Fanfics Brasil - O reencontro Anahí (AyD)

Fanfic: Anahí (AyD) | Tema: Portiñon


Capítulo: O reencontro

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Dulce acordou com o quarto já escuro. Levantou-se depressa, preocupada. Acendeu as luzes. Já era fim de tarde. Assustou-se por não ter acordado para almoçar. O corpo doía depois de tantas horas de sono. Olhou pela janela. Lá fora estava tudo azul. Foi direto para o banho. Queria estar linda para Anahí. A água quente quase queimava as costas, e o banheiro ficou todo perfumado e cheio de vapor. Pelo clima da entrada do hotel, os convidados estariam muito bem vestidos.
Com a toalha enrolada no corpo, Dulce a limpou o espelho embaçado, deixando um pequeno espaço para ver seu rosto. E olhou para si mesma, pensando se Anahí a acharia bonita como antes. A jovem penteava os longos cabelos molhados perdida em seus próprios pensamentos. Caminhou até o quarto. Sentada na cama, secou os cabelos com secador e escova. Arrumou-se depressa e desceu correndo. Estava linda e sabia disso.
Anexado ao pequeno anfiteatro, havia uma espécie de cafeteria. Dulce resolveu parar para comer alguma coisa antes de pegar o crachá e a pasta. E ficou observando aquele monte de senhores de cabelo grisalho, andando de um lado para o outro. Pediu um chocolate quente e um pedaço de torta doce. Precisava de energia. Haviam pouquíssimos jovens. A poucos metros, estava a porta do anfiteatro. Era de duas folhas de madeira entalhada, e as pessoas entravam e saíam apressadas.
Dulce apanhou seu crachá e se dirigiu ao anfiteatro. E, assim que cruzou a grande porta de entrada, para sua supresa, e muito mais cedo do que esperava, viu Anahí conversando com dois senhores. O corpo de Dulce trancou, e ela ficou por alguns segundos imóvel, sem que Anahí a visse. Deu um passo para trás e voltou, encostando-se do lado de fora do anfiteatro. Encostou suas costas e a cabeça na parede e ficou pasma, tentando se acalmar. Uma avalanche de sentimentos quase a fez perder o chão. Quis voltar, olhar novamente, mas sentiu medo que Anahí estivesse mais próxima ainda da porta. Havia se preparado tanto e agora sentia-se completamente sem rumo. Anahí estava séria, vestida de preto. Dulce sentiu medo de ser vista.
Um senhor de cabelos negros, antes de cruzar a porta de entrada, tocou nos ombros de Dulce:
- Vamos minha jovem, já vai começar.
Dulce educadamente acompanhou aquele senhor. Anahí já não estava mais lá. O homem a convidou para sentarem juntos, e logo mais dois outros senhores se aproximaram e os três começaram a conversar. Dulce olhou em volta, procurando alguém da sua idade. E riu, percebendo que só haviam pesquisadores e professores de bastante experiência. Mas, diante da receptividade de seus acompanhantes, ficou mais à vontade, prestando atenção na solenidade que estava para começar.
Um homem de cabelo branco como algodão segurou o microfone e saudou todos os presentes, fazendo um pequeno discurso sobre a importância do evento e mencionando as autoridades presentes. Os olhos de Dulce procuravam discretamente por Anahí fileira por fileira. Haviam também algumas outras mulheres, a maioria com cabelo preto , por isso seria fácil encontrar Anahí com seus cabelos loiros. Após um pouco de insistência, concluiu que, se Anahí não estava nas fileiras da frente, então provavelmente estaria atrás de Dulce em algum lugar.
O homem com cabelo de algodão chamou alguns dos outros convidados para falar também. E conforme ele ia dizendo os nomes e as pessoas chamadas levantando e indo para a frente, o público batia palmas. Quando Anahí foi chamada, todos olharam para trás e Anahí veio descendo lá do fundo do anfiteatro. Estava linda, simplesmente linda. Com postura séria e olhar espirituoso, se dirigiu até a frente junto com os demais. Cumprimentando e abraçando alguns outros que talvez já conhecesse.
Dulce ficou atenta, com olhos fixos em Anahí. Anahí estava muito bem vestida, elegante, toda de preto. Rosto branco, lábios vermelhos e os cabelos lisos quase tocando os ombros. Poucos minutos depois, Anahí segurou o microfone, deu dois passos para frente e começou a falar com desenvoltura, descrevendo brevemente o trabalho que estava desenvolvendo e que seria apresentado no dia seguinte. Anahí era o tipo de mulher que chamava a atenção, pelo tipo físico pouco comum e também pela atitude séria e reservada. Mas falava com suavidade, parecia sentir o público. E diante de tanta sobriedade, cada sorriso de Anahí era um grande presente. Em poucos minutos, passou o microfone para o senhor ao lado.
Dulce quase derreteu de saudade ouvindo Anahí falar e sentiu a real proporção de seu amor, que era muito forte. Em seguida haveria uma confraternização. Um jantar ou um coquetel, Dulce não sabia ao certo. Todos levantaram-se e começaram a conversar em pequenos grupos. Dulce apenas ouvia o burburinho e viu Anahí juntar-se a um grupo. Levantou-se lentamente e resolveu sair. Tinha tantas expectativas, mas tudo agora era só um momento, um instante. Não sabia como chegar até Anahí no meio de tanta gente. Anahí estava ali bem diante de seus olhos, a poucos metros, mas chegar até ela parecia ser tão difícil quanto antes.
Cabisbaixa, subiu a pequena rampa para sair do anfiteatro e, antes de cruzar a porta, olhou para trás. Lá embaixo estava Anahí, que por um instante pareceu ter visto Dulce. Dulce ficou olhando, parada. Anahí também, com um olhar incrédulo. Dulce não sabia o que fazer e, para sua surpresa, Anahí foi em sua direção, olhando fixamente em seu rosto como se não acreditasse no que seus olhos viam. Subiu apressada e ficou hesitante por um instante, diminuindo a velocidade. Parou em frente à jovem. Sorriu. Dulce sorriu de volta. Anahí não havia se preparado tanto quanto Dulce. Não sabia o que dizer, só quis abraçá-la, e puxou Dulce para perto de si e a abraçou com força, segurando o corpo e os cabelos da menina. Anahí estava simplesmente perdida diante de Dulce. E queria tocá-la muito mais, abraçá-la, sentir se estava bem, fazer mil perguntas, mas o grupo de conhecidos de Anahí vinha em direção a saída:
- Teremos a sua companhia no jantar, Anahí? - perguntou um homem, sem se dar conta que Dulce estava ali do lado.
Anahí olhou para Dulce e respirou fundo:
- Senhores, acabo de reencontrar uma pessoa muito querida - disse Anahí, tocando o ombro de Dulce e a trazendo para perto de si.
Todos cumprimentaram Dulce com um pequeno sorriso e Anahí continuou:
- E foi também minha assessora, meu braço direito aqui no Brasil, antes de eu ir para fora.
Um homem de cabeça cinza e cara de mago, que parecia ser mais solto e amigável disse:
- Então teremos duas belas mulheres sentadas conosco esta noite.
Anahí sorriu:
- Os senhores podem ir na frente, que já estaremos lá.
O grupo de homens seguiu adiante. Anahí virou-se novamente para Dulce e sorriu, olhando-a bem dentro dos olhos:
- Que surpresa agradável...
Os olhos de Dulce brilharam de emoção:
- Vim até aqui porque queria te encontrar - disse Dulce, segurando o choro.
- Calma, não chora. Vamos subir.
Anahí levou Dulce até o seu quarto e assim que fechou a porta, a abraçou com força:
- Vem cá, deixa eu sentir o calor do seu corpinho...
E as duas se abraçaram. De olhos fechados, Dulce a sentiu o perfume de Anahí e acariciou seus cabelos. Parecia um sonho sentir Anahí assim tão perto, cheia de amor. Anahí encostou o nariz e os lábios no pescoço de Dulce e ficou assim por um tempo, sentindo seu cheiro:
- Eu tinha tantas coisas para te dizer... - disse Anahí, ainda colada em Dulce.
E encheu o peito de ar:
- Não teve um dia que eu não tenha lembrado de você, Dulce. Não teve um dia que eu não tenha pensado em te procurar.
Dulce agarrou-se nos ombros de Anahí e acariciou suas costas:
- Estou com tanta saudade. Eu esperei tanto por este momento - sussurrou a jovem.
Anahí deu um belo sorriso, e segurou o rosto de Dulce para olhá-la nos olhos:
- Você está linda, meu anjo. Linda, linda, linda. Eu pedi tanto a Deus que você não me esquecesse.
Dulce adorava este jeito apaixonado que Anahí falava. E sentindo assim seus rostos tão próximos, notou aqueles belos lábios. E as duas ficaram um tempinho se olhando, e encostaram suas bocas devagar, num beijo tímido e contido, suave e prazeroso. Dulce envolveu a cintura de Anahí em seus braços. Anahí deu um longo suspiro e olhou com olhos embriagados de vontade de se deixar levar por aquele momento, mas ponderou:
- Depois do jantar, Dulce - disse, recuperando a respiração - depois do jantar a noite será só nossa, tudo bem? Agora temos que cumprir nossa palavra e jantarmos com aqueles senhores. Você não acha?



