Fanfics Brasil - Capítulo 1 - "O melhor do meu passado." Antes de você

Fanfic: Antes de você | Tema: Nina Dobrev and Ian Somerhalder


Capítulo: Capítulo 1 - "O melhor do meu passado."

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Song: Born to be wild - Steppenwolf


Está de volta da Sant’s Mary é um tanto quanto estranho. Depois da minha saída inesperada da cidade, tenho certeza que meu nome foi alvo de rumores por um bom tempo, e por isso e outros motivos eu pensei nunca mais pisar aqui. Mas o destino me pregou uma peça, uma péssima peça.


Ao passar pelas ruas da cidade, alguns curiosos olhavam para o carro para tentarem descobrir quem era, e se bem conheço, eles sabem que o carro não é da cidade. Parei em frente a minha antiga casa, onde eu morava com os meus tios. A observei de dentro do carro e sair. As pessoas me olhavam como se eu fosse um fantasma, dava até para ouvir os múrmuros: “É ela mesma?” “Nossa, ela mudou”. “Será que ela ainda é doente?” “Ela vai morar aqui novamente.”.


Fofoqueiras patéticas.


Abri o porta malas do carro, retirei as caixas e as empilhei na calçada. Pensei em entrar pela loja, mas resolvi deixar isso para depois. Subi a escada que davam na cozinha umas cinco vezes. Joguei-me no chão e fiquei olhando para o teto lembrando a minha infância, do tempo que sentava naquela mesa dizendo ao meu tio Alex que minha vida seria uma odisseia e nisso comecei a sorrir involuntariamente. Então levantei e comecei a retirar os lençóis brancos da mobília, cada móvel era uma recordação. Recordações de uma ótima vida. Algumas pessoas acha que eu não sou grata a Deus pela minha vida, por causa das ruins que acontecem comigo. E daí que eu nunca conheci meu pai? E daí que eu perdi minha mãe com quatro anos? E daí que eu tenho uma doença grave? I daí que meu marido morreu? Tudo isso é relativo.  


Em meio aos meus pensamentos eu dormir jogada no sofá. Acordei no dia seguinte com um pouco de torci colo, o que não era para menos. Tomei um café da manhã reforçado e fui à luta.


Meus tios tinha uma antiga loja de livros no térreo, e eu resolvi reabrir o lugar, mas de uma mais moderna. O lugar precisa de uma geral, parecia que tinha sido construído em cima de um cemitério indígena. Estava tudo tão empoeirado. Lavei, lixei, pintei, concertei, e no final estava ali. Só precisava arrumar os livros nas prateleiras e colocar minhas ideias em prática. Fui para a fachada e vi que precisava de uma geral. Apoiei uma escada de madeira na parede e subi para que eu pudesse pinta e colocar a placa.


- Ai! – Gritei. Senti alguém se esbarrando na escada e eu quase caindo. – Qual é o seu problema? É cego ou o que? – Reclamei.


- Você que não deveria está ai. Isso aqui é uma calçada. – Disse o rapaz de olhos azuis. Espera um minuto. Eu o conheço. O olhei profundamente. – Nina? – Ele disse.


- Chris. – Disse rindo. E ele me abraçou. Chris era um grande amigo. Um cara incrível.


- Eu não sabia que tinha voltado. Que dizer... Eu achei que nunca mais você voltaria aqui.


- É. Eu também.


- Que bons ventos te trazem a Sant’s Mary outra vez?


- Na verdade não são bons ventos... Meu marido morreu há alguns meses e eu fiquei sozinha em Los Angeles. Pensei em ir ficar em Venice com meus tios, mas resolvi voltar para cá. Precisa de um lugar calmo.


- Meus pêsames pelo seu marido. – Ficou sem jeito. – Fico feliz que você tenha voltado. – Me abraçou novamente. E olhou para loja.


- Vou abrir um cyber café aqui.


- Que bom que alguém pensou em trazer tecnologia a essa cidade. – Olho no relógio. – Bom, eu tenho que ir já estou atrasado para o trabalho.


- Você trabalhando? Isso é algum tipo de piada. – Rir.


- Eu tive que fazer algo né. Meu pai não ia me sustentar para o resto da vida. Bem que eu tentei, mas não deu certo.


- Cara de dura! – Rimos. – O que você faz?


- Sou médico, e o mais novo diretor do hospital da cidade.


- Meu Deus! Entendi por que estou achando a cidade mais vazia. As pessoas andam morrendo. - Rir


- Não fale assim. Eu sou um bom médico.


- Eu espero.


- Eu tenho que ir realmente. Mas amanhã eu passo aqui pode ser?


- Claro que pode. Te vejo amanhã.


Foi muito feliz com rever o Chris. Ele me trazia boas lembranças.


# Chris.


Ainda não acredito que realmente é a Nina. Quando ela foi embora, tudo ficou tão escuro. Eu nunca entendi realmente o motivo dela ter ido sem se despedir de ninguém. Nós sempre respeitamos a problema de saúde dela e além do mais, ela aparentava ser tão saudável, que ás vezes esquecíamos. Tenho que admitir que depois da sua partida nunca mais fomos os mesmo, mas agora que ela voltou... Muita coisa vai mudar.


- Doutor Chris. Seu irmão está em sua sala há uns 20 minutos. – Disse a Farra, minha secretária.


- Ok Farra.


Entrei na minha sala e a cara dele não era das melhores.


- O que foi? – Disse.


- O que foi? Custa ser responsável uma vez na vida. Você é o diretor desse hospital não eu. Tive que encarar uma reunião muito chata por duas horas... E sabe o pior de tudo isso? Nada daqui me interessa.


- A princesinha já parou o escândalo? Obrigado. – Me sentei. – Eu fui resolver um problema particular, depois encontrei uma pessoa.


- Ainda não é um motivo convincente.


- E se eu disser que a pessoa era a Nina.


- Que Nina? – Não preciso nem descrever a reação dele não é? O Ian e a Nina foram namorados durante muito tempo. E quando ela foi embora, eles não romperam.


- A única que conhecemos.


- Achei que nunca mais eu fosse vê-la. – Disse pensativo. – Como ela está? – Focou em mim.


- Aparentemente bem. Mas acho que no fundo, ela ainda está meio abalada.  – Levantei e olhei pela janela. – Ela me disse que perdeu o marido há alguns meses. Por isso ela voltou. – Ele se virou para mim rapidamente ainda sentado na cadeira.


- Marido? Ela é casada.


- Viúva. Quando eu disse perdeu, é por que ele morreu. Bateu as botas, passou dessa para melhor, foi para a terra dos pés juntos.


- Entendi Chris.


- Eu disse a ela que iria visita-la amanhã. Se você quiser ir...


- Eu acho melhor não. Qualquer dia desses a gente se esbarra por ai, afinal a cidade não é tão grande. – Respondeu. Não sei se eu fiz bem contando isso a ele. Ele saiu da minha sala sem dizer mais nada.


#Nina


Quando eu me encontrei com o Chris, a primeira coisa que me veio a mente foi perguntar sobre o Ian, mas achei melhor não. Eu havia saído da cidade sem me despedir de ninguém, e na época ele era meu namorado. Não quero reencontra-lo e senti um clima ruim, mas uma hora isso vai acontecer afinal à cidade não é tão grande. Mas eu confesso tudo isso, toda essa cidade, todos os amigos, foi o melhor do meu passado.  




 Primeiro capítulo de Antes de você.


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Postarei o segundo se tiver pelo menos um comentário.


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