Fanfic: À Procura da Felicidade

A bela jovem olhava para a casa em que crescera pela última vez, durante uma semana chorara sem parar, mas agora já não tinha mais lágrimas. Fazia uma semana que perdera seu melhor amigo, seu conselheiro, seu ouvinte mais querido, seu porto seguro. Franco Lopilato, seu pai, estava morto. Já não havia mais nada para em Forks, o frio na rua não era mais frio do que o do seu coração. Seus olhos azuis se fixaram na janela do quarto que pertencera ao pai. As lembranças das risadas dele e de sua voz grossa ainda estavam presentes nos pensamentos da filha. A loirinha colocou seus óculos escuros para esconder os olhos inchados de uma semana sem dormir direito. Deu uma última olhada para a bela casa e se lembrou das noites que se enrolava em um cobertor, sentava ao lado do pai no sofá e ficavam frente a lareira bebendo chocolate quente. Entrou no taxi e partiu para o aeroporto deixando as lembranças para trás.

Xxx: Adeus papai! ( o taxi acelerou com a jovem dentro)

Bem longe de Forks, na cidade de Malibu. O belo príncipe, olhava pela janela do seu quarto, já era noite. Dava para ele escutar os gritos de seus pais brigando. Seus dois irmãos já moravam fora de casa, até o convidaram para sair dali, mas ele ficava para cuidar da mãe. Sua mãe era uma alcoólica e o belo príncipe ainda não desistira dela. Seus irmãos já não queriam mais saber da mãe, mas ele tinha esperança de que ela se ajeitasse. Ele ouvia seu pai dizer que estava farto das bebedeiras dela, que queria o divorcio. As lágrimas começaram a rolar pela fase do rapaz. Ele olhava para as estrelas, buscava força. Lembrou do seu dia na escola, foi como todos os outros: Nelson Antunes estava lá com sua ganguezinha para perturba-lo de novo, desta vez ele revidou e ficou com um grande corte na boca. Olhava para o céu para pedir força, para agüentar firme e não enlouquecer.

Xxx: Eu já não agüento mais.

Sentado na mesa do restaurante em frente ao shopping, o irmão do príncipe olhava o relógio sem parar. Ela estava demorando, sua namorada sempre demorava. O jovem começava a pensar que ela já não se importava mais com ele. Toda vez era a mesma coisa, eles marcavam um encontro e ela sempre chegava atrasada. Ele já não sabia mais o que estava fazendo ainda com ela, uma patricinha que não se importava com nada, mas apesar de tudo ele a amava. A maior preocupação dele, era seu irmão caçula. Ele odiava sua mãe, ela fizera coisas que ele nunca contara para o irmão, mas eram impossíveis de se perdoar, motivos pelos quais, ele sairá de casa e fora morar com seu irmão mais velho e tentara levar o caçula que se recusara a ir. Seus olhos se fixaram mais uma vez no relógio em seu pulso, ela já se estava atrasada meia hora, logo ele sairia daquele restaurante.

Xxx: Vamos lá! Onde você está?

Sentado em seu escritório, o lindo rapaz olhava a foto do pai, não conseguia chorar pela morte dele, mas sabia que sua irmã estava inconsolável. Estava aflito, depois de anos ele a reencontraria e não saberia como agir com a situação. Bebeu mais um gole de sua cerveja e continuou a olhar a foto, não pensava em seu pai, mas sim nela: sua irmã. Sua cabeça rodava com mil perguntas que não tinham solução no momento: como será ela? Do que será que ela gosta? Do que será que ela não gosta? Isso nunca fora importante, mas agora era e ele não tinha respostas. Estava nervoso, na maioria das vezes era ele que deixava as garotas nervosas, mas agora era diferente: ela era sua irmã e ele não sabia nada dela. Suspirou e bebeu mais um gole da cerveja, terminando a garrafa que segurava em suas mãos.

Xxx: Como será você maninha?