Fanfics Brasil - 155 Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada)

Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 155

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Anahi


 


 


Estou em frente à oficina do Enrique, fazendo exercícios de respiração, para evitar uma crise nervosa. Não vejo o Camry de Enrique, por aqui. Portanto, Poncho está sozinho. Vou seduzir Poncho. Se essas roupas que estou usando não servirem para cativar a atenção dele, então nada servirá. Vim bem preparada, com toda a minha... artilharia. Bato na porta e então fecho os olhos com força, rezando para que tudo corra de acordo com o que planejei.


Abro meu casaco longo, de cetim prata-metálico, e o ar frio da noite percorre minha pele exposta. O ranger da porta me avisa da presença de Poncho... Então abro os olhos, lentamente. Mas, ao contrário do que eu esperava, não são os olhos esverdeados de Poncho que se fixam em meu corpo quase nu... E sim os de Enrique. Ele olha para o meu top preto, rendado, e para a minha minúscula saia prateada, com uma cara de quem acaba de ganhar na loteria. Morta de vergonha, fecho o casaco rapidamente.



 


(imaginem na cor descrita)



 


— Ei, Poncho! — diz Enrique, rindo. — Você tem visitas, nesta noite de Halloween... Alguém, aqui, está oferecendo “gostosuras ou travessuras”...


Aposto que meu rosto está vermelho como um pimentão, mas não vou recuar. Estou decidida a ir até o fim. Vim para mostrar a Poncho que não vou abandoná-lo, nesta hora difícil.


— Quem é? — Poncho pergunta, de dentro da oficina.


— Eu já estava de saída — diz Enrique, passando por mim. — Peça a Poncho para trancar a porta. Adiós. — E se afasta pela rua escura, cantarolando.


— Sim, Enrique... ¿Quién está ahí? — Ao me ver, Poncho se interrompe abruptamente. E me olha com desprezo, antes de perguntar: — Está perdida...? Ou seu carro precisa de conserto?


— Nenhuma das alternativas — respondo.


— Você veio comemorar o Halloween neste lado da cidade?


— Não.


— Acabou, mujer. Entendeu? Por que você continua despencando na minha vida e detonando minha cabeça? Além do mais, você não devia estar num baile de Halloween, com algum cara da faculdade?


— Não estou a fim de perder meu tempo. Podemos conversar?  


— Escute, eu tenho muito trabalho a fazer, antes de sair. Por que você veio até aqui? E onde está Enrique?  


— Ele... bem... Ele já foi — respondo, nervosamente. — Acho que ficou assustado comigo.  


— Assustado? Com você? Duvido.  


— É que mostrei a ele o que estava usando, sob este casaco. Poncho franze a testa. — Por favor — eu peço — me deixe entrar, antes que eu morra congelada.  Olho para trás. A noite está escura e misteriosa. O sangue corre a mil por hora em minhas veias. Cruzo os braços sobre o casaco, apertando-o em torno de mim, enquanto sucessivos calafrios me percorrem. Começo a tremer.  


Com um suspiro, Poncho me deixa entrar e tranca a porta. Felizmente, há um aquecedor, bem no meio da oficina. Paro bem junto a ele e esfrego as mãos.  


— Sinceramente, estou feliz por você ter vindo — diz Poncho.— Mas nós não terminamos?  


— Quero nos dar outra chance. Tem sido uma tortura fingir que somos apenas parceiros, durante a aula de Química. Sinto sua falta, Poncho. Você não tem saudades de mim?  


Ele me olha, incrédulo, com a cabeça inclinada para o lado, como se não tivesse certeza de ter ouvido corretamente.  


— Você sabe que ainda continuo na Sangue.  


— Sei. Aceitarei o que você puder me dar, Poncho.  


— Nunca serei capaz de corresponder às suas expectativas.  


— E se eu disser que não tenho expectativas?  Poncho toma fôlego e depois expira, lentamente. Por sua expressão compenetrada, sinto que está pensando no que acabei de dizer.  


— Vou lhe dizer o que posso dar... Você me fará companhia, enquanto termino de jantar... E eu não perguntarei o que você tem... ou não tem... por baixo desse casaco. Certo?  Tento sorrir e, ajeitando o cabelo, respondo:  


— Certo.  


— Você não tem que fazer nada por mim... Entende? — ele diz, afastando gentilmente minha mão. — Vou pegar uma manta; assim você não vai se sujar.  


Eu espero, enquanto Poncho abre um armário e pega uma manta de lã, verde-claro, muito limpa.  Nós nos sentamos na manta e Poncho olha para o relógio.  


— Quer comer? — ele pergunta, apontando para o seu jantar.  


Talvez eu me sentisse mais calma, se comesse alguma coisa.  


— O que é isso?  


— Enchiladas*. Minha mãe faz umas enchiladas perfeitas. — Ele finca um pedaço, com o garfo, e me oferece. — Se você não estiver acostumada a alimentos apimentados...


