Fanfics Brasil - 33 Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada)

Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 33

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Anahi


 



A cabo de xingar Poncho de idiota e a Sra. Peterson chama a atenção da classe:


— Cada dupla vai sortear um projeto, entre os vários que tenho aqui, neste chapéu — ela anuncia. — Todos os projetos são um verdadeiro desafio; vocês terão de se encontrar fora da classe, para trabalhar e...


— E quanto ao futebol? — Colin interrompe. — Não posso perder um treino sequer.


— E eu não posso perder os ensaios da torcida — diz Darlene, antes que eu possa reclamar também.


— Os trabalhos do colégio devem vir em primeiro lugar. Você e seu parceiro podem combinar um horário que seja bom para ambos — responde a Sra. Peterson, parando em frente à nossa mesa e estendendo o chapéu.


— Sra. Peterson, um desses projetos seria a cura para a esclerose múltipla? — Poncho pergunta, com aquele ar provocante, que leva meus nervos ao limite.


— Acho que um ano não seria suficiente para fazer um projeto desses...


Posso imaginar um grande “D” no meu boletim... O conselho da universidade de Northwestern não vai querer saber se meu parceiro de Química andou fazendo piadas sobre nosso projeto... Também, o cara não se preocupa com a própria vida; por que se importaria com um trabalho de Química? A perspectiva de que minha nota, nessa matéria, dependerá de Poncho, me tira do sério. Para meus pais, o boletim é um reflexo direto do valor de um aluno. Nem preciso dizer que um “C” ou um “D” significariam que não valho nada...


Estendo a mão e sorteio um pedaço de papel. Abro-o devagar, enquanto mordo o lábio inferior, com um mau pressentimento. Leio o que está escrito, em negrito: AQUECEDORES DE MÃOS.


— Aquecedores de mão? — eu pergunto. Inclinando-se, Poncho lê, com uma expressão confusa:


— Que porra são aquecedores de mão? A Sra. Peterson lança a Poncho um olhar de advertência:


— Se você quiser esperar, depois da aula, tenho outro folheto de suspensão, no seu nome, já pronto em minha mesa. Agora, faça o favor de repetir a pergunta, sem usar essa linguagem chula... Ou então fique para conversarmos.


— Pode ser até ser divertido discutir com a senhora, mas prefiro ocupar o tempo estudando com minha parceira de Química — Poncho responde, e ainda tem a coragem de piscar para Colin.


— Bem, vou reformular a pergunta: o que, exatamente, são aquecedores de mãos? A

— Química Térmica, Sr. Herrera. Nós a utilizamos para aquecer as mãos. Poncho volta se para mim, com seu largo e provocante sorriso. — Tenho certeza de que podemos encontrar outros modos de nos aquecer.


— Odeio você — digo, alto o suficiente para que Colin e o resto da classe escutem. Se eu deixar suas investidas sem resposta, minha reputação irá para o lixo. E se eu deixar que ele me faça de boba, minha mãe me bombardeará a cabeça com teorias sobre o supremo valor da reputação e tudo o mais. Sei que a classe inteira está nos assistindo, até mesmo Isabel, que acha que Poncho não é tão ruim, como todos pensam.


Será que ela não consegue enxergá-lo, ou está cega por seu belo rosto e sua popularidade entre os amigos? Poncho murmura:


— Há uma fina linha divisória entre o amor e o ódio. Talvez você esteja confundindo essas duas emoções.


Fico o mais longe possível dele, enquanto respondo:


— Eu não apostaria nisso.


— Ah, eu apostaria. — Os olhos de Poncho se voltam para a porta da classe. Um amigo dele acena, da janela. Provavelmente, os dois combinaram de matar aula juntos. Poncho pega seus livros e se levanta.


— Sente-se, Poncho — diz a Sra. Peterson.


— Mijei nas calças. A professora franze as sobrancelhas e põe a mão na cintura:


— Controle sua linguagem. Pelo que me consta, você não precisa de livros para ir ao banheiro. Coloque-os de volta na mesa. Poncho contrai os lábios, mas obedece.


