Fanfic: Grita y te salvaré (Vondy) | Tema: Rebelde
Voltei pra casa, estacionei o carro e abri a porta da frente: a Candy já me esperava ansiosamente, com uma folha de desenho na mão. Resolvi dar esse nome à ela em homenagem à Dulce, era seu nome traduzido pro inglês. Candy era como a estrada que ligava Cidade do México à Acapulco: ela me ligava à mãe dela.
- Papai, papaizinho, olha o que eu fiz! - ela quase esfregou aquilo na minha cara.
- Hum... - tentava descobrir o que era, enquanto batia a porta e saía. - Essa é você?
- Não, papai. Essa é a mamãe no céu!
Um misto de tristeza, emoção e saudade invadiram os meus pensamentos. O que eu podia dizer à ela? "Filha, a sua mãe está viva, fazendo uma longa viagem de dois anos"? Não. Por mais doloroso pra idade dela que fosse, eu tinha que dizer, falar pra ela que Dulce estava morta. Ela sofreu como toda criança, mas suportou tudo junto com o pai e foi muito forte.
Agaixei e selei a sua testa com um beijo. Meus lábios estavam frios pelo tempo que fazia.
- Eu vou guardar isso! - sorri, modelando os seus cachos ruivos com o dedo.
Ela tinha muito da Dulce. Seu rostinho, sua pele lisa, seu cabelo desgrenhado... Seu jeito de explicar as coisas, de me beijar no rosto e de me fazer entender o que ela faz... Era a Dulce ali, bem na minha frente.
Olhei pra cima e vi Luna. Ela era a minha esposa. Nem sei porquê casei, mas desde que a Dul morreu, me sentia só e precisando de uma companhia. Achei que a Lu fosse resolver o problema, mas aquele era um vazio que só Dulce poderia preencher. Se eu a largasse, a quem recorreria? Ela iria pra casa de quem? Sua família quase toda morreu. Sei que ficar com alguém por pura pena é errado, mas eu ficaria infeliz de qualquer jeito, com ela ou sem ela.
Obs: Eu posto o resto amanhã, obg quem tá lendo a fanfic *-*
Autor(a): carola22
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Narração de Dulce Estava caminhando com Lucy. Ela era como a madre superiora celestial: determinava missões pra cada anjo e o que ele deveria fazer pela sua família. Ou seja, cada espírito ali presente teria que proteger qualquer parente que estivesse correndo perigo, risco de vida. A minha hora nunca chegara. Talvez porque os meus ...
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