Fanfics Brasil - 22 O Prisioneiro DyC

Fanfic: O Prisioneiro DyC | Tema: vondy


Capítulo: 22

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Ela 
o engolira, quente, molhada, apertada, o movimento de seus quadris de curvas 
suaves desafiando-o a negar o prazer. Quando finalmente se rendera, o orgasmo 
fora o mais poderoso de sua vida.


 


Os 
pensamentos eróticos que lhe tomaram a mente sem con­vite 
serviram apenas torná-lo excitado de novo, e ele rangeu os dentes, 
desta vez de raiva de si mesmo. Era um fraco no que di­zia respeito a Dulce, um 
traidor da própria honra e do próprio clã, um escravo do desejo... 
do dele e do dela. Se voltasse para tomá-lo uma segunda vez, não haveria dúvidas sobre estupro. 
Estava mais do que disposto a se entregar.


 


E, 
mesmo admitindo que tivera o mais satisfatório encontro sexual de sua 
vida, não podia deixar de sentir que perdera algu­ma 
coisa. Até agora, Dulce existira como sua menina ruiva, 
uma lembrança sem mácula. O beijo que haviam 
trocado, inex­periente e desajeitado, fora um dos momentos mais perfeitos de 
sua vida.


 


Éramos crianças, foi apenas uma 
brincadeira infantil.


 


Aquelas 
palavras doeram muito mais que o corte da adaga no dedo, do que o aperto dos 
grilhões nos pulsos. Não o seqüestrara porque o queria 
como marido ou amante. Queria apenas uma coisa dele... um bebê. Bem, ele também queria uma coisa dela e 
não 
era mais sua mão em casamento ou seu coração. Queria sua liberdade.


 


Havia 
muitas chaves penduradas no cinto que Dulce trazia em volta da cintura, e 
certamente uma delas abriria seus grilhões. Viera para a cama 
usando apenas a camisa e depois se vestira antes de deixá-lo, levando as chaves. 
Era enlouquecedor pensar que o meio para a liberdade estivera tão perto e, ao mesmo tempo, 
tão 
fora de alcance. O quei­xo duro, prometeu fazer o que fosse preciso para 
conseguir aquela chave.


 


Depois 
do sonho perturbador, Dulce mergulhou num sono cur­to, mas profundo. Acordou 
com o canto do galo no pátio e por um momento não soube onde estava, até se dar conta de que 
dormira no quarto da mãe.


 


Tonta, 
levantou-se e fez a toalete o melhor que pôde, pen­teando os cabelos 
com os dedos e vestindo a roupa do dia anterior. Ao ver o pescoço no espelho, percebeu que 
na noite anterior se esquecera de pôr a corrente com o anel do 
selo. Deixara-a na gaveta, ao lado da carta inacabada para Alfonso Uckermann. Lem­brou-se 
da advertência de Milread: O selo de um laird só está em 
seguran
ça junto a seu corpo.


 


Por 
alguns segundos, sentiu pânico, mas o controlou. O selo estava em segurança na gaveta até recuperá-lo. É verdade que deixara a 
gaveta destrancada, mas a sentinela estava de guar­da do lado de fora e Christopher 
acorrentado e provavelmente ainda dormindo.


 


Christopher. 
Seu coração apertou. Antecipara sua raiva pelo se­qüestro e os maus-tratos que 
sofrerá, mas não a amargura pelo voto 
rompido. Era evidente que a odiava. Cativo ou livre, fazer sexo com ela era a última coisa que desejava.


 


Saiu 
do quarto e dedicou-se a seus deveres, esperando esque­cer os problemas. Embora 
fosse a laird, também era a castelã e, por mais faltas que 
tivesse, nunca fora preguiçosa. Ao meio-dia, já havia cumprido todas as 
suas obrigações.


 


Sempre 
que a imagem de Christopher lhe surgia na mente, forçava-se a pensar em outros 
assuntos. Podia ser um fracasso como mulher, mas como líder estava lentamente, mas 
com segurança, assumin­do todas as funções do pai. Até o momento que Christopher 
invadiu o grande hall, o primeiro tribunal que presidira fora extremamente bem. 
No caso de Anahi, especialmente, a justiça fora feita.


 


Dulce
considerava que o roubo do bebê tinha sido uma bênção disfarçada para Anahi. Se não tivesse ido ao tribunal 
para reclamar, ainda estaria nas ruas, como prostituta, o que seria uma tragédia. Jovem, bonita e sábia, além de seus tenros anos, a 
jovem podia agora ter uma vida muito melhor. Quem sabe, talvez, um guerreiro de 
bom coração se apaixonasse por ela e se casassem.


