Fanfic: A Profecia | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Subi as escadas correndo e afundei a cara no travesseiro, estava magoada e entristesida demais com Alfonso para pensar em qualquer outra coisa. Me sentei na cama, cruzei as pernas e coloquei um travesseiro em meu colo, apoiei o rosto nas mãos e senti as lágrimas quentes rolarem pelo meu rosto.
Queria ter passado uma tarde mais completo e talves mais feliz ao lado dele, queria ter aproveitado e me divertido mais, estava sendo tudo tão perfeito tão bacana que não conseguia imaginar nada melhor que esses momentos ao lado dele. Não sabia o que acontecera, uma hora ele estava feliz e empolgado, na outra me dava as costas, me agarrava pelo braço e me trazia de volta.
As lágrimas rolaram mais fortes e rápidas, senti minhas mãos molharem e as lágrimas passarem pelos meus dedos, era constragedor você gostar tanto de alguém e saber simplesmente que ela não te dar bola alguma.
Ouvia barulhos na escada, corri direto para o banheiro, tirei a roupa suja joguei no sexto e entrei na banheira de água morna e espumas, estava suja e precisava de uma banho relaxante e reconfortante, precisava ficar em paz novamente. Saí da banheiro quarenta minutos depois, os cabelos presos em um coque, vestindo um robe de seda rosa e calçando chinelos.
Havia uma bandeja com um sanduíche e um copo de suco amarelo. Voltei no armario, vesti um baby-doll lilás e voltei para a cama com o celular nas mãos. Belisquei o lanche que minha mãe trouxera e coloquei a baneja no pé da cama com o que sobrou.
Deitei na cama, puxei a coberta até o pescoço e remexi no celular, havia algumas mensagens das meninas querendo saber o por que não fora, uma mensagem do Ian e uma ligação do meu pai, não retornei nenhuma mensagem e nenhum telefonema minha cabeça começava a doer e ainda estava muito triste. Antes de fechar os olhos e tentar pegar no sono, mexi no celular para apenas uma coisa, entrei na caixa de mensagens e escrevi o seguinte texto: "Não sei o que aconteceu hoje, mais ainda sinto sua falta e gosto de estar com você, quando estiver pronto para me procurar sabe onde me achar. Bjss, Annie!" O remetente foi algo facil e monotono, nos ultimos dias. Alfonso. Enviei a mensagem e não esperei por resposta, bloqueei o celular o o coloquei na cabiceira da cama. Fechei os olhos e me concentrei em mim mesma, por incrivel que pareça livrei minha cabeça de todos os pensamentos que me atormentavam e simplesmente pensei em mim mesma.

Acordei com uma pontada forte na costela, mais no lado oposto da outra noite, parecia que algo se quebrava dentro de mim, como se fosse me partir em dois, não conseguia suportar.
Anahí: Mãeee. - Gritei alto, estava tudo me lembrando da outra noite, ela apareceu no quarto e, só de me olhar parecia entender o que acontecia, se aproximou de mim, levanto a camisa do meu baby-doll e algo à espantou, era algo completamente estranho ver aquele olhar confuso e medroso em seus olhos.
Laura: Eu já volto. - Ela se levantou e desceu as escadas correndo, alguns minutos depois voltou carregando uma pequena bacia com água que parecia estar morna, por caus ado fumaça que subia, e alguns panos em sua mão. - Fica calma, ok? Vai diminuir a dor. - Ela abaixou meu edredon até minha cintura, levantou novamente meu baby-doll e, virando-se para o lado, molhou a toalha de linho branca na bacia, apertou ela um pouco escorrendo a água e por fim colocou-a em minha costela, senti um calafrio percorrer meu corpo, logo depois uma forte sensação de alívio tomou meu corpo, estava em paz agora.
A cada cinco minutos minha mãe trocava as toalhas, era um certo alívio, mais ao mesmo tempo a dor ainda estava ali, sentia como me partissem ao meio bem pela costela. Imaginava como deveria estar os hematomas e como horrivel estaria.

Acordei já estava escuro, não sentia mais dor, mais algo de errado acontecia com minha visão, horas conseguia ver cosias mais longe, outras conseguia ver no escuro da árvores pela janela, outras simplesmente via como uma pessoa normal. Me arrastei pacientemente para o banheiro e me coloquei de frente para o espelho.
O susto tomou conta de mim, o medo invadiu meu corpo de uma forma sobrenatural, tudo em mim estava sobrenatural agora. Meus olhos estavam mudando de cor, vermelho sangue, amarelo animal e o azul que eles sempre tinham. Senti que estava deixando de ser eu mesma, que algo estava mudando dentro de mim, algo estranho e inovador.
Minha mãe apareceu atrás de mim na porta, andou até mim e segurou meus ombros com as duas mãos.
Laura: Seu pai chegou, vamos conversar! - Eu concordei, vesti um casaco de moleton branco e, junto com ela descemos a escada, estava me preparando piscologicamente para saber o que estava acontecendo comigo e em que eu estava me transformando.

Galera comentem, vocês me abandonaram? Não estão gostando masi da web? Mandem sugestões que eu aceito!! Bjss...