Fanfic: A Profecia | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho
O caminho até o parque era longo, mais bonito. Eu adorava fazer aquele caminho de skate por que eu sempre parava para perceber a beleza do lugar onde morávamos. Minha família sempre viajou muito, meu pai é médico e sempre tem que mudar de setor, digasse de passagem é um dos melhores e por isso é sempre chamado para novos lugares e novos trabalhos. Eu nunca fui muito boa de fazer novas amizades, se não fosse o pessoal se aproximar de mim acho que até hoje estava sozinha na escola, e nunca gostei muito dessas viagens, pois sempre que arrumava amigos meus pais viajavam e tinha que começar tudo de novo, mas graças a Deus dessa vez eles resolveram ficar aqui um pouco mais e eu estou e dando bem com isso.
Mais alguns impulsos no skate, ele desliza pela ladeira, viro a esquina à direita e lá está, o enorme parque. Um lugar lindo, ali que comecei a andar de skate com Ian, ele me trazia aqui e, já que o parque é um lugar grande com muitas árvores altas, nós conseguiamos correr pelos longos caminhos que passavam pelas árvores. Era incrivel, mais de um tempo pra cá Ian tem se distanciado um pouco, viaja mais e com isso se afasta mais.
Passei pelo vendedor de algodão doce e o pipoqueiro e finalmente atravessei os enormes portões de ferro. O lugar estava ainda mais lindo do que antes. Havia muitas famílias com crianças pequenas, ciclistas e até skatistas. Desci do skate peguei o celular no bolço e mandei uma mensagem. "Já estou aqui, cadê você?" Alguns minutos depois ele respondeu. "Olha pra trás!" Obedeci e olhei, ele estava entrando pelo portão, estava em cima do skate vind em minha direção, pela primeira vez naquela manhã sorri. Ele usava uma bermuda jeans preta, tênis branco de cano longo, uma regata simples e um enorme casaco de moletom verde escuro. Corria com o skate rápido, parecia conhecido do esporte.
Alfonso: Bom dia, madame. - Ele desceu do skate e o pegou colocando debaixo do braço, eu sorri.
Anahí: Bom dia, obrigado por ter vindo. - Ele concordou com um aceno. - Quer andar?
Alfonso: Claro, quer conversar? - Eu concordei. - Que houve? Por que não foi para o colégio. - Naquela hora eu congelei, o que falaria para ele, "Ah, estou com marcas crescendo pelo meu corpo e com um grande hematoma na barriga, mais fora isso estou bem, bem confusa." pensei.
Anahí: Problemas, ontem a noite passei mal e minha mãe deixou eu ficar em casa. - Ele sorriu concordando, fomos andando mais para dentro do parque onde o pessoal ficava sentado em bancos perto do lindo riacho. - Estou confusa demais, mais... tem coisa que não posso contar, sabe? Problemas pessoais.
Alfonso: Então me diz como se sente em relação a este problemas, se quiser não precisa falar nada, só dizer como se sente. - Ele pareceu mais compreensivo que qualquer outra pessoa que poderia ter ouvido isso, pensei que me chamaria de louco.
Anahí: Me sinto estranha, me sinto como se fosse uma mutante, uma estranha, tem cosias mudando em mim e eu não sei como agir ou como fazer. - Nós nos aproximamos da pequena ponte, por onde passava o riacho, de madeira e os lados, onde seguramos, de ferro. Ele parou ali em cima e me olhou.
Alfonso: Você pode achar que só falarei isso para te consolar, mais a verdade é que já me senti assim também, não tinha ninguem para conversar e cada vez mais me sentia um monstro. - Ele olhou para algo além de mim, parecia me encarar mais a verdade é que eu estava longe dali para ele.
Anahí: E agora? Como se sente? - Eu perguntei curiosa, ele deu um sorriso irônico e olhou para debaixo da ponte, onde o rio corria.
Alfonso: Agora? Bom, agora ainda me sinto perdido, mais aquela angustia e aquele medo de realmente ser um monstro sumiu, já não me sinto um monstro. - Ele me encarou com um lindo sorriso nos lábios. - Isso quando eu te conheci. - Não consegui controlar o sorriso timido.
Anahí: Então faz pouco tempo?! - Ele balançou a cabeça, no sentido mais ou menos, e sorriu.
Alfonso: É, pode se dizer que sim. - Eu o olhei confusa, ele sorriu e abaixou a aba do meu boné. - Vamos apostar até o véu da noiva, quem ganhar paga o sorvete. - Eu concordei, sorri lembrando-me da linda cascata onde à água, que passava pelo riacho, começava, umalinda cachoeira, conhecida pelo véu da noiva por ser parecer muito com elas. As águas eram brancas e caíam de pedras altas e finas, como um verdadeiro véu.
Esperei ele abaixar o skate no chão e dei empulso, ouvi quando ele gritou um "espera" mais eu já estava longe. Ele veio correndo atrás de mim e quase caiu em uma pequena pedra, eu gargalhava alto, Alfonso era uma das pessoas que mais estavam me animand ultimamente.
Passamos por lindos caminhos, subimos e descemos uma pequena lareira atravessamos mais uma parte com o riacho e logo depois comecei a ouvir o barulho da cascata. Então finalmente chegamos no local esperado, estava ainda mais lindo do que me lembrava. A castaca caía branquinha tão limpo que parecia sonho. Nas pedras duas pessoas facial rapel com perfeição. Parei o skate e o peguei colocando-o debaixo do braço, Alfonso fez o mesmo com o dele e um lindo sorriso no rosto.
