ficar comigo.

- Agora eu vou ter que aguentar os paparazzi me fazendo perguntas e estipulando coisas. – Disse derrotado deitando novamente na cama. Chris riu.

- É. Mais eles já tem uma suposição. – Eu me levantei rápido ao ouvir isso. Chris pegou o celular e depois de mexer um pouco me mostrou. – Quero ver você sair dessa, Brother.

- Não pode ser! Mais como..- Lá falava das fotos de mim com a Any. Dizia que estávamos em sincronia e que nós poderíamos estar tendo um caso. Puta que pariu. Eu não queria envolver Anahí nessa historia. Só iria piorar as coisas. Eu olhei pra Chris que sorria divertido.

- Mais cara. Eu sei muito bem que os fotógrafos aumentam mais não inventam. Rolou alguma coisa entre vocês? – Chris perguntou tranquilamente. Nós dois sabíamos que muitas das noticias – pra não dizer todas - não eram inventadas e sim aumentadas. Eu lembrava que naquela sessão de fotos eu me diverti muito com Any. Fazia de tudo pra ouvir aquela risada gostosa dela. E ter ela tão perto de mim era bom. Eu só a agarrei fora de hora porque ela me fazia cocegas, e quando fiquei tão perto dela, foi impossível não olhar pra aquela boca linda. Impossível não querer beijá-la.

- Claro que não Chris. – Eu disse. Mesmo estando solteiro e tendo uma forte atração pela Any, eu não ficaria com ela. Sabia que ela era menina pra namorar. E namoro é ultima coisa que quero agora. Além do mais, nós fazíamos um par romântico, não poderíamos nos envolver – isso estava no contrato da Televisa.  Chris me olhou meio desconfiado. – É serio cara. Eu e a Any só fizemos o que o fotografo mandou. E tem mais, você sabe que ela não se aproxima muito de mim. Eu não sou de trair minhas namorada. Entao..

- Tá. Tá. Me convenceu – Ele disse erguendo as mãos se rendendo. – Otimos argumentos. Mais agora você está solteiro, e a Any já está mais próxima de você. Eu já vi vocês conversando e..- Chris dizia.

- E  nada. – Eu o cortei. – Olha cara. Confesso que já quis pegar a Any sim e você sabe. Mais isso é passado. Agora ela está na lista de amigas que eu não vou ficar – assim como a Dulce e a Maitê. Ok? – Eu disse calmamente. Chris concordou.

- Desculpa cara. Eu sei que está sendo sincero. Mais é que a Any é como minha irmã. Tenho muito cuidado com ela. – Eu sorri com a frase de Chris. Realmente eles eram bem grudados e sempre foi só amizade. Parecia o mesmo que acontecia comigo e com a Maitê.Ficamos mais algumas horas conversando e Chris até jantou em casa -  como sempre. (..)

Fui pra Televisa cedo. Havia prometido pra Damião que compensaria a tarde perdida de ontem. Eu já estava mais relaxado. Minha mente não estava mais a mil, apesar de vez ou outra me pegar preocupado com Lili ou ficar lembrando-se do beijo com Anahí. Mais mesmo assim tentava me manter ao máximo distraído com outras coisas. Eu estava caminhando rumo ao cenário 07 – onde ficava o quarto do Miguel e dos meninos – quando embarrei em alguma coisa. Ou melhor, em alguém. A pessoa estava vindo tão apressada que o impacto foi grande. Acabei segurando em sua cintura pra que não caísse. Ela arregalou os olhos pra mim. Aqueles olhos grandes e azuis, que me fizeram no mesmo instante sorrir. Era Anahí.

Hey..Mais um capitulo pra vcs..

franmarmentini: Tambem acho que Poncho tá caidinho pela Any haha. E pode deixar que nao vai demorar muito pra lingua do Poncho pegar a da Any kkkkkk *-*