 


Pensando 
num futuro feliz para 
Anahí , Dulce se distraiu de seus problemas, mas apenas 


por pouco tempo. Não podia banir a dolorosa noite anterior de sua 
mente. As imagens a assolavam, as lembranças eróticas misturadas com um 
misto de emoções em que predominavam a raiva e a tristeza.


 



período 
menstrual impedia que ela e Christopher se deitassem juntos por alguns dias. Quanto 
mais cedo concebesse, mais cedo poderia devolvê-lo ao seu clã e acabar com o feudo. 
Quando fizessem sexo regularmente, não demoraria a engravidar, 
tinha certeza. Já provara que era capaz de conceber e Christopher, ao 
con­trário de Derrick, era um homem cheio de paixão. Esperava es­tar grávida na próxima lua cheia.


 



aparecimento de Christopher no grande hall significava que em pouco tempo todos 
saberiam de sua captura. Talvez até já sou­bessem e, embora não conhecesse o canalha, 
tinha certeza de que Christopher Uckermann não permitiria que o irmão ficasse prisionei­ro 
indefinidamente.


 


Suas 
tarefas a levaram à cozinha, de onde avistou Milread na horta murada. 
Passando pelo portão, viu a ama trabalhando num canteiro separado 
para suas ervas especiais curativas, cuidando das plantas.


 


Absorta 
no trabalho, Milread não a ouviu entrar. Para não assustá-la, Dulce seguiu até um banco de pedra, os 
sapatos macios não fazendo barulho no caminho de pedra. Sentou-se e 
esperou que a velha ama percebesse sua presença.


 


- Por que tão triste, doçura?


 


- Quem disse que estou triste?


 



velha olhou-a.


 


- Nunca esquecerei seu rosto naquele dia, ao voltar 
da feira e me mostrar o corte no seu polegar. Quando lhe perguntei o que ha­via 
acontecido, você me contou que encontrara o menino que era seu 
verdadeiro amor e que vocês haviam feito um juramento de sangue de se 
casarem. Até hoje me lembro do brilho do seu olhar.


 


Dulce
engoliu com força, a emoção lhe causando um nó na garganta. Guardara a 
lembrança daquele dia como um tesouro, mas, depois da 
noite anterior, perdera-a... como perdera tantas coisas preciosas.


 


- Foi há muito tempo e eu não trouxe Christopher para cá por isso.


 


Milread 
se levantou.


 


- Talvez tenha e talvez não tenha, mas um guerreiro 
como Christopher uckermann não deixaria que alguns ferimentos o impedissem de 
cumprir seu dever com uma mulher de quem gostava tanto que até queria casar com ela.


 


- Ele cumpriu seu dever, embora de má vontade. Mas eu era uma 
menina bonita quando nos conhecemos e hoje sou uma mulher feia, alta e forte 
como uma árvore.


 


- Ora, você é bonita como uma pintura e 
cheirosa como uma flor. Quanto a ser forte, você tem todas as curvas nos 
lu­gares certos.


 


Dulce
se levantou e começou a andar pela horta.


 


- Ele não me deseja e me culpa por 
ter quebrado nosso ju­ramento, me detesta por ter mandado sequestrá-lo. Fez todo o possível para se segurar e não me dar um bebê. Quando... termi­namos, não quis olhar para mim, e 
quando o fez vi apenas ódio nos olhos dele.


 


- Tenho certeza de que não foi ódio que viu, menina, mas 
vergonha pela própria fraqueza. O orgulho de um homem é uma coisa muito frágil.


 


Foi 
a vez de Dulce parar para pensar. Se fosse verdade, en­tão Christopher uckermann não foi o único a acordar com o 
orgulho ferido naquela manhã.


 


- Ele disse que, se eu continuasse o que estava 
fazendo com ele, seria estupro.


 


- Oh, isso não é bom. Uma criança concebida num estupro 
nascerá com uma mancha negra em sua alma.


 


Dulce 
estremeceu e pensou que era uma bênção ter ficado menstruada. 
Seu filho deveria ser o salvador do clã, não seu destruidor. E, no 
entanto, não havia motivo para acreditar que Christopher gostaria 
mais dela quando sua menstruação terminasse. Depois de 
passar diversos dias acorrentado - embora com uma corrente 
mais longa, o que lhe daria mais conforto -, poderia gostar ainda 
menos dela.


