Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA

Olá meus amores! Gostaria de pedir mil desculpas por ter sumido. Aconteceram muitas coisas na minha vida e nao consegui arranjar tempo e nem inspiração. Mais eu nao abandonei a fic nao. Queria agradecer aos comentarios, como sempre me animam muito. Agora vamos ao que interessa!

POV Anahí

Aquela cena fez o meu mundo parar. Acabei esbarrando em Chris, que perguntou se eu estava bem. Não chore, não chore, não chore! Era só isso que eu tinha em mente. Balancei a cabeça um pouco, tentando voltar à festa. Eu precisava me manter forte e firme.

- Estou ótima Chris! Só preciso tomar um ar. Com licença, já volto. – Disse fazendo o meu melhor sorriso e indo em direção ao banheiro assim que Chris me assentiu. Meu destino era o banheiro. Tive que passar pela nossa mesa. O casalzinho não estava mais aos beijos. Agora estavam só conversando próximos um do outro – sorrindo.  Assim que passei, Alfonso me olhou.

Não sei como estava a minha expressão pra ele. Talvez fosse um misto de magoa, com duvida e muita, mais muita raiva mesmo. Ele me olhou de um jeito estranho. Tinha duvida em seu olhar, mais ao mesmo tempo parecia que ele sabia o porquê de eu estar daquele jeito – pois parecia que me pedia desculpas. Acelerei o passo, porque aquilo já estava me dando vontade de chorar.

Já estava quase chegando ao banheiro quando alguém esbarrou em mim com tudo. Já estava a ponto de xingar a criatura, porem me calei totalmente ao ver a pessoa. Era um cara muito lindo. Eu já o tinha visto na escola algumas vezes no intervalo. Era modelo. Se eu não estivesse enganada o seu nome era Felipe.

- Me desculpe. – ele falou se virando pra mim e sorrindo assim que me viu. Não sabia se ele me conhecia. – Anahí, não é? – perguntou se aproximando de mim. Os olhos dele eram azuis como os meus, e ele era loiro. A combinação perfeita. Assenti concordando, ele sorriu sedutoramente. – Não sei se me conhece. Eu sou o Felipe.

É claro que eu o conhecia. Eu sorri pra ele, enquanto ele me olhava de cima a baixo. Até que se aproximou mais e me chamou pra dançar. Pensei por um momento. Seria muito bom me distrair com alguém.

Concordei e peguei a mão que Felipe tinha estendida em minha direção. Nem me importava com o fato de não ter ido ao banheiro. Tudo o que eu queria era me distrair – e que ótimo que seria com Felipe. Fomos até a pista de dança que ainda estava lotada de gente animada. Mais alguém em especifico chamou a minha atenção.  Alfonso estava dançando com Dulce. Mais onde estaria Barbara?

Assim que cheguei perto deles, Dulce me deu um sorriso malicioso assim que viu Felipe ao meu lado. Já Poncho cumprimentou Felipe só com a cabeça e em seguida me lançou um olhar bravo, que até me deu medo. Começamos a dançar, e em vários momentos senti o olhar de Poncho sobre mim e Felipe – o que me dava uma vontade tremenda de rir. Será que aquilo era ciúme, ou uma simples dor de cotovelo?

Felipe dançava bem, se é que isso é possível quando se trata de musica pop. Mais ele tinha ritmo, o que já era bom. Em determinado momento ele segurou minha cintura com força. Temamos conversar sobre algo, mais a musica alta não ajudava. Eu não ouvia o que ele perguntava e se ouvia, ele não ouvia a minha resposta. Até em certa hora ele se aproximou do meu ouvido:

- Quero te beijar. – disse sussurrando apesar do barulho. Eu gelei. Não fazia o tipo que ficava com qualquer um, muito menos com um cara que eu mal conhecia. Mais a vontade de beija-lo era grande. Eu precisava ensinar uma lição a Alfonso Herrera. Sem eu nem ao menos responder, Felipe já foi se aproximando de mim, e me apertando mais contra o seu corpo. Os seus lábios encostaram-se aos meus e sua língua pediu passagem e eu cedi envolvendo os meus braços em volta de seu pescoço.

O beijo era rápido, e eu sabia que não tinha nenhum tipo de sentimento. Era o simples desejo. Felipe apertava com vontade a minha cintura e suas mãos deslizavam pelas minhas costas, senti que ele queria descer até o meu bumbum, mais eu o impedi segurando a sua mão. Esse ato o fez sorrir durante o beijo. A necessidade de ar, nos fez parar aquele beijo. Ele meio ofegante soltou um sorriso de lado, ainda com o nariz encostado ao meu. Eu não tinha muita reação, mais sabia que viria outro beijo por ai. Mais não foi o que aconteceu, porque alguém esbarrou em Felipe e derrubou um pouco de cerveja em seu sapato. O loiro me soltou rápido e olhamos pro lado pra saber de quem se tratava. A surpresa: era  Alfonso. Ele estava fazendo sua melhor cara de inocente, mais eu sabia que era mentira.

Eu já ouvira falar que Felipe fazia o tipo de mauricinho, que gosta de tudo organizadinho. Mais naquele momento eu tinha provas daquilo. Ele não conseguiu aguentar o fato de seus sapatos estarem sujos.

- Ops cara. Foi mals ai. Olha se quiser eu pago o dano. – Poncho disse na maior cara de pau. Felipe bufou, mais pareceu acreditar na mentira descabida de Poncho.

- Tudo bem cara. Sem problemas. – Disse coçando a cabeça e olhando novamente os sapatos. – Ei gata, será que você me dá uma licença? Preciso dar um jeito nesse estrago. – Ele disse apontando pros sapatos. Eu concordei com a cabeça, e ele me deu um beijo na testa. Sem antes sussurrar no meu ouvido. – Eu já volto, temos muito que fazer ainda.

Fiquei estática com aquelas palavras, e com o sorriso malicioso de Felipe ao sair. Não pude deixar de acompanha-lo com os olhos. O que ele quis dizer com aquilo? Só voltei a realidade quando senti uma mão forte em meu braço me puxando. Eu sabia que era Poncho. Ele me levou até uma pequena sala, que ficava ao lado de um dos balcões de batidinhas, perto da pista de dança. Me soltei assim que nós chegamos no local e já estava embirrada novamente. Não queria nem olhar pra cara daquele garoto.

- O que você quer Alfonso? – Disse cruzando os braços e olhando séria pra ele. – Eu sei que aquela ceninha foi de proposito, nem vem tentar dizer que foi sem querer, porque eu sei que..

- Foi de proposito sim – Ele confessou me cortando. Eu bufei nervosa. Não acreditava que ele tinha feito aquilo. Por que? Foi o que eu perguntei. – Porque eu precisava falar com você. Any, você não pode ficar com esse cara! – Ele disse sério. Quase não acreditei naquilo. Quem era ele pra decidir aquilo por mim?

- Por que não, ein? Só por que VOCÊ não quer? – Eu perguntei descruzando os braços e os colocando na cintura. Alfonso bufou e esfregou o rosto. Suspirou alto e me olhou diretamente nos olhos. 

Bem por hoje é só. Não prometo voltar essa semana, mais vou voltar o mais rapido possivel. Obrigada novamente as meninas que sempre estão comentando. Beijus!