Fanfics Brasil - 27 O Prisioneiro DyC

Fanfic: O Prisioneiro DyC | Tema: vondy


Capítulo: 27

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Impediu-se 
de pensar mais a respeito, lembrando-se de que Dulce savinon não era a espécie de mulher por quem 
devia sentir empatia... ou qualquer emoção. Tinha a intenção de usá-lo como um garanhão para servi-la na cama. 
Embora quisesse filhos, não os queria desse jeito.


 


Uma 
mosca entrou zunindo pela janela. Desta vez seus ins­tintos de caçador funcionaram, e o gato 
pulou da cama e correu para cima dela. A mosca desviou e mergulhou e o gato, na 
ten­tativa de pegá-la, pulou sobre a mesa onde estava o tabuleiro de 
xadrez, derrubando as peças.


 


Dulce
devia jogar xadrez, pensou Christopher. Xadrez era o jogo predileto daqueles que 
davam mais valor à inteligência e à estra­tégia do que à força física. Inteligência... estratégia. Christopher abriu um 
largo sorriso e sentiu o lábio machucado sangrar de 
novo. Mas valera a pena. Encontrara sua resposta, e estava bem diante dele o 
tempo todo. Se não conquistasse Dulce dando-lhe prazer ao corpo, 
talvez conseguisse a liberdade cortejando-lhe a mente.


 


 


 


 


 


 


 


Segunda 
semana


 


Dulce
ficou afastada de Alfonso durante toda a semana se­guinte, embora tomasse as 
providências para lhe dar confor­to. Um deles foi enviar 
o ferreiro para aumentar suas corren­tes, de modo a lhe proporcionar os meios 
de atender a suas necessidades pessoais e se mover com liberdade pelo quarto. 
Quando descobriu que sabia ler, enviou-lhe seu precioso vo­lume The 
Canterbury Tales
de Geoffrey Chaucer, para se divertir.


 


Ficou 
surpresa quando, por meio de um dos guardas, recebeu um convite de Christopher para 
visitá-lo. O pedido fez seu coração dar pulos e, para acalmá-lo, disse a si mesma que 
ele pretendia apenas pedir a liberdade. Mas sua menstruação acabara e era hora de 
tentar de novo conceber um bebê. Esperava que as me­didas 
que adotara para tornar seu cativeiro menos insuportável diminuíssem seu ressentimento.


 



convite que partira dele lhe pareceu um promissor primei­ro passo nessa direção. Quem sabe, talvez, o 
encontrasse dis­posto a se deitar com ela?


 


Encontrou-o 
sentado na beirada da cama, o volume aberto das histórias de Chaucer nas mãos grandes, as correntes 
mais longas que saíam dos grilhões em seus pulsos 
enroladas no chão, junto a seus pés. A luz do final da manhã iluminava o quarto e uma 
brisa marinha lhe arrepiava os cabelos.


 


Passou 
os olhos pelo rosto dele. Os machucados e cortes mais graves haviam sarado, 
deixando-lhe apenas finas cica­trizes e os hematomas estavam pálidos, quase invisíveis. Pela primeira vez, pôde ver bem como era belo. 
Suas feições, não mais inchadas, eram tão perfeitas que pareciam 
ter sido es­culpidas por um mestre. A covinha que lhe partia o queixo dava caráter ao rosto, e Dulce 
sentiu um desejo insano de beijá-la.


 


Algumas 
peças 
de roupa do pai haviam sido levadas para ele e, embora Christopher fosse muito mais 
alto e mais esguio que o pai, a camisa cor de açafrão, com gola e punhos bordados, 
o gibão com botões de metal e a calça justa em tecido 
castanho-claro pareciam muito bem nele.


 


Como 
se a sentisse entrar, ele ergueu os olhos, encontrando os dela, e sorriu. 
Sentindo-se feliz com o calor inesperado de suas boas-vindas, Dulce fechou a 
porta e se aproximou.


 


- Como está se sentindo neste belo 
dia, milorde? - Lembrando-se dos conselhos de Milread e Anahi, 
sua voz era suave.


 



sorriso dele aumentou, o brilho chegando-lhe aos olhos, que pareciam claros 
como cristais, sem sombras. Ele devia estar se sentindo melhor mesmo.


 


- Estou muito melhor pelo presente deste belo livro. 
Obrigado.


 


Fechou 
o livro com reverência, colocou-o sobre a mesa de cabeceira e 
levantou-se.


