Fanfic: O Prisioneiro DyC | Tema: vondy
Ela
o engolira, quente, molhada, apertada, o movimento de seus quadris de curvas
suaves desafiando-o a negar o prazer. Quando finalmente se rendera, o orgasmo
fora o mais poderoso de sua vida.
Os
pensamentos eróticos que lhe tomaram a mente sem convite
serviram apenas torná-lo excitado de novo, e ele rangeu os dentes,
desta vez de raiva de si mesmo. Era um fraco no que dizia respeito a Dulce, um
traidor da própria honra e do próprio clã, um escravo do desejo...
do dele e do dela. Se voltasse para tomá-lo uma segunda vez, não haveria dúvidas sobre estupro.
Estava mais do que disposto a se entregar.
E,
mesmo admitindo que tivera o mais satisfatório encontro sexual de sua
vida, não podia deixar de sentir que perdera alguma
coisa. Até agora, Dulce existira como sua menina ruiva,
uma lembrança sem mácula. O beijo que haviam
trocado, inexperiente e desajeitado, fora um dos momentos mais perfeitos de
sua vida.
Éramos crianças, foi apenas uma
brincadeira infantil.
Aquelas
palavras doeram muito mais que o corte da adaga no dedo, do que o aperto dos
grilhões nos pulsos. Não o seqüestrara porque o queria
como marido ou amante. Queria apenas uma coisa dele... um bebê. Bem, ele também queria uma coisa dela e
não
era mais sua mão em casamento ou seu coração. Queria sua liberdade.
Havia
muitas chaves penduradas no cinto que Dulce trazia em volta da cintura, e
certamente uma delas abriria seus grilhões. Viera para a cama
usando apenas a camisa e depois se vestira antes de deixá-lo, levando as chaves.
Era enlouquecedor pensar que o meio para a liberdade estivera tão perto e, ao mesmo tempo,
tão
fora de alcance. O queixo duro, prometeu fazer o que fosse preciso para
conseguir aquela chave.
Depois
do sonho perturbador, Dulce mergulhou num sono curto, mas profundo. Acordou
com o canto do galo no pátio e por um momento não soube onde estava, até se dar conta de que
dormira no quarto da mãe.
Tonta,
levantou-se e fez a toalete o melhor que pôde, penteando os cabelos
com os dedos e vestindo a roupa do dia anterior. Ao ver o pescoço no espelho, percebeu que
na noite anterior se esquecera de pôr a corrente com o anel do
selo. Deixara-a na gaveta, ao lado da carta inacabada para Alfonso Uckermann. Lembrou-se
da advertência de Milread: O selo de um laird só está em
segurança junto a seu corpo.
Por
alguns segundos, sentiu pânico, mas o controlou. O selo estava em segurança na gaveta até recuperá-lo. É verdade que deixara a
gaveta destrancada, mas a sentinela estava de guarda do lado de fora e Christopher
acorrentado e provavelmente ainda dormindo.
Christopher.
Seu coração apertou. Antecipara sua raiva pelo seqüestro e os maus-tratos que
sofrerá, mas não a amargura pelo voto
rompido. Era evidente que a odiava. Cativo ou livre, fazer sexo com ela era a última coisa que desejava.
Saiu
do quarto e dedicou-se a seus deveres, esperando esquecer os problemas. Embora
fosse a laird, também era a castelã e, por mais faltas que
tivesse, nunca fora preguiçosa. Ao meio-dia, já havia cumprido todas as
suas obrigações.
Sempre
que a imagem de Christopher lhe surgia na mente, forçava-se a pensar em outros
assuntos. Podia ser um fracasso como mulher, mas como líder estava lentamente, mas
com segurança, assumindo todas as funções do pai. Até o momento que Christopher
invadiu o grande hall, o primeiro tribunal que presidira fora extremamente bem.
No caso de Anahi, especialmente, a justiça fora feita.
Dulce
considerava que o roubo do bebê tinha sido uma bênção disfarçada para Anahi. Se não tivesse ido ao tribunal
para reclamar, ainda estaria nas ruas, como prostituta, o que seria uma tragédia. Jovem, bonita e sábia, além de seus tenros anos, a
jovem podia agora ter uma vida muito melhor. Quem sabe, talvez, um guerreiro de
bom coração se apaixonasse por ela e se casassem.
