Fanfic: Da ficção para realidade! | Tema: Rebelde/ AyA
POV Any
Na casa de Lili, conversamos muito. O papo estava legal, até ela começar a falar do “ótimo” relacionamento dela com Poncho. Era difícil não pensar nele, com ela fazendo tanta propaganda. Também pude conversar melhor com May. Ela estava tímida de inicio, mais logo começou a se soltar, e se mostrou falante, brincalhona e muito legal. Nós tínhamos muito em comum, seria legal trabalhar com ela.
Os dias se passaram rápidos. Tínhamos reuniões para a banda. Gravamos algumas canções. Gravamos a abertura da novela, com o tema Rebelde. E no fim da semana começamos as gravações da novela. Era legal fazer a Mia, apesar de às vezes me esquecer de fazer os gestos de “patricinha” dela. O melhor foi conhecer os vencedores do concurso. Eles eram super legais. Apesar de tudo estar corrido, estava tudo tranquilo. Isso porque Damião manteve segredo sobre quem faria parte da banda. Então nada de fotógrafos e entrevistas durante esses dias, para minha alegria. Gravávamos cenas aleatórias, que depois seriam editadas e organizadas formando um capitulo. O que me preocupava no momento era o fato de eu ter de fazer um strip-tease. Damião era compreensivo e estava adiando ao máximo, ate eu me sentir mais confiante para gravar essa cena. Mais eu sabia que esse tempo estava acabando, porque faltavam apenas algumas semanas para a estreia da novela, e essa cena era necessária para o primeiro capitulo.
Eu estava com medo do strip-tease, mais tive vontade de dizer que faria essa cena umas quatro vezes, ao invés de fazer o que Damião acabara de propor. Ele queria gravar o primeiro encontro entre Mia e Miguel, o que implicaria em ter contato com o Poncho. É claro que havíamos gravado cenas dos dois, mais eram olhares distantes, sem contato físico.
O relacionamento entre Mia e Miguel seria o típico amor e ódio, portanto o primeiro encontro não acabaria bem. Eles começaram a discutir e a Mia tentou sair do quarto, mas Miguel a impede e a segura. Eu tremi ao sentir as mãos quentes e grandes de Poncho, me segurando forte pelos braços. Estávamos a centímetros de distancia e eu o olhava dentro dos olhos. Nunca tinha reparado na cor de seus olhos, não eram castanhos como sempre pensei. Era uma mistura de verde com castanho claro, que o tornava ainda mais irresistível. Tudo o que eu conseguia fazer era dar graças a Deus por a próxima fala ser de Poncho, pois com certeza travada e hipnotizada como estava eu não saberia falar, nem lembrar de algo. Tudo o que eu tinha que fazer era me assustar e ficar esperando a minha deixa. Foi o que eu fiz, arregalei os olhos fingindo estar assustada e fiquei ali esperando a fala dele. Aproveitando aquele toque e aqueles olhos penetrantes. Mais ao invés de falar o texto, Poncho começou a abrir um sorriso, que logo se transformou em uma gargalhada acompanhada de “Desculpa, desculpa pessoal”. Damião sempre foi muito tranquilo quanto a erros durante as cenas, por isso deu o tempo necessário pra Poncho repassar o texto – que obviamente ele havia esquecido.
- Esqueceu a fala?- Perguntei a Poncho, que ainda estava na minha frente. Ele abriu um sorriso.
-Não. Você que me assustou. - Eu o assustei? Como? Arregalei os olhos assustada, o que fez Poncho soltar outra gargalhada. – Alguém já te disse que seus olhos são muito grandes?- Ele falou ainda rindo. Eu continuava com a expressão “Como assim? Você ficou doido?”- Olha, parece duas bolas de gude azuis.- Eu não pude deixar de rir com isso. Bolas de gude. Jura? Ele continuava a rir sem parar, o que tornava tudo mais confuso e divertido. – E quando você arregalou os olhos daquele jeito, eu fiquei com medo.
- Está querendo dizer que os meus olhos são esbugalhados? Obrigada, agora eu vou achar os meus olhos feios e assustadores. - Eu disse fingindo estar ofendida.
- Não, não- Ele se recompôs do riso – Seus olhos não são esbugalhados - ele deu um passo a frente, ficando mais próximo de mim e me olhando fixamente. – Seus olhos são lindos. Grandes. Azuis. Realmente lindos. - Eu estremeci com essas palavras e fiquei sem reação. O modo como ele me olhava era tão profundo, que fazia meu coração bater forte e rápido. Ele começou a abrir um sorriso. – Mais eles me assustaram um pouco.- Eu finalmente reagi e abri um sorriso e bati de leve em seu ombro, o que só fez ele rir mais.
- Então, podemos continuar? Poncho tudo certo?- Damião se aproximou de nós. Poncho assentiu ainda rindo. Damião estava animado. – Bem, antes eu tenho uma ótima noticia. Ontem eu contei para um amigo meu jornalista, sobre vocês, contei os nomes e tudo. E ele falou que amanha mesmo quer que eu dê uma entrevista para falar mais sobre vocês. - Quando ele falou jornalista eu tremi. Não queria ficar dando entrevista, eu ainda não sabia como me portar com isso. Mais o que me tranquilizava era que Damião daria essa entrevista. - Mais as próximas entrevistas vocês que darão. – Voltei a tremer de novo. – Mais vamos continuar a gravar.- Damiao disse já voltando a seu posto.