— Eu avisei que não permitiria nenhum acessório relacionado a gangues, em minha aula — diz a Sra. Peterson, olhando para o lenço que Poncho está segurando, à sua frente. — Poncho, me dê isso aqui — ela ordena, estendendo a outra mão. Ele olha para a porta e então encara a Sra. Peterson:


— E se eu me recusar?


Poncho, não me provoque. Lembre-se da tolerância zero... Você quer uma suspensão? — Ela estala os dedos, sinalizando que se ele não entregar o lenço imediatamente, terá de arcar com as consequências. Com uma carranca e um gesto lento, ele obedece. A Sra. Peterson prende a respiração, ao arrancar o lenço dos dedos de Poncho.


— Oh, meu Deus! — eu grito, ao ver a grande mancha em sua virilha. Um a um, os alunos começam a rir. Colin é o que ri mais alto:


— Não se preocupe, Herrera. Minha bisavó tem o mesmo problema... Nada que uma fralda não resolva.


 


 


Dedicado a franmarmentini e anna_laura as que comentarão bjos


 


franmarmentini: postado


anna_laura: postado.bem vinda ;)


 


 


Amanha tem mais bjs 


Comentem !!


 



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Autor(a): micheleponny

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Isso me atinge em cheio porque, ao ouvir Colin falar em fraldas para adultos, penso imediatamente em minha irmã. Zombar dos adultos que não podem cuidar de si mesmos não é nada engraçado... Afinal, Eduarda é uma dessas pessoas. Poncho ostenta seu largo e provocante sorriso, enquanto diz a Colin:   — Sua namorada n&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 230



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  • jeny_herrera_ Postado em 02/11/2016 - 20:04:13

    Uma das primeiras fics que li, e agora estou relendo. Amo essa estória. <3

  • lenny_ponny Postado em 02/08/2016 - 10:23:36

    Nossa que fic :) Amei!!!! a história Parabéns! Cheleh *-*

  • Lala AyA Postado em 27/03/2016 - 20:40:31

    Eeeee

  • isajuje Postado em 12/03/2014 - 16:57:15

    Finaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalmente eu consegui vir comentar, aliás, eu sempre entrava, só que era pelo celular então era difícil comentar porque o verificador sempre dava incorreto ¬¬ isso é um saco. Foi mal não ter comentado e vindo dizer sobre todos os capítulos mas saiba de uma coisa: eu amei. Bem, nem tudo, não queria que o Paco tivesse aquele fim, morresse daquela forma e que Poncho tivesse dito coisas tão duras a Anahí ou que ele sofresse nas mãos da Sangue. Mas eles se deram bem no final, tiveram filhos e sem se importar com o que os outros pensavam, Poncho conseguiu ter uma vida decente, conseguiu sair da Sangue (&quot;: coisa maravilhosa KKKKK pois é, quase chorei mas me contive porque né KKKKKKKKKK mas eu amei, e obrigada por ter dividido esta história conosco. <3

  • portillas2 Postado em 04/03/2014 - 14:44:50

    Desculpa não ter comentado mais só que minha net tá um caos, mas quero dizer que sua web foi linda e eu SUPER AMEI bjus <3

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 23:04:03

    já vou acompanhar ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:23:32

    EU QUE AGRADEÇO POR VC TER POSTADO UMA FIC* TÃO LINDA ASSIM...ME DEU UM NÓ NA GARGANTA QUANDO VI PACO HERRERA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ACHEI MARAVILHOSO...ELES HOMENAGEAREM ELE DESSA FORMA...AMEI MUITO MESMO...GOSTARIA MESMO QUE TIVESSE UMA 2 TEMPORADA ACHARIA MARAVILHOSA...BJUS E VOU ESTAR FIRME E FORTE NA NOVA FIC* ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:02:43

    *_*

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:57:04

    posta...

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:40:04

    NÃO QUERIA QUE ACABASSE A FIC* VC ACHA QUE DÁ PRA FAZER UMA 2 TEMPORADA??????????????????? SERIA MARAVILHOSO :)


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