Pensando
num futuro feliz para Anahí , Dulce se distraiu de seus problemas, mas apenas
por pouco tempo. Não podia banir a dolorosa noite anterior de sua
mente. As imagens a assolavam, as lembranças eróticas misturadas com um
misto de emoções em que predominavam a raiva e a tristeza.
O
período
menstrual impedia que ela e Christopher se deitassem juntos por alguns dias. Quanto
mais cedo concebesse, mais cedo poderia devolvê-lo ao seu clã e acabar com o feudo.
Quando fizessem sexo regularmente, não demoraria a engravidar,
tinha certeza. Já provara que era capaz de conceber e Christopher, ao
contrário de Derrick, era um homem cheio de paixão. Esperava estar grávida na próxima lua cheia.
O
aparecimento de Christopher no grande hall significava que em pouco tempo todos
saberiam de sua captura. Talvez até já soubessem e, embora não conhecesse o canalha,
tinha certeza de que Christopher Uckermann não permitiria que o irmão ficasse prisioneiro
indefinidamente.
Suas
tarefas a levaram à cozinha, de onde avistou Milread na horta murada.
Passando pelo portão, viu a ama trabalhando num canteiro separado
para suas ervas especiais curativas, cuidando das plantas.
Absorta
no trabalho, Milread não a ouviu entrar. Para não assustá-la, Dulce seguiu até um banco de pedra, os
sapatos macios não fazendo barulho no caminho de pedra. Sentou-se e
esperou que a velha ama percebesse sua presença.
- Por que tão triste, doçura?
- Quem disse que estou triste?
A
velha olhou-a.
- Nunca esquecerei seu rosto naquele dia, ao voltar
da feira e me mostrar o corte no seu polegar. Quando lhe perguntei o que havia
acontecido, você me contou que encontrara o menino que era seu
verdadeiro amor e que vocês haviam feito um juramento de sangue de se
casarem. Até hoje me lembro do brilho do seu olhar.
Dulce
engoliu com força, a emoção lhe causando um nó na garganta. Guardara a
lembrança daquele dia como um tesouro, mas, depois da
noite anterior, perdera-a... como perdera tantas coisas preciosas.
- Foi há muito tempo e eu não trouxe Christopher para cá por isso.
Milread
se levantou.
- Talvez tenha e talvez não tenha, mas um guerreiro
como Christopher uckermann não deixaria que alguns ferimentos o impedissem de
cumprir seu dever com uma mulher de quem gostava tanto que até queria casar com ela.
- Ele cumpriu seu dever, embora de má vontade. Mas eu era uma
menina bonita quando nos conhecemos e hoje sou uma mulher feia, alta e forte
como uma árvore.
- Ora, você é bonita como uma pintura e
cheirosa como uma flor. Quanto a ser forte, você tem todas as curvas nos
lugares certos.
Dulce
se levantou e começou a andar pela horta.
- Ele não me deseja e me culpa por
ter quebrado nosso juramento, me detesta por ter mandado sequestrá-lo. Fez todo o possível para se segurar e não me dar um bebê. Quando... terminamos, não quis olhar para mim, e
quando o fez vi apenas ódio nos olhos dele.
- Tenho certeza de que não foi ódio que viu, menina, mas
vergonha pela própria fraqueza. O orgulho de um homem é uma coisa muito frágil.
Foi
a vez de Dulce parar para pensar. Se fosse verdade, então Christopher uckermann não foi o único a acordar com o
orgulho ferido naquela manhã.
- Ele disse que, se eu continuasse o que estava
fazendo com ele, seria estupro.
- Oh, isso não é bom. Uma criança concebida num estupro
nascerá com uma mancha negra em sua alma.
Dulce
estremeceu e pensou que era uma bênção ter ficado menstruada.
Seu filho deveria ser o salvador do clã, não seu destruidor. E, no
entanto, não havia motivo para acreditar que Christopher gostaria
mais dela quando sua menstruação terminasse. Depois de
passar diversos dias acorrentado - embora com uma corrente
mais longa, o que lhe daria mais conforto -, poderia gostar ainda
menos dela.
- O que posso fazer?
