Fanfic: A Profecia | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Simplesmente meu dia estava sendo incrivel ao lado dele. Nós voltamos para a ponte e ficamos lá, sentados em um pequeno banquinho. Alfonso me olhava de um jeito diferente, não sei explicar, mais era um jeito especial.
Alfonso: Quer conhecer um lugar ainda mais legal? - Eu o olhei confusa e concordei. - Vem!
Nós saímos do parque e pegamos uma pequena rua que dava para o bosque, eu comecei a me assustar um pouco, nunca tinha ultrapassado alguns limites da cidade, principalmente acompanhada. Ele continuou por um caminho silêncioso, mais logo comecei a ouvir barulhos vindo da direção em que estávamos indo, um pouco mais distante chegamos a uma pequena vila. Bem escondida pelo bosque o lugar era lindo e bem movimentado, fiquei encantada pela forma de vida daquelas pessoas, as árvores cercavam a cidade e só havia um pequeno caminho, que era o que havíamos vindo, para ligar o tal lugar a civilização.
Anahí: Que lugar é esse? - Eu perguntei confusa e encantada. Descemos do skate e fomos passeando, por incrivel que pareça o lugar era bem moderno, tinha um pequeno restaurante movimentado, casais que se extendiam por lindas ruas de pedra, uma floricultura, um café e outras coisas que não prestei atenção. Olhei para Alfonso, que vinha andando atrás de mim e sorri.
Alfonso: Eu conheci em uma das minhas viagens até aqui, eu não tinha onde ficar então encontrei este lugar, à uma hospedaria naquela rua ali. - Ele apontou para a esquina à direita. - Podemos almoçar aqui? O restaurante é maravilhoso!
Anahí: Claro, esse lugar é incrivel, nunca conheci nada assim. - Ele se aproximou, ficando do meu lado.
Alfonso: Vem, quero te apresentar à uma pessoa. - Ele segurou a minha mão pela primeira vez e me puxou para a esquina que antes ele dissera, caminhamos juntos, de mãos dadas, por um pequeno percurso. Paramos em frente a um pequeno café, a vitrine era uma tentação de doces, todos os tipos de torta, doces e salgados, cafés, refrigerantes.
Ele abriu a porta e, como em seriados de época, o sino que estava em cima da porta soou alto, Alfonso me deu passagem, eu entrei e ele veio logo atrás de mim. O lugar era um charme, era todo em tom de rosa chá e pérola, assim que entrava haviaduas mesas de cada lado da porta, encostadas na parede, e mais três espalhadas pelo pequeno salão. Um balcão cumprido se extendia de frente para a porta coupando o lugar de fora a fora, na frente vinha outra enorme vitrine com doces, tortas e bolos. Havia uma porta atrás do balcão e dela saiu uma senhora muito bonita, a pele era tão clara quanto o lugar, ela era baixa, mais ou menos da minha altura. Os olhos eram de um tom de verde diferente, bem claro, quase um amarelo. Os cabelos eram grisalhos e estavam presos em um coque no alto da cabeça. Era gordinha e as bochechas fofinhas e rosadas. Usava um lindo vestido branco com flores roxas e u avental azul claro por cima. Ela abriu um lindo sorriso, de orelha a orelha, quando viu Alfonso.
Alfonso: Vó! - Ele sorriu entusiasmado. A senhora abriu os braços pronta para receber um caloroso abraço. Alfonso andou até ela e lhe abraçou retirando-a do chão a senhora gargalhou alto. - Como a senhora está, Sra. Luiza.
Luiza: Muito bem meu filho, e você? Como está? - Ele sorriu amistoso. - Quem é essa menina linda? - Ela se virou para mim ainda com o mesmo sorriso.
Alfonso: Vó, essa é a Anahí, Annie essa é minha avó Luiza. - Eu me aproximei da mulher e, como em Alfonso, ela me deu um caloroso abraço, não controlei o sorriso.
