Fanfics Brasil - Um Sonho? Nascida à Meia-Noite [FINALIZADA]

Fanfic: Nascida à Meia-Noite [FINALIZADA] | Tema: Anahí, AyA, Alfonso, Dulce, Ucker, Christian, Maite,


Capítulo: Um Sonho?

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Os olhos de Dulce brilharam ao se lembrar de alguma coisa.


— É verdade que Lucas pegou seu nome esta manhã?


— É — admitiu Anahí.


— Ah, meu Deus! — Della fez Anahí se sentar numa cadeira da cozinha.


— Vai começando a falar. O que aconteceu?


Dulce se sentou também.


— É, desembucha.


E Anahí falou. As palavras brotavam dos seus lábios com tamanha rapidez que ela não conseguia detê-las. E não falou apenas do quase beijo. Contou também que Lucas foi seu vizinho e do sumiço do gato. Explicou a confusão na qual se meteu com Alex e Alfonso inclusive seus sentimentos confusos por Alfonso depois que ele a encontrou e nem sequer olhou para ela. Quando Anahí finalmente se calou. Della e Dulce continuaram imóveis, de olhos arregalados e bocas abertas, mal podendo acreditar no que tinham ouvido.


— Caramba! — exclamou Della.


Dulce reclinou-se na cadeira e suspirou.


— Eu bem que gostaria de ser beijada num lugar assim. Não vejo a hora de ficar com alguém que me tire do chão...


— Isso é muito fácil — disse Della. — Por que não vai atrás do Ucker e o agarra?


Dulce sacudiu a cabeça.


— Cai na real! Se um cara não tem coragem nem pra confessar que gosta de mim, nunca vai ter pra me beijar.


— Então ponha um feitiço nele para que crie coragem — disse Della


Todas riram. E então o telefone de Anahí começou a tocar. Ela acionou o identificador de chamadas e leu o número do pai na tela. Parou imediatamente de rir e franziu a testa. Não queria que ninguém estragasse seu humor, então desligou o aparelho e guardou no bolso.


 


O dia seguinte passou sem surpresas. Não houve dramas: nenhuma visita inesperada de Alex, nenhum confronto com Fredericka, nem sequer uma briguinha entre Dulce e Della. Anahí e Dulce haviam doado sangue tudo estava em paz.


Então, veio a noite.


Anahí acordou molhada de suor. Sentou-se na cama e soube imediatamente que o soldado Dude estava lá. Mas aquela não era a sua cama. Não se encontrava nem no acampamento. Seu coração disparou enquanto ela tentava se situar no ambiente. Sabia que não estava no Texas. Nem mesmo nos Estados Unidos. O lugar parecia... Estranho e ainda assim familiar, como as imagens que vira nos filmes sobre a Guerra do Golfo, que a mãe gostava tanto de assistir.


Anahí estava do lado de fora de um casebre, numa área desprovida de árvores ou relva. Fazia calor. Não o calor do Texas, mas de um deserto extremamente seco. O sol já tinha se posto e o tempo parecia aprisionado entre a luz e a sombra. Um cheiro de borracha e madeira queimada, de devastação, enchia suas narinas. E havia o barulho. Muito barulho. Como se alguém, de repente, aumentasse o volume, tornando-o ensurdecedor — gritos, detonações surdas, explosões de bombas a distância. Ruídos de disparos. Alguém ordenava que ela fosse naquela direção. “Não é problema nosso”, rugiu uma voz de homem.


Não é problema de quem? Anahí ouviu um lamento — uma mulher. Uma mulher implorando ajuda e gemendo de dor.


O medo subiu pela espinha de Anahí e ela compreendeu que algo de terrível estava acontecendo com a mulher. Terrível e injusto. Anahí não queria participar daquilo. Não queria ver, não queria saber. Feio demais. Não é problema meu. O que não era problema dela? Sua mente ficou confusa.


É um sonho. Apenas um sonho. Acorde. Acorde. Tentou se lembrar de como, segundo a Dra. Day, poderia interromper um pesadelo, mas não conseguiu. Fechou bem os olhos e os abriu, na esperança de voltar à sua cabana. Não voltou. Na verdade estava agora mais perto da casa e dos gritos. A mulher estava lá dentro. Alguém a machucava. Quem? Por quê? O que significava tudo aquilo? Por que Anahí tinha ido até lá? Por acaso assistia a um filme de guerra? Ou aquilo era um filme de guerra?


Não, era um sonho.


Sua mente tentou avaliar as perguntas. Não há mais tempo, murmurou uma voz dentro dela, apenas tempo para sentir para compreender. Por que Anahí precisava compreender? As perguntas se calaram e ela mergulhou de novo no sonho — na devastação, na feiura da guerra. Sentiu uma culpa imensa por não desejar se envolver com a mulher. Se corresse, se corresse agora mesmo, poderia se juntar aos demais e fugir.


Examinou suas escolhas. Talvez sobrevivesse caso partisse imediatamente. Mas conseguiria suportar a vida sabendo que não tinha ajudado a mulher? Não. Não conseguiria. Olhou para o fuzil que trazia na mão. Igualzinho aos dos filmes de guerra. Anahí tinha que deter o agressor da mulher, fosse quem fosse. Escancarou a porta e apontou a arma para a silhueta escarranchada sobre a vítima. 




 


Até Amanha!



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Autor(a): Alien AyA

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“Saia!” — gritou. Mas aquela não era a sua voz; era a voz de um homem. Anahí estremeceu, mas logo viu que o agressor empunhava uma faca. A mulher, com as roupas rasgadas, as mãos e o rosto cobertos de sangue, arrastou-se para longe do homem. Ele se virou para encarar Anahí. E atacou, erguendo bem alto a lâmina ensanguentada ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 215



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  • laysavinon Postado em 15/01/2015 - 10:54:47

    vou adaptar sua fanfic ok?

  • franmarmentini Postado em 05/08/2014 - 23:57:41

    *.*

  • anahivida Postado em 29/06/2014 - 20:59:12

    parabensss pela web perfeita, vc vai voltar a postar ?

  • edlacamila Postado em 21/04/2014 - 00:57:58

    E ai quando volta? :/

  • alien Postado em 15/03/2014 - 22:32:25

    katiis pra vocês leitores é bom que passe voando agora pra mim não é muito bom não, eu tenho que escreve e eu sou uma lesma nisso kkkk' Tanto que to mal no 2 capítulo ainda D: Mas eu acho que foi bom eu dar essa pausa de 1 mês porque aqueles que começaram a ler a web quando já estava quase no final tem o tempo de poder ler tudo e depois acompanhar junto com todos.

  • katiis Postado em 15/03/2014 - 21:26:52

    ai amei a primeira temporada agora to louca p segunda tomara q esse mes passe voando *-*

  • alien Postado em 14/03/2014 - 21:44:42

    cayqueramos no no no no no U.U Eu tinha 12 anos quando escrevi, apesar de eu concordar que minha ideia era razoavelmente boa eu acho ela uma tragédia da literatura mundial além de ser muito mal escrita, ter capitulos minúsculos e horrores de erros de português. Eu já pensei em muitas vezes refazer ela, mas eu sempre desisto...

  • cayqueramos Postado em 10/03/2014 - 00:40:28

    Kkkk n lê essa n me da o link pra eu ler? Por favor?suas webs são muito boas!

  • franmarmentini Postado em 09/03/2014 - 13:09:07

    ;)

  • alien Postado em 08/03/2014 - 23:38:09

    Fran eu leio Embalos desde quando tinha seus primeiros 100 capitulos faz muito tempo!!! Vou dar uma olhada sim ;)


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