Fanfics Brasil - 32 Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada)

Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 32

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No fim das contas, Júlio é a única coisa, em minha vida que eu consegui tornar melhor, em vez de destruir.  Lucky não recuou... Isso significa que eu mesmo posso recuar, ou entrar no jogo. O problema é que nunca voltei atrás... Nem sequer uma única vez, em toda minha vida.  A garota branca mais popular da escola certamente aprenderia muito, se começasse a sair comigo. A Pequena Miss Perfeição disse que nunca saiu com um cara de gangue. Mas aposto que ninguém da Sangue Latino tentou, realmente, descobrir a cor da sua calcinha de grife.  ...Fácil como uma luta entre gangues rivais, num sábado à noite. Tudo o que preciso, para atrair Anahi, é um pouco de esperteza e flerte... Sabe como é... aquele intercâmbio que desperta a consciência sobre o sexo oposto.


E, assim, posso matar dois coelhos com uma cajadada: dar o troco ao Cara de Burro, roubando sua garota... E dar o troco a Anahi Portilla, por ter me dedurado ao diretor e também por ter falado mal de mim para seus amigos.  Pode até ser divertido.  Posso imaginar a escola inteira assistindo a pura e imaculada garotinha branca babando de paixão pelo mexicano por quem ela jurou ódio eterno...


Fico pensando em quanto tempo Anahi levará para cair sentada em cima do próprio rabo, quando eu partir pra cima dela.  Estendo minha mão para Lucky:  


— Feito!  


— Você vai ter que provar...  Dou mais uma tragada no cigarro.  


— Lucky, o que você quer que eu faça... que arranque um pentelho dela?  


— Como vou saber que é dela? — Lucky responde. —Talvez a garota não seja uma loura autêntica. Além do mais, pode até ser que ela use um daqueles métodos brasileiros de depilação...  


— Tire uma foto — diz Pedro. — Ou faça um vídeo. Aposto que até daria uma grana. O vídeo pode se chamar “Anahi vai à zona sul”. Que tal?  


É por conta dessas conversas trash que temos má reputação. Não que os garotos ricos não falem besteiras. Tenho certeza que sim. Mas quando meus amigos entram nessa, a coisa não tem limites. Para ser franco, acho que eles se divertem um bocado quando resolvem acabar com alguém, desse jeito. Mas agora, que estão fazendo isso comigo, não acho nada engraçado.  


— Do que vocês estão falando? — pergunta Paco, que acaba de chegar do refeitório, trazendo uma bandeja.  


— Apostei meu carro contra a moto de Poncho, como ele não vai conseguir ganhar a Anahi Portilla, antes do Dia de Ação de Graças — diz Lucky.  


— Ficou louco, Poncho? — diz Paco. — Fazer uma aposta dessas é um suicídio.  


— Fique tranquilo, cara — eu respondo. Não é um suicídio. Talvez seja uma estupidez... mas não um suicídio. — Se eu consegui dar conta da Carmen Sanchez, então posso lidar com aquela Patricinha mimada.  


— Anahi Portilla não faz parte da nossa turma, amigo. Você pode até ser um cara bonito, mas e moreno é cem por cento mexicano. E ela é branquinha como um doce de coco.  Uma garota chamada Letícia Gonzalez passa por nós.  


— Oi, Poncho — ela diz, sorrindo para mim, antes de se sentar com suas amigas.  Enquanto os outros caras começam a babar por Letícia e resolvem se juntar a ela e às outras garotas, eu e Paco ficamos sozinhos, à sombra da árvore. Paco me cutuca.  


— Aquela, sim, é uma mexicana bonita. E faz parte da nossa turma.


