Fanfics Brasil - 42 Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada)

Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 42

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Anahi


 


 


Meu parceiro de Química não apareceu mais na escola, desde que recebemos nossos projetos. Uma semana depois, ele finalmente surge, belo e despreocupado. Isso me irrita, porque não importa o quanto minha vida em casa esteja complicada, eu não deixo de comparecer às aulas.


— Foi muita bondade sua aparecer.


— Foi muita bondade sua reparar nisso — ele diz, tirando o lenço. A Sra. Peterson entra na sala. Acho que fica aliviada ao ver Poncho. Endireitando os ombros, diz:


— Hoje eu ia dar uma prova... Mas, em vez disso, quero que vocês trabalhem com seus parceiros, na biblioteca. Daqui a duas semanas, vocês deverão entregar o esboço do projeto.


Eu e Colin caminhamos, de mãos dadas, até a biblioteca. Poncho vem logo atrás, conversando com seus amigos em Espanhol. Colin aperta levemente minha mão e pergunta:


— Vamos nos ver, depois do treino?


— Não posso. Tenho de ir para casa, assim que acabar o ensaio. Cristina pediu demissão, no sábado. E minha mãe pirou. Terei que ajudar mais, com duda, até que ela contrate uma nova enfermeira. Colin para e solta minha mão.


— Que droga, Anny... Você vai arranjar um tempo para ficarmos juntos, ou não?


— Você pode ir comigo para casa — eu sugiro.


— Para ficar vendo você cuidar da sua irmã? Não, obrigado. Não quero parecer um chato, mas o negócio é que preciso de um tempo a sós... Apenas você e eu.


— Eu sei. Também quero isso.


— Que tal na sexta-feira?


Eu deveria ficar com duda, na sexta, mas minha relação com Colin está meio instável... Não posso deixá-lo pensar que não quero ficar com ele.


— Para mim, está ótimo. Resolvemos selar nossos planos com um beijo. Mas antes que nossas bocas se toquem, Poncho aparece à nossa frente e, limpando a garganta, diz:


— Nada de DAP, Demonstrações de Afeto em Público . São as regras deste estabelecimento. Além do mais, ela é minha parceira, seu idiota... E não sua.


— Cale a boca, Herrera — Colin resmunga, antes de juntar-se a Darlene.


Ponho a mão nos quadris e encaro Poncho:  


— Desde quando você resolveu se preocupar com as regras do colégio?  


— Desde que você virou minha parceira de Química. Fora daqui, você é dele... Em Química, você é minha.  


— O que você quer fazer... Empunhar sua clava e me arrastar pelos cabelos, até a biblioteca?  


— Não sou um homem de Neanderthal. O macaco, no caso, é o seu namorado e não eu.


— Então, pare de agir como um.  


Saio direcão onde iremos nos sentar ,olho ao redor ,Todas as mesas da biblioteca estão ocupadas. Assim, somos obrigados a encontrar um lugar no fundo da sala, num canto isolado, perto da seção de não-ficção, e nos sentamos no tapete. Coloco meus livros no chão e percebo que Poncho está me olhando com intensidade... Como se achasse que assim poderia me enxergar como realmente sou.


Mas quanto a isso não existe a menor chance, porque escondo de todo mundo o meu verdadeiro eu.  Sustento o olhar dele, pois este é um jogo que também sei jogar. Na superfície, Alex é impenetrável... Exceto por uma cicatriz, acima da sobrancelha esquerda, que revela uma verdade: ele é humano. Os músculos, delineados sob a camisa, são do tipo que só se pode conseguir com trabalho braçal ou exercícios físicos regulares.  Quando meus olhos encontram os dele, o tempo para.


O olhar de Poncho é penetrante. E posso jurar, neste exato momento, que ele está sentindo meu verdadeiro eu. O eu sem atitude, o eu sem fachada... Apenas anny.  


— Quanto tempo você ainda vai levar, para sair comigo? — ele pergunta.  


— Você não pode estar falando sério.  


— Pareço estar brincando?  


A Sra. Peterson passa por nós e me salva na hora “H”; assim, não preciso responder. 


— Estou de olho em vocês dois — ela diz. — Sentimos sua falta na semana passada, Poncho... O que aconteceu?  


— Eu meio que caí sobre uma faca.  


Ela meneia a cabeça, incrédula, depois se afasta para perturbar outros alunos. Eu me viro para Poncho, com os olhos arregalados:  


— Uma faca? Você só pode estar brincando!  


— Bem... Eu estava picando um tomate e então a faca escapou da minha mão, voou e foi se cravar no meu ombro. O corte foi fundo, mas o doutor me costurou... Quer ver? — Poncho começa a levantar a camisa.  Cubro os olhos com a mão:  


— Ora, não seja grosseiro. E saiba que não acredito nem um pouco nessa estória de que a faca voou da sua mão. Você se envolveu numa briga, não foi?  


— Você não respondeu minha pergunta — ele diz, sem admitir ou negar minha teoria sobre seu ferimento. — Quanto tempo mais você levará para sair comigo?


 


— Esqueça. Eu não vou sair com você.  


— Aposto que, se nos tornássemos mais íntimos, você mudaria de ideia.  


— Como se isso fosse possível!  


— Bem, azar o seu. — Poncho estica as longas pernas para a frente, com o livro de Química no colo... E me fita com seus olhos escuros, tão expressivos que eu poderia jurar que são capazes de hipnotizar alguém.