— Adoro sabores picantes — eu o interrompo, abocanhando o pedaço. Começo a mastigar... E adoro a combinação de sabores. Mas, quando vou engolir, minha língua começa a se incendiar lentamente. Por trás desse fogo, há um sabor... Mas as chamas atravessam o caminho. — Quente! — É tudo o que consigo dizer.


— Eu avisei. — Poncho me oferece seu copo. — Aqui... Beba. O leite corta o sabor da pimenta, imediatamente. Mas eu só tenho água. Agarro o copo... E a água me refresca a língua. Mas quando termino de beber, o fogo volta com força total.


— Água... — eu peço. Poncho torna a encher o copo:


— Aqui, tome mais um pouco... Embora eu ache que não vá ajudar muito. Mas essa sensação não demora a passar.  Você está bem?


Em vez de beber, mergulho a língua na água fria, por alguns instantes. Ah...


— Chi ichtou béim? — pergunto, com a língua dentro d’água.


— Ver você assim... é bastante... erótico. Quer outro pedaço? — ele pergunta, com um sorriso malicioso e brincalhão, como o Poncho que eu conheço.


— Oh, náum!


— Sua língua ainda está queimando?


Recolho a língua e respondo:


— É como se um milhão de jogadores de futebol estivessem sapateando sobre ela, com chuteira e tudo.


— Ai! — Poncho começa a rir. — Sabe, certa vez ouvi dizer que um beijo sempre ajuda a apagar o fogo...


— Este é seu truque barato, para dizer que está querendo me beijar?


Ele me olha nos olhos, como se me hipnotizasse.


— Querida, eu sempre estou querendo...


— Temo que isso não seja tão fácil, Poncho — eu o interrompo. — Quero respostas, sabe? Respostas antes, beijos depois.


— É por isso que você está nua, debaixo desse casaco?


— Quem disse que estou nua? — eu rebato, chegando mais perto de Poncho. Ele põe o prato de lado. Se minha boca ainda está queimando... Eu nem percebo. Mas agora, é minha vez de dar as cartas:


 


tradução para enchiladas — e uma espécie de panqueca de milho, com vários tipos de recheio (carne, frango, etc.) e bem apimentada. 


 


Amanha(hj) tem hot amores e o final cheguei tarde da rua e to cansada discupa ta bjos comentem!


 



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Autor(a): micheleponny

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— Vamos fazer um jogo, Poncho. Um jogo que eu chamo de “Pergunte... E Depois Tire”. A cada vez que você fizer uma pergunta, terá que tirar uma peça de roupa. E o mesmo vale para mim. — Acho que posso fazer sete perguntas, querida. E você?   — Livre-se de uma peça, Poncho. Você já fez a primei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 230



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  • jeny_herrera_ Postado em 02/11/2016 - 20:04:13

    Uma das primeiras fics que li, e agora estou relendo. Amo essa estória. <3

  • lenny_ponny Postado em 02/08/2016 - 10:23:36

    Nossa que fic :) Amei!!!! a história Parabéns! Cheleh *-*

  • Lala AyA Postado em 27/03/2016 - 20:40:31

    Eeeee

  • isajuje Postado em 12/03/2014 - 16:57:15

    Finaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalmente eu consegui vir comentar, aliás, eu sempre entrava, só que era pelo celular então era difícil comentar porque o verificador sempre dava incorreto ¬¬ isso é um saco. Foi mal não ter comentado e vindo dizer sobre todos os capítulos mas saiba de uma coisa: eu amei. Bem, nem tudo, não queria que o Paco tivesse aquele fim, morresse daquela forma e que Poncho tivesse dito coisas tão duras a Anahí ou que ele sofresse nas mãos da Sangue. Mas eles se deram bem no final, tiveram filhos e sem se importar com o que os outros pensavam, Poncho conseguiu ter uma vida decente, conseguiu sair da Sangue (&quot;: coisa maravilhosa KKKKK pois é, quase chorei mas me contive porque né KKKKKKKKKK mas eu amei, e obrigada por ter dividido esta história conosco. <3

  • portillas2 Postado em 04/03/2014 - 14:44:50

    Desculpa não ter comentado mais só que minha net tá um caos, mas quero dizer que sua web foi linda e eu SUPER AMEI bjus <3

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 23:04:03

    já vou acompanhar ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:23:32

    EU QUE AGRADEÇO POR VC TER POSTADO UMA FIC* TÃO LINDA ASSIM...ME DEU UM NÓ NA GARGANTA QUANDO VI PACO HERRERA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ACHEI MARAVILHOSO...ELES HOMENAGEAREM ELE DESSA FORMA...AMEI MUITO MESMO...GOSTARIA MESMO QUE TIVESSE UMA 2 TEMPORADA ACHARIA MARAVILHOSA...BJUS E VOU ESTAR FIRME E FORTE NA NOVA FIC* ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:02:43

    *_*

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:57:04

    posta...

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:40:04

    NÃO QUERIA QUE ACABASSE A FIC* VC ACHA QUE DÁ PRA FAZER UMA 2 TEMPORADA??????????????????? SERIA MARAVILHOSO :)


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