- Corteje-o, minha senhora, conquiste-o com toques
gentis e mordidas e arranhões não tão gentis. Atormente-o com
carícias
ousadas até ele ficar louco e lhe implorar para parar e suplicar
para não parar ao mesmo tempo. Dê-lhe prazer assim e você
também terá prazer.
O
rosto ruborizado, Dulce desviou o olhar para Milread não suspeitar de seu segredo
vergonhoso. Na noite anterior, não tivera um orgasmo.
Concentrada em dar prazer a Christopher até ele derramar sua semente
dentro dela, esquecera-se do próprio alívio e ficara meio louca de
tanto desejo, Mas havia um segredo ainda mais sombrio, mais triste. Nunca
tivera um orgasmo, nem sabia bem como era.
Autor(a): rayzasavinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
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sasabiina Postado em 04/05/2014 - 21:10:58
Leitora nova,posta mais,to amando :)
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rayzasavinon Postado em 04/02/2014 - 12:24:46
fica triste não pq ele um dia ele vai olhar pra vc do mesmo jeito que vc olha pra ele só tem que ter paciencia :) bjs amix
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candy_brevere Postado em 01/02/2014 - 11:05:49
e esquesi de desabafa para piorara eu tenho tido sonho, sonho não pesadelo com ele e minha atual melhor amiga! que triste! mas enfim continuaaa e faz mais cap pra mim tá??? bjssssssssssssssssssss
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candy_brevere Postado em 01/02/2014 - 11:02:28
amei, amei, amei!!! um cap dedicado a mim??? ah obrigada sua lindaaaaaa!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa e como dul é fria! se eu um dis fizese tal promessa a meu amado eu nunca esqueceria! eu amo o mesmo garoto a 9 anos! eu sei é muito tempo! ele nunca olhou para mim! eu o conheci quando tinha 5 anos e me apaixonei aos seis anos agora tenho quase 15 anos e nem um garot mexeu comigo como ele mexeu! desculpa o desabafo da minha paixão mas é que eu nunca conteei para ninguém nem meu diario sabe e isso ta me deixando LOUCAAAAAAA!! ainda mais por que querem que ele já tem 19 anos agora e tem gente que quer ele casado com uma ex melhor amiga minha! to mallll!! mas enfim eu to amando a web!! continuaaaaaaaaaaaaaaa!! e obrigado pelo cap pra mim! eu ameiiiii!! e mais uma vz me desculpa pelo desabafo! bjs para vc flor!!!! e continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaa
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candy_brevere Postado em 31/01/2014 - 03:52:56
mas é claro que vai seguir adiante!! continuaaaaaaaaaaaaaa e dulce não é feia!!! bom é isso que eu acho! quem sabe o que se passava na cabeça do pesual daquela epoca??? mas enfimmmm!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa porfavorzinhoooooooooo continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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candy_brevere Postado em 31/01/2014 - 03:33:27
é a primeira web que eu to lendo e que eu tenho orgulho do ucker! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu tio amando a web bjss
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candy_brevere Postado em 30/01/2014 - 02:29:45
eu ri muitoooooooo!! ele vai morrer e q unica coisa que quer é o beijo de dul!!!!kkkkkkkkk continuaaaaaa
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candy_brevere Postado em 30/01/2014 - 02:16:53
continuaaaa!!! hojeeeee!!!!! porfavor!
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candy_brevere Postado em 29/01/2014 - 01:38:12
mas foi o ucker que matou o derrik né? eu acho que ele ta mais do que serto! dulce fez um pacto com ele, ela deu a sua palavra que se casaria com ele! e o que ela fez? se casou! e em forma de vingança ucker maou o derrik! eu também faria isso!kkkkkk quero ver quando dulce souber que foi ucker! se foi ele! foi?!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu quero mais cappppp!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa bjssss
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candy_brevere Postado em 29/01/2014 - 01:18:37
ahhhh!! mas que lindooosssss!! amei mas agora fiquei brava! a dul vai desonrar o pacto!! que triste!! :( mas enfim continuaaaaaaaaa pois a web ta otimaaaaaaa meiiiii conitnuaaaaaaaa eu ameiiiiii!! e eu ri muito quando ucker pegou dul fazendo pipi!!kkkkk continuaaaaaaa ameiii bjssss