 


- O que posso fazer?


 


- Corteje-o, minha senhora, conquiste-o com toques 
gentis e mordidas e arranhões não tão gentis. Atormente-o com 
carícias 
ousadas até ele ficar louco e lhe implorar para parar e supli­car 
para não parar ao mesmo tempo. Dê-lhe prazer assim e você 
também terá prazer.


 



rosto ruborizado, Dulce desviou o olhar para Milread não suspeitar de seu segredo 
vergonhoso. Na noite anterior, não tivera um orgasmo. 
Concentrada em dar prazer a Christopher até ele derramar sua semente 
dentro dela, esquecera-se do próprio alí­vio e ficara meio louca de 
tanto desejo, Mas havia um segredo ainda mais sombrio, mais triste. Nunca 
tivera um orgasmo, nem sabia bem como era.


 



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Autor(a): rayzasavinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • sasabiina Postado em 04/05/2014 - 21:10:58

    Leitora nova,posta mais,to amando :)

  • rayzasavinon Postado em 04/02/2014 - 12:24:46

    fica triste não pq ele um dia ele vai olhar pra vc do mesmo jeito que vc olha pra ele só tem que ter paciencia :) bjs amix

  • candy_brevere Postado em 01/02/2014 - 11:05:49

    e esquesi de desabafa para piorara eu tenho tido sonho, sonho não pesadelo com ele e minha atual melhor amiga! que triste! mas enfim continuaaa e faz mais cap pra mim tá??? bjssssssssssssssssssss

  • candy_brevere Postado em 01/02/2014 - 11:02:28

    amei, amei, amei!!! um cap dedicado a mim??? ah obrigada sua lindaaaaaa!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa e como dul é fria! se eu um dis fizese tal promessa a meu amado eu nunca esqueceria! eu amo o mesmo garoto a 9 anos! eu sei é muito tempo! ele nunca olhou para mim! eu o conheci quando tinha 5 anos e me apaixonei aos seis anos agora tenho quase 15 anos e nem um garot mexeu comigo como ele mexeu! desculpa o desabafo da minha paixão mas é que eu nunca conteei para ninguém nem meu diario sabe e isso ta me deixando LOUCAAAAAAA!! ainda mais por que querem que ele já tem 19 anos agora e tem gente que quer ele casado com uma ex melhor amiga minha! to mallll!! mas enfim eu to amando a web!! continuaaaaaaaaaaaaaaa!! e obrigado pelo cap pra mim! eu ameiiiii!! e mais uma vz me desculpa pelo desabafo! bjs para vc flor!!!! e continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaa

  • candy_brevere Postado em 31/01/2014 - 03:52:56

    mas é claro que vai seguir adiante!! continuaaaaaaaaaaaaaa e dulce não é feia!!! bom é isso que eu acho! quem sabe o que se passava na cabeça do pesual daquela epoca??? mas enfimmmm!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa porfavorzinhoooooooooo continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • candy_brevere Postado em 31/01/2014 - 03:33:27

    é a primeira web que eu to lendo e que eu tenho orgulho do ucker! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu tio amando a web bjss

  • candy_brevere Postado em 30/01/2014 - 02:29:45

    eu ri muitoooooooo!! ele vai morrer e q unica coisa que quer é o beijo de dul!!!!kkkkkkkkk continuaaaaaa

  • candy_brevere Postado em 30/01/2014 - 02:16:53

    continuaaaa!!! hojeeeee!!!!! porfavor!

  • candy_brevere Postado em 29/01/2014 - 01:38:12

    mas foi o ucker que matou o derrik né? eu acho que ele ta mais do que serto! dulce fez um pacto com ele, ela deu a sua palavra que se casaria com ele! e o que ela fez? se casou! e em forma de vingança ucker maou o derrik! eu também faria isso!kkkkkk quero ver quando dulce souber que foi ucker! se foi ele! foi?!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu quero mais cappppp!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa bjssss

  • candy_brevere Postado em 29/01/2014 - 01:18:37

    ahhhh!! mas que lindooosssss!! amei mas agora fiquei brava! a dul vai desonrar o pacto!! que triste!! :( mas enfim continuaaaaaaaaa pois a web ta otimaaaaaaa meiiiii conitnuaaaaaaaa eu ameiiiiii!! e eu ri muito quando ucker pegou dul fazendo pipi!!kkkkk continuaaaaaaa ameiii bjssss


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