Fanfic: Nascida à Meia-Noite [FINALIZADA] | Tema: Anahí, AyA, Alfonso, Dulce, Ucker, Christian, Maite,
Durante o almoço, as apresentações acabaram sendo mais embaraçosas do Anahí tinha previsto. Cada pessoa disse seu nome e “o que” era, mas, quando chegou a vez de Anahí, ela só disse seu nome. Nos instantes que se seguiram, o silêncio da sala tornou a atmosfera sufocante. Holiday apressou-se a explicar que a origem dos poderes de Anahí ainda estava sendo investigada e que seu “estado mental fechado” não era intencional, mas consequência dos seus dons.
Se alguém por ali ainda duvidava de que ela era a mais esquisita entre todos os esquisitos, agora já estava bem ciente do fato graças à líder do acampamento. Holiday talvez pretendesse ajudar, mas Anahí sem dúvida teria dispensado essa ajuda.
Por sorte, já tinha conseguido engolir metade de um sanduíche de peru, pois a partir daquele instante não seria capaz de comer mais nada.
Pouco depois do seu momento embaraçoso sob a luz dos refletores, o celular de Anahí tocou. Leu o número da mãe na tela e desligou o aparelho. Por nada neste mundo gostaria que pessoas dotadas de super audição ouvissem a conversa com a mãe.
Tão logo a reunião oficial do almoço terminou, Anahí pediu a Holiday que lhe mostrasse sua cabana. O jantar seria as seis e, até lá, teriam a tarde livre. Nesse período, “aconselhavam” que procurassem se entrosar, conhecer os colegas de acampamento e de alojamento.
Em vez disso, porém, Anahí passou as quatro horas seguintes remoendo suas emoções tumultuadas, escondida no cubículo que era seu quarto. Sim, sabia muito bem a diferença entre “aconselhar” e “exigir”.
Sentada na cama, calculou de novo o tamanho do quarto. Não que estivesse se queixando. O fato de ter seu próprio quarto tornava irrelevantes as proporções.
Considerando-se os terrores noturnos que a afligiam três ou quatro noites por semana, a privacidade era muito bem-vinda. Só esperava que as paredes fossem grossas o suficiente para abafar o que a mãe chamava de “gritos arrepiantes”. As de sua casa, é claro, não eram.
Mordendo o lábio, Anahí se perguntou de novo como a mãe pudera fazer aquilo com ela. Mandá-la para aquele lugar quando, só uma semana antes, recomendava que não passasse a noite fora, porque seria embaraçoso que outras pessoas a surpreendessem aos gritos em pleno sono.
Procurando afastar a mãe dos pensamentos, Anahí correu novamente os olhos pelo quarto. A tarde não tinha sido um total desperdício. Tinha arrumado suas coisas, retornado a ligação da mãe — a conhecida Rainha do Gelo —, tentado entrar em contato com Vitoria — que ainda não tinha telefonado nem enviado mensagem —, lido as regras do acampamento e se desfeito em lágrimas bem à moda antiga.
Choro muito merecido.
Durante dezesseis anos, havia tentado descobrir quem era. E, embora soubesse que ainda tinha um longo caminho pela frente, sentia confiança nas próprias descobertas. Agora, porém, percebia que não só estava errada sobre quem era como nem sequer sabia o que poderia ser.
Resumindo, uma crise de identidade.
O celular tocou de novo. Anahí leu o nome do pai no identificador de chamadas. O pai que a abandonou. O pai que não foi buscá-la na delegacia. O pai que não a visitou antes de seu embarque forçado para o acampamento. O pai que obviamente não a amava tanto quanto ela acreditava. O pai cuja falta, a despeito de tudo, Anahí sentia de todo o coração.
Se aquilo fazia dela a “filhinha do papai”, ela não ligava. Provavelmente era uma situação passageira. Cedo ou tarde, deixaria de amá-lo como ele tinha deixado de amá-la também. Certo?