Anahi: É lindo aqui né? - Ele sorriu e concordou com um aceno. Andei até as pequenas pedras arredondas que protegiam a passagem dos pedestres das águas e me sentei nelas, o lugar era estremamente lingo, por incrivel que pareça era exatamente disso que precisava agora.
Alfonso: Vou comprar o sorvete, quer de quê? - Ele perguntou apoiando o skate perto da pedra ao meu lado.
Anahí: Chocolate. - Pedi, ele concordou e andou até o sorveteiro parado à alguns metros da gente. Enquanto ele esperava o sorveteiro encarei aquele menino a minha frente. Alfonso era extremamente lindo, o gingado que seu corpo fazia enquanto andava era perfeito. O olhar dele era penetrante, me fazia suspirar, me fazia sair do chão. Meu celular vibrou me tirando do meu mundo pessoal. Uma mensagem da minha mãe. "Vou ir na loja e não sei que horas volto, estou com problemas lá, você almoça fora ou vem pra casa? Vou comer no shopping mesmo." Eu encarei Alfonso que se aproximara. - Obrigado. - Peguei o sorvete. - Seria pedir demais para agente almoçar em alguma lanchonete? Meu pai está viajando e minha mãe, que é dona de uma loja no shopping, está com problemas lá, vou ter que almoçar sozinha.
Alfonso: Tudo bem, só escolha o lugar. - Eu concordei, peguei o celular e mandei uma nova mensagem para minha mãe. "Vou comer algo em uma lanchonete aqui perto, beijos." Ela respondeu com um "Ok, beijos." eu guardei o celular e comecei a comer o sorvete, Alfonso, que estava sentado ao meu lado, encarava a cachoeira.
Anahí: Mora aqui a quanto tempo? - O olhar dele voltou para mim, um brilho diferente existia em seus olhos.
Alfonso: Digamos que eu venha bastante para cá, mais não moro. - Me senti mal com aquilo, significava que daqui à algum tempo ele teria que ir embora? Ele pareceu ler minha mente, quando respondeu. - Não, não irei embora mais, falei com meu pai e passarei um longo tempo aqui, mais é que antes eu só vinha para cá uma semana no ano, meu amigo gosta de uma garota aqui e eu vinha com ele.
Anahí: É? E agora? Seu amigo resolveu ficar pela garota? - Ele sorriu e concordou. - Posso te contar uma coisa? - Ele concordou. - À muito tempo não me divertia assim, nem com meus amigos.
Alfonso: Fico feliz com isso. - Ele deu um sorriso sincero. - Anahí... - Eu o interrompi.
Anahí: Annie, só Annie. - Ele concordou.
Alfonso: Annie, eu...acho que...você.. - Ele suspirou, encarou a cachoeira e depois me olhou. - Você me mudou, de uma forma boa, mais mudou.
Anahí: Fico feliz com isso. - Ele gargalhou. - É sério, não sei como você era antes, só sei que se você for pra sempre esse garoto bacana eu ficarei realmente muito feliz, obrigado por me acompanhar hoje, precisava conversar com alguem.
Alfonso: Pode me ligar sempre que quiser. - Alfonso olhou no relógio e sorriu. - O que acha de voltarmos, podemos comer pipoca e depois ir almoçar.
Anahí: Claro, aí eu volto pra casa quarenta quilos mais gorda e minha mãe acha que eu passei a semana fora. - Ele deu mais um de seus sorrisos perfeitos.
Alfonso: Vamos logo. - Ele subiu no skate e saiu na frente, andamos tranquilamente um do lado do outro durante todo o percurso. Alfonso era um estilo de garoto que eu nunca havia conhecido, ele era como um irmão mais velho e ao mesmo tempo uma pessoa que eu gostaria de ter na minha para sempre, como homem.
Estou muito feliz com os comentários, muito obrigado!! Capítulo dedicado a todas as minhas leitoras!!
Autor(a): giulia_albuquerque
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Simplesmente meu dia estava sendo incrivel ao lado dele. Nós voltamos para a ponte e ficamos lá, sentados em um pequeno banquinho. Alfonso me olhava de um jeito diferente, não sei explicar, mais era um jeito especial. Alfonso: Quer conhecer um lugar ainda mais legal? - Eu o olhei confusa e concordei. - Vem!Nós saímos do parque e pegamos uma ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 44
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Anahi Postado em 06/03/2016 - 10:49:17
Leitora nova continua,por favor!
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Anahi Postado em 06/03/2016 - 10:46:59
Continua ,por favor!
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Anahí Herrera Postado em 14/12/2015 - 02:33:40
Volta, por favor!
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:06:57
OLÁAAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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anahi_herrera7 Postado em 09/07/2015 - 14:23:38
Continua por favor... Amei essa fic *-*
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franmarmentini Postado em 19/07/2014 - 15:42:36
to com muita saudades dessa fic*
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franmarmentini Postado em 30/03/2014 - 11:12:41
por favor volta a postar :(
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portillas2 Postado em 21/03/2014 - 19:13:11
Poxa volta a postar amei a web quero que continue ela
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micheleponny Postado em 20/02/2014 - 15:10:24
Poxa to com saudades dos seus posts vc disse que nao ia abandonar a web ..mas ja ta sumida ha mais de 12dias :( to ficando louca aparece muie kkkk bj volta logo tah?
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julyanniaya Postado em 09/02/2014 - 20:09:25
leitora nova, amando a fic, posta mais. ñ queria q o pai biologico da any tivesse morrido, ele morreu mesmo ou só tá sumido? demora muito pro primeiro beijo ponny?