Fanfic: Quimica perfeita - adaptada - AyA( Finalizada) | Tema: AyA

Olho para Anahi, que me devolve um olhar onde leio o medo de que eu morra aqui, neste momento. Quando chegar a minha hora, espero em Deus que o Anjo da Morte se pareça com Anahi. Ficarei muito feliz de ir para o inferno, desde que uma figura linda como Anahi apareça para me dar boas-vindas.  

— Meus grampos abriram — eu digo. — Nada muito grave...  

— E como isso aconteceu? — pergunta a Srta. Koto, enquanto umedece um pano branco e começa a limpar o meu braço. Prendo a respiração, esperando que o ardor diminua. Também não estou a fim de delatar minha parceira, principalmente porque estou tentando seduzi-la.  

— Eu bati nele — diz Anahi, com a voz embargada.  

— Você bateu nele? — a Srta. Koto pergunta, incrédula.  

— Acidentalmente — faço questão de explicar.

Não tenho a menor ideia de por que estou protegendo essa garota que me odeia... E que provavelmente preferiria ser reprovada, a ser minha parceira de Química.  Meus planos com Anahi não estão funcionando.  Ódio: este é o único sentimento que ela admitiu ter por mim. Mas a perspectiva de entregar minha moto a Lucky dói mais do que a droga do antisséptico que a Srta. Koto agora esfrega no meu ferimento.  Preciso lidar com Anahi sozinho... se é que tenho alguma chance de salvar as aparências e também a minha Honda.

Aquela hora em que Anahi pirou... O que será que foi aquilo? Nunca vi essa garota fazer qualquer coisa que não fosse cem por cento planejada. Ela é um robô... Age sempre como uma princesa diante das câmeras. Ou será que estou enganado e ela nem sequer me odeia de verdade?  Quem sabe se meu braço ensanguentado não acabou quebrando suas defesas... Olho para Anahi, que observa com atenção o trabalho que a Srta. Koto faz em meu braço.

Ah, queria estar de volta à biblioteca, com Anahi. Houve um momento em que eu poderia jurar que ela estava quase cedendo...  Só de pensar nisso já fico de excitado, bem aqui, na frente da Srta. Koto. Gracias a Dios ela se afasta em direção ao armário de remédios. Onde está meu grande e pesado livro de Química, justamente quando mais preciso dele?  

— Vamos trabalhar no projeto, quinta-feira, depois da aula? — pergunto, para controlar meu entusiasmo físico na presença incômoda da Srta. Koto. E também porque preciso ter certeza de que vou ficar a sós com Anahi, em breve.

 — Na quinta, estarei ocupada — ela responde.  Ocupada... Provavelmente com o Cara de Burro. Claro que ela gosta mais da companhia daquele imbecil do que da minha.  

— Então, sexta-feira — eu pressiono, só para testá-la... Mas talvez não devesse fazer isso. Pressionar uma garota como Anahi pode causar sérios estragos no meu ego... Embora ela esteja num momento vulnerável, ainda trêmula por ter me visto sangrar. Bem, está certo, reconheço que sou um cretino manipulador.

Anahi morde o lábio inferior, aquele que, segundo ela, está com o brilho errado...  

— Na sexta, também não posso...  Meu tesão despenca totalmente.  

— Que tal no sábado de manhã? — ela pergunta. — Podemos nos encontrar na Biblioteca de Fairfield.  

— Você tem certeza de que pode me incluir na sua agenda tão cheia?  

— Ora, cale a boca... Encontrarei você às dez, na biblioteca.  

— Então, nosso encontro está marcado — digo, enquanto a Srta. Koto, que parece muito interessada na conversa, termina de enfaixar meu braço com uma droga de uma gaze.

 Anahi apanha seus livros:

 — Não é um encontro, Poncho — ela diz, por sobre o ombro.  

Pego meu livro e me apresso. Alcanço anahi em um dos corredores. Ela está sozinha. Os alto-falantes estão mudos, o que significa que a aula ainda não acabou.olho em volta e estamos sós.  

— Talvez não seja um encontro... Mas você ainda me deve um beijo. E eu sempre cobro minhas dívidas. Os olhos de minha parceira de Química mudam de melancólicos para perplexos-incandescentes... Hum... perigosa, a menina.mi a proximo mais encurtando a distancia entre nos,e encosto meus labios no dela, e solto em seguida,quis a penas da uma pequena demostração para oq a aguarda, Pisco um olho para ela que me olha com o olhar confuso e raivoso:

— E não se preocupe com o brilho, nos lábios. Você vai ter que retocar, mesmo, depois que terminarmos...  

A deixo em pé parada sem nenhuma ação,viro as costa e saio, fikei pensando se ela ficou a sim a penas com um selinho e magina quando pega ela de jeito rs..