Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA

Quando voltamos ao carro, escuto Chris dizendo a Poncho:

— Obrigado por livrar minha cara.

— Não foi nada — Poncho resmunga.

Ninguém abre a boca, até que chegamos aos arredores de Lake Geneva. Chris estaciona em frente a um sports bar, para almoçarmos. dul e eu pedimos salada; Chris e Poncho preferem hambúrgueres.

O silêncio continua, enquanto esperamos. Ninguém conversa. Chuto a perna de dul, por baixo da mesa.

— Hum... Bem... Poncho... — ela começa — você viu algum filme bom, ultimamente?

— Não.

— Entrou em contato com alguma universidade? Poncho responde “não”, com um gesto de cabeça. Para minha surpresa, Chris se levanta e assume o controle da situação.

— Com quem você aprendeu tanto, sobre carros?

— Com Enrique, meu primo — Poncho responde. — Eu passava os fins de semana na casa dele, vendo Enrique consertar carros que pareciam não ter mais jeito.

— Meu pai tem um Karmann Ghia 72, na garagem. Ele acha que só mesmo um milagre pode fazer aquele carro voltar a funcionar.

— Qual é o problema com o Karmann Ghia?

Chris explica e Poncho o ouve com atenção. Enquanto os dois discutem os prós e contras de comprar peças recondicionadas para o motor, pela internet, eu me recosto na cadeira e relaxo. A tensão de antes vai se desvanecendo ao longo da conversa. Terminamos de comer e caminhamos pela avenida principal da Lake Geneva. Poncho me dá a mão... E não consigo pensar em outra coisa que eu quisesse fazer, a não ser estar aqui, agora, com ele.

— Oh, lá está a nova galeria — diz dul, apontando uma porta, ao longo da rua. — E parece que estão inaugurando! Vamos ver!

— Legal — eu digo.

— Vou cair fora — diz Poncho, enquanto atravessamos a avenida, atrás de dul e Chris. — Não sou do tipo que se liga em galerias.

Isso não é verdade. Quando será que Poncho vai perceber que não precisa viver de acordo com um estereótipo? Se ele entrar numa galeria, é capaz de ficar bem surpreso... Pois vai entender que o ambiente não é nada do que ele imaginava. Poncho pode até gostar e se sentir bem, como se estivesse numa oficina.

— Vamos — eu digo, empurrando-o para dentro.

E sorrio, interiormente, quando ele entra. Logo nos deparamos com uma grande mesa, arrumada com requinte, com vários tipos de alimentos. Cerca de quarenta pessoas estão presentes, observando as obras de Arte expostas. Dou uma volta pela galeria com Poncho, que parece tenso.

— Relaxe — eu digo.

— É fácil falar, não? — ele murmura.

franmarmentini:kkkkkkk calma muié que bom ve essa felicidade pelos post...Amo seus comentarios e ve se fica calma pra nao ter o tal infarte viu kkk ate pq se nao vc nao vai saber oq acontece kkk (brinkss)...