— Está pronta? — ele pergunta.


 Por uma fração de segundo, enquanto fito seus olhos, penso em como seria beijar Poncho. Meu olhar desce até seus lábios. E quase sinto que eles se aproximam... Como seria o contato desses lábios sobre os meus... Suave... Ou áspero? Será que Poncho beija devagar, ou rápido, ansioso e faminto... tal como ele aparenta ser?  


— Pronta para quê? — murmuro, me inclinando na direção de Poncho.  


— Para o projeto — ele responde. — Aquecedores de mãos. Aula da Peterson. Química.  Pisco os olhos e meneio a cabeça, afastando todos os pensamentos ridículos da minha hiper-ativa mente adolescente. Acho que não tenho dormido direito.  


— Sim, claro, aquecedores de mãos... — E abro o livro de Química.  


— Anahi?  


— O quê? — respondo, olhando, sem ver, as palavras impressas. Não tenho a menor ideia do que estou lendo, pois me sinto envergonhada demais para me concentrar.  


— Você ficou me olhando como se quisesse me beijar.  Eu forço uma risada:  


— Oh, claro — digo, sarcástica.  


— Bem, se você quiser, podemos tentar... Ninguém está olhando, sabe? E não é para me gabar, mas entendo bastante do assunto. — Ele me lança um sorriso lânguido, que provavelmente foi criado para derreter o coração de todas as garotas deste mundo...  


— Poncho, você não é o meu tipo. — Preciso dizer algo que o faça parar de me olhar desse jeito, como se estivesse planejando fazer coisas que nem imagino, coisas de que mal ouvi falar.  


— Você só gosta de caras brancos?  


— Pare com isso — eu peço, cada vez mais tensa.  


— Mas esta é a verdade, não? — ele pergunta, muito sério.  


— Claro que ñ e isso, e vc nem e tão moreno assim,ñ que eu esteja enterresada mas acor ñ tem nada aver..— fico sem graça e mais uma vez  A Sra. Peterson aparece à nossa frente:


— Quanto tempo vocês ainda vão demorar, para começar o projeto?  Eu forço um sorriso. Pego a pesquisa que fiz em casa e começo a ler, enquanto a professora me observa.  


— Segundo minhas pesquisas... — digo — é preciso dissolver sessenta gramas de acetato de sódio em cem mililitros de água, a setenta graus...  


— Está errado — diz Poncho.


 Ergo os olhos e vejo que a Sra. Peterson se foi.  


— Desculpe, mas... o que você disse? — pergunto.  


 


 


Comentem!


jaja primeiro contato (beijo) ponny rs !


 




 


 


ponnymym:so posso dizer que ela vai sofer muito quando descobrir :((


mais ñ morre ñ se ñ vc nunca vai saber kkk bjo


 


franmarmentini: e sofrida msm, e quanto ele sair, sera muito dificil e jaja vc sabera pq..



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Autor(a): micheleponny

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 230



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  • jeny_herrera_ Postado em 02/11/2016 - 20:04:13

    Uma das primeiras fics que li, e agora estou relendo. Amo essa estória. <3

  • lenny_ponny Postado em 02/08/2016 - 10:23:36

    Nossa que fic :) Amei!!!! a história Parabéns! Cheleh *-*

  • Lala AyA Postado em 27/03/2016 - 20:40:31

    Eeeee

  • isajuje Postado em 12/03/2014 - 16:57:15

    Finaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalmente eu consegui vir comentar, aliás, eu sempre entrava, só que era pelo celular então era difícil comentar porque o verificador sempre dava incorreto ¬¬ isso é um saco. Foi mal não ter comentado e vindo dizer sobre todos os capítulos mas saiba de uma coisa: eu amei. Bem, nem tudo, não queria que o Paco tivesse aquele fim, morresse daquela forma e que Poncho tivesse dito coisas tão duras a Anahí ou que ele sofresse nas mãos da Sangue. Mas eles se deram bem no final, tiveram filhos e sem se importar com o que os outros pensavam, Poncho conseguiu ter uma vida decente, conseguiu sair da Sangue (&quot;: coisa maravilhosa KKKKK pois é, quase chorei mas me contive porque né KKKKKKKKKK mas eu amei, e obrigada por ter dividido esta história conosco. <3

  • portillas2 Postado em 04/03/2014 - 14:44:50

    Desculpa não ter comentado mais só que minha net tá um caos, mas quero dizer que sua web foi linda e eu SUPER AMEI bjus <3

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 23:04:03

    já vou acompanhar ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:23:32

    EU QUE AGRADEÇO POR VC TER POSTADO UMA FIC* TÃO LINDA ASSIM...ME DEU UM NÓ NA GARGANTA QUANDO VI PACO HERRERA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ACHEI MARAVILHOSO...ELES HOMENAGEAREM ELE DESSA FORMA...AMEI MUITO MESMO...GOSTARIA MESMO QUE TIVESSE UMA 2 TEMPORADA ACHARIA MARAVILHOSA...BJUS E VOU ESTAR FIRME E FORTE NA NOVA FIC* ;)

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 20:02:43

    *_*

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:57:04

    posta...

  • franmarmentini Postado em 01/03/2014 - 19:40:04

    NÃO QUERIA QUE ACABASSE A FIC* VC ACHA QUE DÁ PRA FAZER UMA 2 TEMPORADA??????????????????? SERIA MARAVILHOSO :)


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