 Meus olhos não estão em Letícia, mas em Anahi. Agora, que o jogo começou, estou focado no prêmio. Chegou a hora de começar o flerte, mas não é qualquer tipo de conversa mole que vai funcionar com ela. Acho que Anahi está acostumada a ouvir papo furado, tanto do namorado como de outros babacas a fim dela. Resolvo adotar uma nova tática, alguma coisa que pegue a garota desprevenida. Vou mexer tanto com Anahi, mas tanto, até que ela não consiga pensar em mais nada, em mais ninguém, a não ser em mim. E vou começar o ataque na próxima vez em que ela for obrigada a ficar perto de mim. Nada como algumas preliminares, na aula de Química, para dar a partida...  


— Porra! — diz Paco, deixando a bandeja de lado. — Os caras ali do refeitório pensam que podem comprar uma massa em forma de “U” encher de recheio e chamar de taco. Só que eles não sabem nem distinguir um taco de carne de um pedaço de merda... Pois é disso que essa coisa tem gosto.  


— Cara, você me deixa doente — eu reclamo. Olho para a comida que trouxe de casa e me sinto enjoado. Graças a Paco, tudo parece ter gosto de merda, agora. Enojado, jogo as sobras do meu almoço no saco de papel pardo.  


— Quer um pedaço? — diz Paco, sorrindo, me estendendo o taco que tem gosto de merda.  


— Chegue isso um pouquinho mais perto de mim... E você vai se arrepender — eu ameaço.  


— Nossa, estou morrendo de medo.  Paco sacode o taco diante dos meus olhos, me provocando. Ele realmente devia me levar a sério.  


— Se você deixar cair essa porcaria em minhas calças...  


— O que você vai fazer... me dar um chute na bunda? — Paco cantarola, sarcástico, ainda sacudindo o taco.  Talvez eu devesse dar um soco nesse cara. Assim, ele acabaria desmaiando e me deixaria em paz. Estou pensando nisso, quando alguma coisa cai em minhas calças. Olho para baixo, já sabendo o que vou ver... Sim, aí está um grande pedaço gosmento dessa porcaria que chamam de taco, alojado bem na altura da minha virilha, sobre meus jeans desbotados.  


— Porra! — diz Paco. Seu rosto brincalhão agora parece em estado de choque. — Deixe que eu limpo isso...  


— Se você tocar no meu pau, vai ganhar um chute no saco — eu resmungo, tapando a virilha com a mão. Paco tenta, realmente, limpar a sujeira. Mas uma grande mancha oleosa permanece... Olho para ele e aviso: — Você tem dez minutos para me arranjar outra calça.  


— Como diabos vou fazer isso?  


— Não sei, use sua criatividade.  


— Vista a minha. — Paco se levanta e começa a tirar os jeans, bem ali, no meio do pátio.  


— Acho que não me expliquei direito... — eu digo, me perguntando como posso bancar o sedutor, na aula de Química, se pareço estar todo mijado. — Quero que você me arranje um jeans que me sirva, seu babaca. Você é tão pequeno, que parece um daqueles duendes ajudantes do Papai Noel.  


— Escute, Alex, só estou tolerando seus insultos porque somos como irmãos.  


— Agora você só tem nove minutos e trinta segundos.  Com isso, Paco sai correndo em direção ao estacionamento da escola.  Falando sério, estou pouco me lixando para saber como ele vai conseguir outro jeans... Desde que eu possa me trocar, antes da próxima aula. Aparecer com a virilha molhada não é um bom jeito de mostrar a Anahi que sou um garanhão.  Fico esperando, encostado na árvore, enquanto os outros estudantes terminam o almoço e voltam para a classe. De repente, a música começa a soar nos alto-falantes... Paco simplesmente desapareceu. Ótimo! Agora tenho cinco minutos para chegar à aula da Peterson. Morrendo de raiva, eu me levanto, corro até meu armário, pego o material e dou um jeito de carregar o pesado livro de Química, estrategicamente, bem na frente da virilha.


Ainda restam dois minutos... Entro na sala e me sento no banco alto, o mais perto possível da mesa, para esconder a mancha.  Anahi entra na sala, os cabelos como raios de sol, terminando em pequenos cachos que oscilam enquanto ela anda... Simplesmente perfeita. E toda essa perfeição, em vez de me excitar, me dá vontade de bagunçar tudo. Anahi me olha... Pisco um olho para ela que, irritada, puxa seu banco o mais longe possível de mim.


