Fanfic: A Profecia | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Não conseguia acreditar em absolutamente nada que minha mãe falava agora. Mais uma vez havia me colocado no automático, ela me olhava, achava que estava tudo bem, masi a verdade é que eu estava desabando por dentro. Sentia meu mundo se partir em milhões de pedaços e não havia nada que eu podera fazer para reconstruílo, ela continuou.
Laura: Quando você tinha cinco anos, nós sofremos um acidente de carro, eu...me recuperei rápido, é claro, mas vocênão, seu sangue ainda não tinha os componentes do vampirismo para se recuperar tão depressa assim. Eu e seu pai achamos que você morreira por falta de sangue e, dentre todos os parentes que fizeram, seu pai tentou fazer também, e ele foi o único que deu possitivo. - Mirei a água morna da banheira, eram tantas mentiras que nem a minha própria mão eu conseguia encarar olho no olho. - Desde aquela época seu pai vem estudando um modo de descobrir por que o DNA dos dois está em seu sangue.
Anahí: Você o ama? Ou ainda pensa no outro?
Laura: Eu já o amava, meu erro foi não assumir, Darius era uma pessoa encantadora e, acima de tudo, seus avós queriam que eu me casasse com ele então juntei um ao outro. - Ela se pausou. - Mais a verdade é que Darius só me atraía fisicamente, Paul era diferente, nossas diferensas sumiam quando estávamos juntos, ele se doava de coração pra mim e esperou pasciente até que eu finalmente o amasse de corpo e alma, então sua resposta é sim, eu o amo mais que tudo e não poderia pedir marido melhor.
Anahí: E-eu vou me trans-transformar em q-que? - Eu gaguejei, minha mãe ia passar a mão nos meus cabelos quando eu desviei.
Laura: Seu pai, Darius, também era descendente de uma matilha muito antiga de lobisomens, eles viveram a cerca de mil, ou até mais, e só depois de morto viemos a saber. Então algo nos diz que você é uma mistura de tudo que existe de sobrenatural no mundo. - Eu afundei na água de novo, que bom não? Agora só me faltava dizer que minhas orelhas iriam crescer e eu iria diminuir virando um doende. - Eu sei que você não pediu por isso e, eu juro a você que se pudéssemos fazer algo, concerteza já teríamos feito, mais você é o que chamamos de hibrida e carrega isso em seu DNA, você é metade lobo e metade vampiro, essa é a verdade.
Anahí: Eu vou querer atacar meus amigos por sangue? Vou me transformar em um lobo? - MInha mãe assentiu que sim.
Laura: Quando você nasceu, tinha uma parte em mim que ainda era humana, por isso fiquei grávida e por isso você também tem essa parte humama em você. - Ela suspirou. - Seu lado lobo está aparecendo, é por isso que seus ossos da costela estão quebrando, eles estão se desfazendo e refazendo da forma certa que você vai precisar para se transformar, seu pai acha que seu lado vampiro vai demorar mais tempo para aparecer, mais ainda estamos muito preocupados e, é por isso, que não dará para você ir para a escola, se você estiver com sede e tentar atacar um deles vai estar exposta.
Anahí: Quer dizer que não poderei ver nenhum dos meu amigos? - Minha cabeça voou até Alfonso, isso significaria que eu não poderei vê-lo.
Laura: Sim, inclusive ele. - Ela respondeu lendo o que eu dizia, eu passei as mãos pelo cabelo e parei tampando meus olhos. - O que você sente por esse menino filha?
Anahí: Não sei, mãe, nãi sei e nem poderei saber porque não posso mais vê-lo. - Bufei.
Laura: Ele é um Lycans, filha. - Eu a olhei horrorizada, neguei com a cabeça, ela assentiu. - Quando nós fugimos da Clave sabiamos que milhões de vampiros e lobos viriam atrás de nós em busca da única coisa mais forte que os dois lados, você não vai consegui viver só como vampira e nem só como lobo, pois assim estará fraca, mais se conseguir chegar ao ponto de juntar tudo dentro de você se tornará mais forte que os dois lados juntos, por isso todos queriam você morta. - Pausa. - Quando seu pai sentiu o cheiro dele aquele dia na festa e depois quando veio aqui trazer você ele acho que enfim tinham nos achado então brigou com você para que se afastasse. - Ela me olhou atenta, eu procurava uma forma de digeriri tudo aquilo.
Anahí: Vocês dois são vampiros? Nenhum dos dois são hibridos? - Ela negou.