- Ainda tem medo de dar entrevistas?- Virei para Poncho um pouco surpresa. Como ele se lembra disso? Eu apenas abri um sorriso e concordei com a cabeça. Ele sorriu – Não se preocupe. Vai dar tudo certo. Eles vão gostar de você. Só não arregalar os olhos para eles tá.- Eu apertei os olhos pra ele, que tinha um sorriso divertido nos lábios. Voltamos a gravar, e eu voltei a aproveitar os seus braços e seus olhos. Tão lindos!
Quando a cena acabou e Poncho saiu, Damião pediu para que eu gravasse a cena do strip-tease. Disse que não poderia adiar mais e que eu poderia relaxar, não precisaria ter vergonha. Eu assenti. Se já encarei o Poncho tão perto de mim, poderia encarar um strip.
Eu estava enganada. Quando entrei naquele estúdio e vi aquela quantidade de gente – meninos, meninas e adultos – eu quase corri. Tudo bem que eu não iria mostrar nada além do que eu mostrava indo à praia. Mais eu também iria rebolar e tirar a roupa sensualmente. Mais eu fui em frente. Comecei a dançar e a rebolar e fui tirando a roupa, ficando só com um shortinho e um top pretos – sem mostrar minha lingerie. A plateia vibrava, não sei se era só por causa da cena, ou se eles estavam gostando. Olhava para Damião, ele fazia sinais com a mão pra que continuasse. Continuei olhando e bem atrás das câmeras estava Poncho. Ele me olhava de cima abaixo. Seu olhar era um pouco assustado e parecia até meio maravilhado. Contive-me para não rir. Mais porque ele estava me olhando? Ele realmente estava maravilhado comigo? E porque eu estava tão feliz por isso? Ele tem namorada. Finalmente a cena acabou. Ou melhor as gravações acabaram, e eu pude voltar pra casa.
Eu estava exausta. Jantei e fui me deitar. Eu tentava apagar e dormir, mais não conseguia. A voz de Poncho dizendo “Seus olhos são lindos” ecoava na minha cabeça como musica. Eu fechava os olhos e o via me olhando, via seus olhos tão lindos. De repente a voz de Dul dizendo “é difícil trabalhar tão perto de Poncho e não se apaixonar”. NÃO! Gritei pra mim mesma. Não posso me apaixonar. Me revirei na cama tentando não pensar em nada, até que dormi.
Acordei com Mari, minha irmã do meio, me chamando. Abri os olhos devagar, ainda estava como muito sono. Quando consegui acordar me depara com meus pais e Mari dentro do quarto. Seus rostos estavam preocupado, aflitos e ate um pouco assustados.
- Quem morreu? – Foi meu primeiro pensamento. Com essas caras só podia ser isso. Minha mãe me acalmou dizendo que ninguém tinha morrido. – Então o que aconteceu gente? Vocês estão me deixando preocupada.
- Mana, olha isso- Mari me deu uma revista. Ela tinha um slogan de Rebelde e dizia “Saiba mais sobre os nossos rebeldes: Dul, May, Any, Poncho, Chris e Unker.”
- Ata. Não gente, calma. Damião divulgou os nomes. Podem ficar tranquilos.- Mesmo assim a expressão deles não mudou. Mari meio impaciente falou “Vire a pagina, Any”. Eu virei e lá estava. “Curiosidades sobre Rebelde” e em letras maiúsculas estava uma frase que me fez arregalar os olhos, sair da cama e tremer muito. Lá dizia “Sabiam que Any sofreu anorexia aguda, por quase três anos?”. Agora entendi o desespero da minha família. Eu também entrei em desespero. Me troquei rápido e fui direto para a emissora. Minha família insistiu em ir comigo, mais eu precisava fazer isso sozinha. Eu tinha que falar com Damião. O que ele devia estar pensando de mim? O que outros deviam estar pensando de mim? O que Poncho devia estar pensando de mim?
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Até agora esse é meu capitulo favorito!!
E vcs?? Quero muitos comentarios!! estou sentindo falta deles!
Beijus!!
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
POV Any - Damião – Minha voz saiu falha, eu estava cansada por ter corrido por toda Televisa até chegar a sala de reuniões. Todos da banda estavam na sala e me olhavam confusos ou até meio apreensivos. Eu me sentei no sofá com medo de cair, já que minhas pernas tremiam. Damião veio ao meu encontro. E eu já estava ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 197
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franmarmentini♥ Postado em 07/01/2016 - 13:25:56
se um dia vc voltar a escrever por favor me mande mensagem tá ;( fiquei muito triste poxa...
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franmarmentini♥ Postado em 07/01/2016 - 13:25:02
meu deus do ceu ;(
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franmarmentini♥ Postado em 07/01/2016 - 13:24:32
naõ acredito que vc escluiu ;(
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maluinda Postado em 26/11/2015 - 17:25:09
Ela excluiu gente :'(
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Beca Postado em 22/11/2015 - 22:52:52
Não exclui por favor amo essa fic
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:06:25
OLÁAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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franmarmentini♥ Postado em 07/08/2015 - 08:24:11
*.*
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Beca Postado em 06/08/2015 - 17:08:26
Lindo los A
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Beca Postado em 06/08/2015 - 17:08:08
Amo essa fic....continua por favor
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Beca Postado em 04/08/2015 - 21:22:14
Continua por favor aceita Any