 Lembrando das regras de tolerância-zero da Peterson, tiro meu lenço e ponho no colo, exatamente em cima da mancha. Então olho para a patricinha ao meu lado.  


— Você vai ter que conversar comigo, em algum momento...  


— Para dar à sua namorada um bom pretexto para me agredir? Não, obrigada, Poncho, prefiro livrar minha cara.  


— Não tenho namorada. Quer se candidatar ao cargo? — Eu a olho de cima a baixo, detendo-me nos pontos mais sensuais...  Ela curva os lábios, com ar de zombaria:  


— Nem em sonhos.  


— Mujer, o problema é que você não saberia o que fazer com toda essa testosterona...  Muito bem, poncho. Faça essa garota querer você. Ela vai morder a isca.  Anahi me vira às costas.  


— Você é nojento.  


— E se eu lhe dissesse que formamos um belo par?  


— Eu diria que você é um idiota.  


 


 


 


 


isajuje: Postado !! se tiver comentarios talvez, poste mais um pouco mais tarde rsrs bj..



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Autor(a): micheleponny

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Anahi   A cabo de xingar Poncho de idiota e a Sra. Peterson chama a atenção da classe: — Cada dupla vai sortear um projeto, entre os vários que tenho aqui, neste chapéu — ela anuncia. — Todos os projetos são um verdadeiro desafio; vocês terão de se encontrar fora da classe, para trabalhar e... &md ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 230



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  • jeny_herrera_ Postado em 02/11/2016 - 20:04:13

    Uma das primeiras fics que li, e agora estou relendo. Amo essa estória. <3

  • lenny_ponny Postado em 02/08/2016 - 10:23:36

    Nossa que fic :) Amei!!!! a história Parabéns! Cheleh *-*

  • Lala AyA Postado em 27/03/2016 - 20:40:31

    Eeeee

  • isajuje Postado em 12/03/2014 - 16:57:15

    Finaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalmente eu consegui vir comentar, aliás, eu sempre entrava, só que era pelo celular então era difícil comentar porque o verificador sempre dava incorreto ¬¬ isso é um saco. Foi mal não ter comentado e vindo dizer sobre todos os capítulos mas saiba de uma coisa: eu amei. Bem, nem tudo, não queria que o Paco tivesse aquele fim, morresse daquela forma e que Poncho tivesse dito coisas tão duras a Anahí ou que ele sofresse nas mãos da Sangue. Mas eles se deram bem no final, tiveram filhos e sem se importar com o que os outros pensavam, Poncho conseguiu ter uma vida decente, conseguiu sair da Sangue (&quot;: coisa maravilhosa KKKKK pois é, quase chorei mas me contive porque né KKKKKKKKKK mas eu amei, e obrigada por ter dividido esta história conosco. <3

  • portillas2 Postado em 04/03/2014 - 14:44:50

    Desculpa não ter comentado mais só que minha net tá um caos, mas quero dizer que sua web foi linda e eu SUPER AMEI bjus <3

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 23:04:03

    já vou acompanhar ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:23:32

    EU QUE AGRADEÇO POR VC TER POSTADO UMA FIC* TÃO LINDA ASSIM...ME DEU UM NÓ NA GARGANTA QUANDO VI PACO HERRERA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ACHEI MARAVILHOSO...ELES HOMENAGEAREM ELE DESSA FORMA...AMEI MUITO MESMO...GOSTARIA MESMO QUE TIVESSE UMA 2 TEMPORADA ACHARIA MARAVILHOSA...BJUS E VOU ESTAR FIRME E FORTE NA NOVA FIC* ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:02:43

    *_*

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:57:04

    posta...

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:40:04

    NÃO QUERIA QUE ACABASSE A FIC* VC ACHA QUE DÁ PRA FAZER UMA 2 TEMPORADA??????????????????? SERIA MARAVILHOSO :)


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