Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA

Oi.. Resolvi postar um só pra ver se vc gostam da continuação. Mais quero comentarios ein. Se não eu paro mesmo:(

Fran mto obrigada mesmo, vc sempre esta cmg *-*. E agr to tendo uns problemas com o meu celular,  mais assim que eu voltar a ativa eu te passo meu numero hehe. bjao e espero que curta esse capitulo. 

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Três meses depois....

E acabava mais uma cena com Poncho. Nossa relação estava diferente, desde daquela festa. Eu sei que promete não deixar aquilo influenciar nossa amizade – mais acho que isso aconteceu. Isso porque eu me lembrava sempre daquela noite. A noite que ficamos abraçados naquele sofá trocando beijos e carinhos, não falávamos nada, eu só sentia a respiração de Poncho em minha cabeça e ouvia seu coração bater meio acelerado. Acordei no dia seguinte com Poncho me dando um selinho e me chamando. Ele havia feito o meu café, me deu um beijo e foi para o seu quarto. Depois disso, tudo voltou ao normal.

Bem nem tudo. Sentia que Poncho estava distante. Gravava as cenas comigo e já ia embora, sem muitas conversas. A duvida do por que aquele comportamento comigo me consumia, porem o afastamento era uma boa coisa – assim eu poderia esquecer um pouco ele.

A novela estava indo muito bem, tudo estava muito corrido e a tão esperada viagem ao Canadá chegou. Eu estava animada e ansiosa, era a primeira vez que eu iria viajar para fora do país.

Chegamos naquele país imenso e muito lindo. Eu me encantei a cada paisagem. Ficamos em um dos melhores hotéis da cidade, e assim que chegamos já havia muitos repórteres na portaria nos esperando. Damião cuidou de tudo sozinho e pediu para que fossemos para o quarto. As meninas ficaram no 1º andar e os meninos no segundo.

Eu iria dividir o quarto com a May. Nós duas ficamos chegamos e já deitamos, estávamos cansadas. Ficamos conversando um pouco.

- Ahh eu nem acredito – disse me espreguiçando – uma viagem para o Canadá. Nunca imaginei isso.

- Parece um sonho neh Any. Tudo tao diferente do que imaginei pra mim. Ta tudo mudando rápido. – May disse suspirando. Ela vinha de uma família humilde, o pai havia morrido quando pequena. Mais mesmo assim, continuava sendo uma menina meiga e sorridente.

- May, você ta gostando da vida de atriz? – perguntei olhando para ela. Ela me olhou e sorriu.

- Muito, muito mesmo Any. Sabe eu sempre quis ser medica, mais parece que atuar me completa de um jeito. Parece que nasci pra isso. E cantar então, eu amo tudo isso. - Ela disse rindo e eu ri também do seu jeitinho de falar. Conversamos mais um pouco ate irmos dormir.

(...)

As gravações começaram cedo. Faziam um frio imenso lá fora. Era ate estranho filmar com tanta roupa no corpo.Nessa viagem, os casais foram trocados, ou seja, Mia e Diego começaram a namorar, e Roberta e Miguel também. Era engraçado ver as cenas gravadas de nós quatro fazendo provocações.

Mia e Diego sempre foram próximos, mais aquela era a primeira vez que eu gravava tantas cenas sozinha com Ucker. Ele era muito serio de principio, mais quem o conhecia melhor via que ele era um menino muito simpático e amoroso.

- Any, vamos tomar um suco? – ele perguntou assim que saímos das gravações. Nós estávamos em um centro comercial do Canadá. Eu aceitei na hora.

Assim que pedimos nosso suco, começamos a conversar sobre a viagem.

- Eu não me canso de admirar esse lugar. – Disse olhando as paisagens. Ucker sorriu e concordou. – Já fez uma viagem dessas?

- Pro Canadá não. Mais já fui para Suécia uma vez, lugar lindo também. – Disse admirado.

- Ah e também tem os Estados Unidos neh? Você morou lá quanto tempo mesmo? – Perguntei. Uma vez Ucker disse que havia morado um bom tempo nos EUA, com seu pai. Ele amava contar historias dele com seu pai.

- Seis anos. Os melhores da minha vida. Apesar da minha mae fazer falta e tals. – Ucker foi me contado como foi quando seus pais se separam, o que aconteceu, como ele superou. Foi uma conversa bem produtiva. Eu não parava de fazer perguntas. Mais pra ele tudo bem, ele respondia sem problemas. De repente, ele parou de falar. Ficou meio atônito e com os olhos arregalados. – Ah não! – ele bufou.

­- O que foi? – perguntei me virando para olhar na direção em que ele olhava. Não havia nada. De principio ele não quis dizer, mais eu insisti. Ele parecia estar em uma briga interna.

- Any, promete manter segredo? Só entre eu e você? -  ele me questionou serio. Assim que assenti ele continuou. – Eu to gostando bastante da Dulce, nós nos entendemos tão bem, ela é tao doce e meiga. E tão linda – eu sorria do modo admirado como ele falava dela.

- Isso é tao fofo! Vocês se combinam tanto e..- Parei me lembrado do verdadeiro rumo dessa conversa. – Espera, o que isso tem a ver com aquela cara de assustado sua de alguns minutos?- ele respirou fundo.

- Eu e Dul combinamos de nos conhecer, não apressar as coisas. Afinal, trabalhamos juntos,  não podemos correr o risco de misturar as coisas. Acontece que ela acha que eu tenho outra pessoa, como se eu não quisesse assumir nada com ela por estar com outra. Mais não é verdade. Eu juro. Só que agora..- Ele parou desanimado. O encarei. Não estava entendendo mais nada. – Ela nos viu aqui Any. E pela cara que ela fez, interpretou que nós estamos junto.