Sentiu um aperto na garganta. A tentação de atender e implorar para que ele fosse buscá-la ficou tão forte que ela jogou o telefone nos pés da cama. Continuou ouvindo o sinal de chamada e concluiu que, se respondesse, acabaria contando a respeito dos sobrenaturais e o fato de ela ser um deles — e também do encontro com Lucas Parker, o serial killer em potencial.
Ter segredos com a mãe sempre tinha sido fácil, pois a mãe parecia também ter os seus. Mas esconder coisas do pai era como álgebra — complicadíssimo. Assim, em vez de atender, enterrou a cabeça no travesseiro e se entregou a um novo acesso de choro. Quando bateram à porta, Anahí ainda exibia no rosto a evidência das lágrimas. Antes de decidir o que fazer, a porta se abriu e um nariz apareceu na fresta.
— Está acordada?
Como Anahí tinha se sentado na cama e visto os olhos de Dulce voltados para ela, não pôde mentir:
— Estou.
Dulce entrou sem ser convidada.
cayqueramos sim Alfonso é um fae (acho fada um jeito estranho de dizer para um homem kkk`), não Anahí não é um ser mais poderoso até porque até agora ela só vê fantasmas e tem a "mente fechada", na realidade nada impede deles ficar junto só que mais pra frente vocês vão ficar sabendo de um poder que Alfonso tem e isso vai deixar Anahí confusa pelo que ela sente por ele...
taina.lerdatic kkkkkk` pois é Lucas é um lobisomem e Alfonso é um fae fofo *-*
isajuje são bons, mas depende a fada/fae alguns tem de curar as pessoas, outros podem sentir os animais e outras coisas, não é coisa de florzinha não kkkkkkkkk`, boa teoria, mas a Holiday também vê fantasmas é ela é uma fada, ou seja, esse "dom" pode aparecer em qualquer sobrenatural também em alguns sim em outros não isso depende...
micheleponny to aqui eu só não vou mais postar sábados e domingos o resto dos dias sim ;)
Autor(a): Alien AyA
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— Oi, eu só... — o olhar atento de Dulce examinou o rosto de Anahí e ela estancou de boca aberta. Anahí sabia exatamente o que tinha surpreendido aquela bruxinha. Anahí invejava as garotas que conseguiam pôr para fora suas emoções sem arruinar a maquiagem; mas essa habilidade ela não tinha. Quando Anah&iacut ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 215
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laysavinon Postado em 15/01/2015 - 10:54:47
vou adaptar sua fanfic ok?
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franmarmentini Postado em 05/08/2014 - 23:57:41
*.*
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anahivida Postado em 29/06/2014 - 20:59:12
parabensss pela web perfeita, vc vai voltar a postar ?
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edlacamila Postado em 21/04/2014 - 00:57:58
E ai quando volta? :/
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alien Postado em 15/03/2014 - 22:32:25
katiis pra vocês leitores é bom que passe voando agora pra mim não é muito bom não, eu tenho que escreve e eu sou uma lesma nisso kkkk' Tanto que to mal no 2 capítulo ainda D: Mas eu acho que foi bom eu dar essa pausa de 1 mês porque aqueles que começaram a ler a web quando já estava quase no final tem o tempo de poder ler tudo e depois acompanhar junto com todos.
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katiis Postado em 15/03/2014 - 21:26:52
ai amei a primeira temporada agora to louca p segunda tomara q esse mes passe voando *-*
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alien Postado em 14/03/2014 - 21:44:42
cayqueramos no no no no no U.U Eu tinha 12 anos quando escrevi, apesar de eu concordar que minha ideia era razoavelmente boa eu acho ela uma tragédia da literatura mundial além de ser muito mal escrita, ter capitulos minúsculos e horrores de erros de português. Eu já pensei em muitas vezes refazer ela, mas eu sempre desisto...
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cayqueramos Postado em 10/03/2014 - 00:40:28
Kkkk n lê essa n me da o link pra eu ler? Por favor?suas webs são muito boas!
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franmarmentini Postado em 09/03/2014 - 13:09:07
;)
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alien Postado em 08/03/2014 - 23:38:09
Fran eu leio Embalos desde quando tinha seus primeiros 100 capitulos faz muito tempo!!! Vou dar uma olhada sim ;)