 


Seu 
olhar passeou pelo corpo dela numa avaliação lenta, medida, que a fez 
ruborizar. Talvez fosse apenas ilusão, mas achou ter visto um 
brilho de apreciação nos olhos dele quan­do os ergueu para seu rosto. 
Achava que estava bem, se não exatamente bonita. Anahi 
lhe penteara os cabelos num estilo simples, mas bonito, trançando-lhe os cabelos da 
frente e prendendo a fina trança em torno da testa, como 
uma coroa. Deixara o resto dos cabelos livres, os longos cachos lhe chegando 
aos quadris. Lavados naquela manhã, as mechas 
vermelho-douradas haviam secado ao sol e então escovadas até 
brilharem.


 


Anahi 
também se mostrara excelente costureira. Alterara o 
vestido de Dulce, tornando-o mais justo. O corpete acentua­va-lhe os seios, que 
geralmente ela escondia, e a linha da cintura exibia o torso esguio e as curvas 
dos quadris.


 


- E você, milady, como está? - Os olhos intensos lhe dis­seram 
que a achavam realmente bonita.


 


- Estou bem, obrigada. - Inquieta, evitou olhar 
nos olhos dele e mexeu na corrente de ouro no pescoço. Sem querer que a visse, 
esperara que ele dormisse e a recuperara, junto com o anel. Era bom tê-lo de volta.


 


Um 
silêncio 
vazio se instalou. Nervosa, interrompeu-o:


 


- Se soubesse que podia ler, teria mandado o livro 
antes.


 


Ele 
deu um passo em direção a ela, as correntes batendo no chão de pedra. Um rápido olhar pelos quatro 
cantos do quarto lhe mostrou que ele não perdera tempo em usar a 
nova liber­dade... a bacia com água e sabão sobre o lavatório, a escova de prata na 
penteadeira com fios de cabelos loiros misturados aos fios vermelhos. A visão lhe causou um estranho 
aperto na garganta.


 


- Há muita coisa que ainda 
precisa descobrir sobre mim. Não sou um selvagem como você parece pensar.


 


Sangue 
de Deus, ao lhe fazer um elogio, parecia que o ofen­dera... de novo.


 


- Não pensei que você fosse... oh, esqueça. Gosta?


 


- Milady?


 


- Do livro.


 


Não se lembrava de ter tanta 
dificuldade de se comunicar com Derrick, mas recordou que, além de seu marido, haviam 
sido criados juntos como irmãos. Ele nunca a fizera 
perder a fala, ou o fôlego ou lhe fizera os joelhos parecerem feitos de 
algodão. Mas um olhar de Christopher uckermann era suficiente 
para fazê-la sentir todas essas coisas.


 


- Muito, é divertido.


 


Dulce 
tivera uma reação semelhante quando lera o livro pela primeira 
vez. Mais velha, se não mais sábia, porém certa­mente mais 
desiludida, ela não se sentia mais disposta a rir.


 


Seus 
olhos caíram no tabuleiro de xadrez do pai. Embora sou­besse 
que não jogaria de novo tão cedo, não conseguira guardar o 
jogo. Um olhar rápido lhe mostrou que as peças haviam sido movidas dos 
dois lados do tabuleiro. Aproximou-se da mesa.


 


- Você é cheio de surpresas, 
Christopher uckermann. Não só lê como também joga xadrez... embora 
contra si mesmo, o que é um de­safio e tanto.


 



barulho das correntes mostrou que ele a seguira.


 


- Sim, é, mas há algumas... diversões que exigem um par­ceiro 
para serem realmente satisfatórias, mesmo se o parceiro é 
um oponente.


 



cabeça de Dulce se ergueu rapidamente do tabuleiro que 
fingia estar estudando. Era evidente, pela expressão dele, que não estava falando de 
xadrez. Seu coração deu um pulo e o calor lhe tomou o baixo-ventre. 
O lugar sensível entre suas coxas ficou apertado e úmido.


 


- Você joga?


 


- Sim, meu pai me ensinou. Passamos muitas noites 
de in­verno nesse quarto até tarde, com as cabeças curvadas sobre o 
tabuleiro.


 


Aquelas 
noites longas eram mais dedicadas à preparação de Dulce como a futura laird do que ao xadrez. 
Como a savinon, seu dever era manter a divisa do clã e "segurar 
firme"... seus princípios, mesmo quando os outros os abandonavam, fazer 
a coisa certa e não a coisa fácil, ter sempre em mente 
que sua obrigação para com o clã vinha em primeiro lugar e 
seus desejos pessoais no último.