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Autor(a): MahSmith

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Dulce não conseguiu disfarçar um certo desapontamento. Anahí mais uma vez a agarrou pelos ombros, olhando-a profundamente nos olhos: - Tem paciência comigo, por favor. Eu não posso deixar de ir. A jovem enfim deu um belo sorriso e concordou. Já tinha esperado tanto tempo, nada mais importava. As duas atravessaram o corredor lentamente ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • tammyuckermann Postado em 06/09/2015 - 03:26:50

    Posta mais pfff

  • flavianaperroni Postado em 03/11/2014 - 13:07:17

    Vai postar né??...não vai nos deixar?? não nos deixe por favoor..Ok ok parei com o drama kkkkkkkkkk

  • flavianaperroni Postado em 03/11/2014 - 13:06:28

    Pooosta mais por favor

  • vverg Postado em 01/04/2014 - 13:50:04

    Cheguei aqui...Nossa tantos caps?? kkkkk Vou me atualizar..hahaha

  • vverg Postado em 09/02/2014 - 15:10:31

    Nossa!!! Eita Amor heim..rsrsrs

  • vverg Postado em 09/02/2014 - 01:52:55

    Gostei..vai ter continuação???

  • jessealter Postado em 25/01/2014 - 19:43:54

    Continua , to gostando :)))


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