Luiza: É um prazer em conhecer você, Anahí. - Ela sorriu segurando minhas mãos.
Anahí: O prazer é meu, mais, assim como Alfonso falou, pode me chamar só de Annie, senhora. - Ela me olhou de um modo zangado, eu me preocupei.
Luiza: Te chamo de Annie se parar de me chamar de senhora, que isso menina, só Luiza. - Eu concordei. - E como você está? Ainda morando com seu pai? Como aquele cretino anda?
Alfonso: Vó, por favor?! - Ele falou passivo, o sorriso no rosto da mulher se desfez. - Ainda estou morando com ele sim, e bem, ele anda muito bem se é do seu gosto. - Ela negou com a cabeça e Alfonso sorriu. - Mais eu não vim aqui para falar do meu pai e nem da vida que levo com ele, vim para monstrar para a Annie as melhores tortas da região.
Luiza: Então vieram ao lugar certo, sentem-se e preparem-se, espero que estejam vamintos, acabei de tirar fornadas deliciosas e quentinhas. - Alfonso me acompanhou até uma mesa no meio do salão e puxou a cadeira para que eu senta-se, logo depois sentou-se a minha frente. Quando a senhora saiu ele sorriu.
Alfonso: Ela vive em pé de guerra com meu pai, desculpa por aquilo... - Eu o interrompi.
Anahí: Fala sério, esse lugar é incrivel, sua vó é incrivel, você me fez feliz em um dia, sendo que eu não estava assim a anos, e vem me pedir desculpas? Ela é incrivel, eu estou feliz, Alfonso. - Ele sorriu demonstrando um contentamento verdadeiro.
Alfonso: Fico feliz, agora realmente se prepare para comer, porque quando ela diz que são tortas, quer dizer que serão tortas para um batalhão vindo de uma guerra sem comer a uma semana. - Tive que ri alto. - E aí? Se sente melhor agora?
Anahí: Bem melhor, obrigado, esse lugar é incrivel. - Alfonso segurou minha mão, que estava apoiada em cima da mesa e, depois de encara-la por um tempo, olhou nos meus olhos. Pela primeira vez na vida me senti como se estivesse nua na frente de um homem, ele me encarava de um modo diferente.
Alfonso: Quando precisar me liga, ok? Não aguentei ouvir sua voz de angustia no telefone hoje, sentia que estava triste e, mesmo você não acreditanto, aquilo me machucou. - Eu segurei sua mão entre meus dedos.
Anahí: Eu acredito, e fico feliz que tenha alguem que se importe verdadeiramente comigo, obrigado por ter vindo. - Ele sorriu e acariciou um dos meus dedos. Ele ia falar algo quando a avó dele apareceu saindo da porta, atravessou o balcão e então Anahí pode ver as diferentes tortas e doces na bandeja.
Luiza: Pronto, trouxe dois de cada para vocês, podem comer à vontade. - Ela colocou duas bandejas na mesa que estavam recheadas de coisa, tudo separado em dois, dois grandes pedaços de torta de maracujá, chocolate e morango, dois cupcakes de chocolate, coco e morango, havia algumas tortas salgadas, bolos e algumas bebidas também.
Alfonso: Sente com agente, vó, não consiguiremos comer tudo. - Ela negou com a cabeça, o sorriso amistoso ainda estava no rosto dela.
Luiza: Preciso ir em uma reunião do pessoal, volto em uma hora, fiquem à vontade. - Alfonso concordou e ela saiu. Ele percebeu quando eu gestiulei com a cabeça em forma de não e sorri.
Alfonso: Falei que seria comida para um batalhão. - Eu sorri, nós começamos a comer e acabamos dividindo a maior parte.

Obrigado pelos comentários pessoal..

franmarmentini: Respondendo a sua pergunta, não, ele não sabe nada dela, logo vocês saberam o porque dele não ter identificado-a antes, tem haver com os pais dela. Bjss