Laura: Seu pai é um vampiro de sangue puro, pelo que parece depois da minha transformação mora uma parte humana dentro de mim ainda mais seu pai ou qualquer outros de nossos amigos ainda não conseguiu descobrir como isso acontece. - Eu estava cada vez mais confusa e pedida, toda a vida que vivi era um farsa e agora teria que mudar novamente. - Eu sei que você está confusa e perdida agora, mais não disconte sua raiva no seu pai, ele só fez algo que eu pedi, ele te ama tanto Annie, lembro de como ele ficou bobo quando você o achamou pela primeira vez, ou quando ele ia naquelas festas de dia dos pais, mesmo sendo chatas ele estava sempre lá rindo de orelha a orelha, contente por ter você na vida dele. - Ela se pausou. - Agora vai ser dificel para você entender, mais seu pai já fez muitas coisas erradas no começo da transformação, quase ninguem consegue se controlar, mais para ele foi pior, ele tinha sede de sangue e praticamente ia atrás disso todas as horas, machucando inocentes. Depois de tanta coisa errada na vida dele o maior e melhor presente que ele poderia ter era você e, ele só não quiz contar, para te proteger e te manter segura, queria preservar sua inocencia e mante-la sempre protegida, caso contrário ele não suportaria que nada acontecesse a você. Não jogue nele a culpa de um erro que eu pedi, ele não merece, se tem alguem que daria a vida por você sem pensar duas vezes, essa pessoa é ele, ele viveu a vida inteira para se arriscar por mim e eu não me importei com isso, não faça o mesmo, ele é seu pai sim e ninguem pode tirar isso de você.
Com aquela ultima frase, levantei da banheira e vesti o ropão, saí correndo do quarto rumo ao lugar onde o encontraria, ele estava em seu quarto, sentado na cama com duas fotos na mão, eu entrei feito um furacão. Ele me olhou assustado.
Paul: Tudo bem, Annie... - Eu o interrompi quando avancei nele, foi um abraço seguro, te proteção e amor ao mesmo tempo, ele me tirou do chão, eu amava ele mais do que tudo e, mesmo não sendo filha biológica dele, não poderia escolher um pai melhor.
Anahí: Desculpas pelo que disse, estava irritada e magoada é claro que eu não te odeio. - Ele me colocou no chão e segurou meus ombros, encarou meus olhos e então pude ver as lágrimas que rolavam pelo seu rosto.
Paul: Você pode não ser minha filha biológica, mais concerteza é minha filha e aí de quem negar isso, amo você mais que tudo nessa vida Anahí e não deixaria que nada te acontecesse. - Eu concordei com um aceno. - Eu sei que uma hora a curiosidade de saber mais sobre o Darius vai aparecer e que concerteza você vai querer entender todos os lados da sua família, mais a única coisa que peço é que não esqueça de mim, morreria sem você.
Anahí: Você me ensinou a andar, brigou quando fiz algo errado, me amou quando me salvou, me educou seguindo os príncipios certos, me levou pra escola e me buscou sempre, quiz o meu melhor mesmo quando eu falhava, estava orgulhoso até com os meus erros, pois sabia que tinha me ensinado o certo e que um dia eu concertaria cada erro em minha vida. - As lágrimas rolavam, ele sorriu. - Não me importa quem é ou deixou de ser Darius, ele pode ter ajudado minha mãe a me colocar no mundo mais pai é quem cria, quem da amor, quem cuida e protege, eu sei que ele morreu e, só por isso, não pode aproveitar para me criar também mais você é o meu pai sim, e ninguem pode dizer ao contrário.
Eu o abracei forte, ele retribuí colocando seu quejo sobre minha cabeça, senti quando lágrimas molharam meus cabelos, ele se afastou me olhou nos olhos, com uma mão retirou o cabelo que agarrava em meu rosto com a outra acariciou meu ombro.
Paul: Desculpas por te mentido e te enganado. - Eu assenti concordando, ele continuou olhando para mim mais falou uma coisa que eu sabia que era para outra pessoa. - E obrigado por me dar meu maior e melhor presente. - Minha mãe se aproximou de nós, andando a passos longos e lentos. - Vocês duas são os melhores presentes que poderia querer.
Anahí: E agora? O que eu faço? - Eles se entreolharam. - A verdade, por favor.
Paul: Amanhã à meia noite sua trasnformação estará completa então virá o novo passo, aprender a lidar com o sangue, depois que você conseguir ter cem porcento de controle você poderá voltar para a escola, mais até lá você precisará ter aulas particulares. - Eu concordei mesmo contrariada.

Galera digam o que estão achando da web e mantem sugestões. Para as meninas que ficarão loucas com o fato deles se afastarem, não se preocupem, Poncho vai resolver esse problema!!