Fanfic: A Profecia | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

O sol raiava lá fora. Aqui amanhecia sedo. Bom, você deve estar se perguntando quem sou e aonde estou? Certo? Me chamo Anahí Moore, hoje completo 15 anos e estou bem empolgada, depois do colegio eu e minha mãe começaremos com os preparativos, quero uma festa incrivel. Moramos a dois anos aqui na Carolina do Sul, não tem meio termo, ou é muito sol ou muito frio.
Acabei de acordar, olhando para todo o meu quarto, fecho como a vida me faz bem, afinal de contas tenho uma boa vida, uma boa família e bons amigos. Um barulho toca alto, vindo do lado direito da cama, bem em cima do criado mudo, meu celular, hora de levantar.
Levantei rápido e fui direto para o banheiro, enchi a banheira e, enquanto esperava, tirei a roupa e vesti um robe. Enquanto fechava o robe percebi novas marcas no meu pulso, aquilo estava ficando rotineiro demais, a cada dia novas marcas surgiam, eram como tatuagens e monstravam algo parecido com um mapa, mais me encomodavam, afinal de contas que garota gostava de ter marcas espalhadas pelo corpo.
Desliguei a torneira da banheira e entrei, a água estava morna e refrescava meu corpo, mesmo com o sol o tempo aqui ainda era gelado. Meia hora depois ouvir batidas na porta, saí da banheira, vesti novamente o robe e fui para o quarto, abri a porta e encontrei a Tina, empregada da minha família à alguns anos, uma senhora muito bonita, tinha uns 45 anos e era bem cuidada, tinha curtos cabelos pretos com alguns fios crisalhos, uma pele morena, um pouco gordinha, os olhos castanhos eram circulados por algumas poucas rugas.
Tina: Bom dia menina Annie. - Ela sorriu enquanto entrava.
Anahí: Bom dia, Tina, meus pais já acordaram? - Ela começou a juntar as roupas espalhadas pela cama e o pequeno sofá branco ao lado da janela.
Tina: Sim, estão no escritório de novo.
Que bom, sorri. Era lá que eles passavam os ultimos dias, sempre conversando sobre algo que, se eu entrasse no local, eles mudavam de assunto. Era irritante, mais eu preferia não dar ouvidos. Fui para o enorme closset, qualquer menina gostaria de ter um ármario como o meu, fazê o que? Minha mãe é bem conhecida entre estilistas. Mesmo assim, escolhi uma roupa comum para um dia chato de aula. Calça jeans desbotada, tênis all star cano longo e uma camisa de manga azul marinha. Arrumei a mochila e a deixei em cima da cama, peguei o pente e o passei pelo cabelo. Depois de secos, peguei uma camisa quadriculada branca e azul e a vesti. Coloquei o celular no bolço da calça, peguei a mochila na cama e desci as escadas. Meus pais agora estava sentados em volta da enorme mesa de vidro e ferro branco. Uma linda mesa de café da manhã estava montada.
Anahí: Bom dia. - Eu cheguei contente, eles sorriram e se levantaram, meu pai foi o primeiro a me abraçar.
Paul: Bom dia meu amor, feliz aniversário, tudo de bom. - Eu sorri. Andei até minha mãe que me abraçou.
Laura: Tudo de bom meu amor, feliz aniversário. - Dei mais um sorriso e me sentei, meu pai estava na cabiceira da mesa, eu ao seu lado esquerdo e minha mãe no direito. - Você sabe a regra do presente né? - Eu concordei, só ganharia meu presente anoite, junto com todos os outros, era chato, mais ao tempo legal, pois a ânsiedade era maior. - E então? Como ficamos para hoje?
Anahí: Já chamei toda a galera, convites virtuais, entorno de 250 ou 300 pessoas. - Meu pai sorriu, ele se surpreendia com as coisas que a internet fazia. - A festa será a fantasia espero que tenha falado com o decorador mãe.
Laura: Não só falei como já encomendei nossas fantasias...-Eu estava preste a interrompeu quando ela me parou. - A sua é de vampira, não se preocupe. - Eles se entreolharam sérios, mais logo sorriram.
Paul: E eu posso saber onde eu entro nisso? - Eu sorri.
Anahí: Tirando pagar? Talvez eu lhe de uma dança com a aniversariante. - Ele gargalhou e concordou. - Será que vocês conseguiram ficar até o final da festa, ou terei de apresentar meus pais por fotos novamente.
Paul: Ei, estamos fazendo tudo o que você pediu certo? Então, estaremos aqui, junto com seus avós e sua prima Clara. - Fiz uma careta.
Anahí: O vovô e a vovó tudo bem, agora a Clara? Sério? - Meus pais se olharam e concordaram. - Tudo bem então.
Laura: Agora vamos querida, vou te deixar no colégio e passar na loja do buffet. - Eu me levantei, peguei a mochila e dei um beijo na bochecha do meu pai. - Paul, você busca ela, ok?
Paul: Não vai dar, peço para o Ian ir, preciso ir no aeroporto buscar meus pais e os seus. - Eu e minha mãe concordamos.
No caminho para a garagem eu e minha mãe conversamos mais sobre a festa, minha mãe era uma mulher bonita, corpo pequeno, longos cabelos loiros, olhos verdes. Se não fosse pelo fato do meu pai ter olhos azuis e cabelos castanhos claros, eu não me acharia filha dela.
Minha mãe desligou o alarme do carro e abriu o portão da garagem, esperei ela tirar o carro, a linda mercedes vermelha que eu e meu pai à demos de aniversário, e abri a porta do carona. Antes de entrar senti aquela sensação novamente, de ter alguem me olhando. Olhei para a direção da floresta que ficava ao lado da nossa casa, morávamos em cima de uma rocha, uma linda casa, a ultima da rua, feita de madeira refinada e vidro, ao lado direito e em toda a frente se extendia uma linda floresta de árvores altas e lindas. Olhei para aquela direção e não vi nada, senti um calafrio percorrer o corpo.
Laura: Tudo bem filha? - Eu olhei mais uma vez para o lugar e desviei para minha mãe. Concordei. - Entra, vamos se não você se atrasa.
Eu entrei no carro e ela deu partida, durante o caminho minha mãe me distraí falando mais coisas da festa.
Anahí: Mãe, apareceu mais das marcas. - Eu levantei a manga do casaco e mostrei para ela. - Não sei o que é, a Tina não viu nada quando estava lá no quarto, só nós conseguimos ver, acho que estou surtando. - Apoiei a cabeça no banco do carro e pressionei os nós das mãos.
Laura: Eu e seu pai estamos procurando o que pode ser isso, por enquanto não fale a ninguem e tente esquecer, ninguem pode ver não se preocupe. - Eu concordei, logo ela parou em frente ao meu colégio o Georgia High School. Um colégio grande, com três enormes prédio e um grande campus onde mesas para estudo e árvores se extendiam. - Você vai ficar bem?
Anahí: Vou, tenho que falar com as garotas sobre a festa e vê outros preparativos, avisa ao Ian que saío ao meio dia. - Minha mãe concordou e me deu um beijo na bochecha, eu retribuí e saí do carro batendo a porta. Entrei no colégio e logo avistei o pessoal. Jake, Jim, Trina, Bia e a Dulce, meus melhores amigos. O resto dos convidados seriam só pessoas que eu chamaria, que eu conheço ou que falo. Esses eram de verdade.
Andei até eles e começamos a conversar sobre tudo, inclusive a festa. Logo o sinal bateu e fomos para as nossas salas.

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