Fiquei boquiaberta. Agora tudo fazia sentido. Fazia semanas que Dulce estava distante. Como se não confiasse em mais ninguém. Quase não conversávamos mais, só o necessário. Então era pelo Uncker. Para ela todas podiam ser possíveis rivais dela, alguém com que ele pudesse ter um caso. Doeu pensar que ela pudesse desconfiar de mim e de May. Mais depois do que ela viu, não podia obrigar ela a confiar em mim. Antes desse fato, Uncker e eu conversávamos tão animadamente que qualquer um poderia pensar que éramos mais que bons amigos.

Estava trancada no meu quarto desde que voltamos do restaurante. Uncker falou que iria procurar a Dulce e esclarecer as coisas. E eu tive medo de encontra-la antes. Queria que eles resolvessem tudo antes. Mesmo assim estava cansada de ficar ali. Queria tomar ar fresco. Resolvi sair, talvez eles já tivessem se resolvido.

Assim que sai, dei de cara com Poncho descendo as escadas que davam pro seu andar. Ele tinha uma expressão séria.

- Era com você mesmo que eu queria falar Anahí – Ele disse autoritário. Fui até ele apreensiva. Fomos até uma varanda no hotel, que dava uma vista linda para o jardim. Mais não pude apreciar muito. – Qual é a sua ein?

- Oi?- estava totalmente confusa. Por que ele estava tão bravo? Havia meses que mal conversávamos.

- Está de caso com o Uncker? Como assim? E todo aquele papo de que “ somos da msm novela, mesma banda, não quero que isso afete nossa vida profissional”? – falou nervoso imitando minha voz ao repetir as coisas que eu lhe disse quando ele pediu pra que nós nos envolvêssemos. Fiquei paralisada. Como ele sabia? Talvez ele lesse minha mente. – Dulce me contou. Tadinha, ela estava arrasada. Como pode trair sua amiga assim?

- Não! Eu não trai ninguém. Eu juro Poncho. Foi tudo um mal entendido. Ucker e eu só estávamos conversando numa boa. Nem sabia de Dulce. E também não estamos juntos. – Falei desesperadamente. Ele pareceu não acreditar.

- Ah ta.- Ele riu sarcástico. ­– E vocês saíram juntinhos e sozinhos para terem privacidade só pra ‘conversarem numa boa’. Por favor Any.- Isso me irritou.

- Sim Alfonso. E mesmo que não fosse. E dai? Por que a preocupação? Ein?- Ele ficou parado me olhando. Surpreso com a minha pergunta. Talvez estivesse se dando conta de que aquilo não era da conta dele. – Ta com ciúmes?- Perguntei com um sorriso no rosto.  Sera que era isso?

- E..e..Claro que não! – ele disse me dando as costas. Parou e pensou um pouco. – Estou só cuidando da minha amiga Dulce. Ela veio chorando pra cá. E eu a consolei. Gosto muito da Dul, não quero que ninguém a fazendo de idiota.

- Só que não tem ninguém a fazendo de idiota Poncho. – Ucker chegou nos interromependo. – Eu gosto realmente da Dulce e pretendo ficar com ela. E estou disposto ate a assumir para toda a imprenssa, só pra poder ficar com ela. Só quero que ela acredite em mim. – ele disse, um pouco desanimado no final. Pelo visto a conversa com a Dulce não foi muito promissora.

- Any, você pode deixar a gente a sós um pouco, por favor? – Poncho me pediu suavemente. Parecia que sua raiva havia passado. Concordei e sai.

Precisava encontrar Dul. Subi correndo ate seu quarto. Bati e nem esperei resposta pra entrar. Assim que me viu, virou a cara e mandou eu sair. Ignorei e fui ate sua cama.

- Dul, me perdoa. Mais não foi o que você pensou. Eu juro, eu e o..

- Nem precisa continuar. Eu tbm não tenho nada com ele. Ele é livre. Só queria que ele tivesse sido sincero. – ela disse e seus olhos estavam cheiros de lagrimas. Pela forma como estavam vermelhos, ela devia ter chorado muito.

- Dul, o Uncker foi sincero. Ele gosta muito de você. Confia em mim. Nós estávamos só conversando. Nada intimo. E quando ele te viu e acabou tendo que me contar tudo..- parei me lembrando da cara de apaixonado dele e sorri. – se você visse a forma como ele falava de você. Com tanto carinho, com tanto amor. Por favor, dê mais uma chance pra ele.

Dul me olhou pensativa. Ela disse que precisava de um tempo pra digerir tudo. Mais antes que eu fosse embora, ela me parou e disse que estava tudo bem. E nós nos abraçamos.  Fui pro meu quarto mais tranquila.

- Any. – fui puxada pelo braço. Era Poncho. – Me desculpe. Eu fui muito rude. Não devia ter feito aquilo. – Dei de ombros. Não ia ficar remoendo aquilo. Teria feito o mesmo por um amigo meu.

- Tudo bem. Vamos esquecer isso. Agora eles que se resolvam neh? – falei sorrindo e ele retribuiu mais logo desviou o olhar de mim. ja estava virando para entrar no meu quarto e dar tchau. Mais ele segurou meu braço novamente. O toque dele era tão bom..

- Any, mais uma coisa. Você ouviu o que o Uncker disse, que está disposto a arriscar com a Dulce? – eu assenti com a cabeça com a expressão um pouco confusa. Aonde ele queria chegar com isso? – Entao.. por que nós não fazemos o mesmo? Por que não arriscamos também? – ele disse se aproximando e tocando meu rosto. Estremeci com o seu toque. – Por favor. – ele disse quase sussurrando