 


Isso 
significava esquecer sua adorável lembrança daquele dia na feira e 
se casar com Derrick, seu primo pelo lado da família da mãe, os McBride. Com a morte 
de Beatrice, um casamen­to entre os membros da geração seguinte era necessário para manter o vínculo de sangue com um clã maior, mais poderoso. 
Olhos claros como o cristal, uma boca ágil com lábios que pe­diam beijos e 
cachos negros como as asas de um corvo, que se curvavam sobre o colarinho, eram 
uma bela lembrança, mas o casamento de uma laird precisava 
ser tão cuidadosamente, tão estrategicamente 
decidido como um jogo de xadrez.


 


 


comentem bjx da Ray!!


 



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Autor(a): rayzasavinon

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  - Você joga bem?   - Sim, jogo, ganhei do meu pai algumas vezes, mas apenas no fim da vida dele.   - Dizem que sou um bom jogador. Acha que pode me ven­cer? - Seu sorriso meio torto era acompanhado por um olhar malicioso.   Ela sentiu a boca ficar seca e forçou a atenção de volta ao tabuleiro. & ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • sasabiina Postado em 04/05/2014 - 21:10:58

    Leitora nova,posta mais,to amando :)

  • rayzasavinon Postado em 04/02/2014 - 12:24:46

    fica triste não pq ele um dia ele vai olhar pra vc do mesmo jeito que vc olha pra ele só tem que ter paciencia :) bjs amix

  • candy_brevere Postado em 01/02/2014 - 11:05:49

    e esquesi de desabafa para piorara eu tenho tido sonho, sonho não pesadelo com ele e minha atual melhor amiga! que triste! mas enfim continuaaa e faz mais cap pra mim tá??? bjssssssssssssssssssss

  • candy_brevere Postado em 01/02/2014 - 11:02:28

    amei, amei, amei!!! um cap dedicado a mim??? ah obrigada sua lindaaaaaa!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa e como dul é fria! se eu um dis fizese tal promessa a meu amado eu nunca esqueceria! eu amo o mesmo garoto a 9 anos! eu sei é muito tempo! ele nunca olhou para mim! eu o conheci quando tinha 5 anos e me apaixonei aos seis anos agora tenho quase 15 anos e nem um garot mexeu comigo como ele mexeu! desculpa o desabafo da minha paixão mas é que eu nunca conteei para ninguém nem meu diario sabe e isso ta me deixando LOUCAAAAAAA!! ainda mais por que querem que ele já tem 19 anos agora e tem gente que quer ele casado com uma ex melhor amiga minha! to mallll!! mas enfim eu to amando a web!! continuaaaaaaaaaaaaaaa!! e obrigado pelo cap pra mim! eu ameiiiii!! e mais uma vz me desculpa pelo desabafo! bjs para vc flor!!!! e continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaa

  • candy_brevere Postado em 31/01/2014 - 03:52:56

    mas é claro que vai seguir adiante!! continuaaaaaaaaaaaaaa e dulce não é feia!!! bom é isso que eu acho! quem sabe o que se passava na cabeça do pesual daquela epoca??? mas enfimmmm!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa porfavorzinhoooooooooo continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • candy_brevere Postado em 31/01/2014 - 03:33:27

    é a primeira web que eu to lendo e que eu tenho orgulho do ucker! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu tio amando a web bjss

  • candy_brevere Postado em 30/01/2014 - 02:29:45

    eu ri muitoooooooo!! ele vai morrer e q unica coisa que quer é o beijo de dul!!!!kkkkkkkkk continuaaaaaa

  • candy_brevere Postado em 30/01/2014 - 02:16:53

    continuaaaa!!! hojeeeee!!!!! porfavor!

  • candy_brevere Postado em 29/01/2014 - 01:38:12

    mas foi o ucker que matou o derrik né? eu acho que ele ta mais do que serto! dulce fez um pacto com ele, ela deu a sua palavra que se casaria com ele! e o que ela fez? se casou! e em forma de vingança ucker maou o derrik! eu também faria isso!kkkkkk quero ver quando dulce souber que foi ucker! se foi ele! foi?!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu quero mais cappppp!!! continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa bjssss

  • candy_brevere Postado em 29/01/2014 - 01:18:37

    ahhhh!! mas que lindooosssss!! amei mas agora fiquei brava! a dul vai desonrar o pacto!! que triste!! :( mas enfim continuaaaaaaaaa pois a web ta otimaaaaaaa meiiiii conitnuaaaaaaaa eu ameiiiiii!! e eu ri muito quando ucker pegou dul fazendo pipi!!kkkkk continuaaaaaaa ameiii bjssss


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