Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA

— Detestei ver aquele cara falando bem perto do seu ouvido.  

Sinto uma dor de cabeça se aproximando... com força total. Não preciso de Colin fazendo uma cena, toda vez que um cara falar comigo. Ele nunca agiu assim, antes. Sua atitude me deixou bem exposta a críticas e fofocas... Coisa que, para mim, é detestável.

 — Vamos esquecer isso — eu proponho.  

— Por mim, tudo bem. Então, me ligue à noite — ele diz. — Mas se você puder dar um pulo até o Christopher, eu estarei por lá.  

Quando chego em casa, Cristina está no quarto de duda, no primeiro andar, tentando trocar sua calcinha à prova de vazamentos... Mas colocou duda na posição errada, com a cabeça onde geralmente ficam os pés, e uma perna pendendo para fora da cama. Em resumo, um desastre. Cristina está arfando, como se essa fosse a tarefa mais difícil que ela já realizou na vida.  Será que minha mãe checou as referências dessa moça?

 — Pode deixar que eu faço isso — digo a Cristina, afastando-a para o lado e assumindo o controle da situação. Costumo trocar minha irmã desde que nós éramos crianças. Não é nada divertido trocar as roupas íntimas de uma pessoa que pesa mais do que você. Mas se você fizer direito, isso não levará muito tempo e nem será muito trabalhoso.  Minha irmã abre um imenso sorriso, quando me vê:  —

Ainee!  Ela não consegue pronunciar bem as palavras, mas em geral consegue um som bastante aproximado.  “Ainee” significa “Anny”. E eu sorrio de volta, enquanto tento colocá-la numa posição melhor, na cama.  

— Ei, menina... Como está seu apetite, para o jantar? — pergunto, pegando alguns lenços umedecidos e tentando não pensar no que estou fazendo.  Enquanto ponho uma nova calcinha e um moletom em duda, Cristina me observa. Tento explicar tudo em detalhes, enquanto executo a tarefa, mas basta-me um olhar para Crisitna, para concluir que ela não está me ouvindo.  

— Sua mãe falou que eu poderia ir embora, assim que você chegasse — diz Cristina.  

— Tudo bem — respondo, enquanto lavo as mãos. E Cristina desaparece, como num passe de mágica, bem no estilo de Houdini...  Levo Duda, na cadeira de rodas, até a cozinha que, em geral, é imaculadamente limpa... Mas agora está um caos. Cristina não lavou a louça, que está empilhada na pia, nem limpou direito a bagunça que duda fez, quando jogou sua tigela de iogurte no chão.

 Preparo o jantar de duda e limpo a sujeira.  Com a voz arrastada, duda tenta pronunciar a palavra “escola” que na verdade soa como “cola” mas entendi o que ela quis dizer.  

— Sim, hoje foi meu primeiro dia de aula — conto a duda, enquanto mexo a sopa e coloco-a na mesa. Levo a colher de sopa à sua boca e continuo:

— Minha nova professora de Química, a Sra. Peterson, deveria ser monitora de acampamento, sabe? Dei uma olhada em sua planilha... Pelo que vi, não vai se passar uma semana sem que ela nos dê uma prova ou um questionário. Este ano não vai ser nada fácil, menina...  Minha irmã me olha, compreendendo aos poucos o que acabo de dizer. Seu olhar intenso significa que ela está me dando apoio e compreensão, sem que seja necessário falar... Pois duda precisa de um esforço imenso para pronunciar cada palavra. Às vezes tenho vontade de apressar as coisas, de dizer as palavras por ela, porque sinto sua frustração como se fosse minha.  

— Você não gostou de Cristina? — pergunto, num tom calmo.  duda sacode a cabeça, num gesto de negação. E não quer falar sobre o assunto; percebo isso pelo modo com que ela contrai a boca.  

— Tenha paciência com Cristina — eu digo. — Não é nada fácil chegar numa casa desconhecida, sem saber ao certo o que fazer.  Quando duda termina de tomar a sopa, eu lhe dou algumas revistas. Ela adora revistas. Aproveito que duda está ocupada e preparo para mim um sanduíche de queijo. Começo a fazer meu dever de casa, enquanto como.   Escuto a porta da garagem se abrir, no momento em que estou começando meu trabalho sobre “respeito” solicitado pela Sra. Peterson.

 — anny, onde você está? — minha mãe grita, do hall.  

—Na cozinha! — eu respondo.  Minha mãe aparece na cozinha, com uma sacola da Neiman Marcus no braço:  

— Isto é para você...  Pego a sacola e abro: é um top azul-claro, assinado por Geren Ford.  

— Obrigada — eu digo, discretamente, para não fazer muito alarde na frente de duda, que não ganhou nada de minha mãe. Não que duda pudesse se importar com isso, no momento... Pois está concentrada nas fotos das celebridades mais bem vestidas e mais mal vestidas do ano, nas jóias reluzentes, no glamour estampado numa revista.  

— Esse top vai combinar com aquela calça que eu lhe dei, na semana passada — diz minha mãe, retirando do freezer alguns filés e colocando-os no microondas, para que descongelem.

— E então, como foram as coisas com Cristina, depois que você voltou para casa?  

— Não muito bem — eu digo. — Você realmente deveria ter ficado com ela, nesse primeiro dia, para dar uma orientação, uma assistência.  

cayqueramos: e pouco mais pra frente que a outra fic* parou, ja estamos chegamos lá, e digamos q nada de GRAVE,mais vai acontecer uma coisa, com ela e devido asituaçao ele ajuda, e eles se aproximam, mas so aparti de amanha hj pretendo posta ate a onde a outra parou pra adianta logo..

franmarmentini: é sim ta perto disso hj ainda posto pra adianata pq pra quem ja leu ira fica melhor a partii de amanha ;)

aliceguedes:vai ter beijo ponny por esses dias aguarde kkk ;)